quarta-feira, 30 de março de 2011

O DIFICIL CAMINHO DAS DROGAS

AS DROGAS E SUAS IMPLICAÇÕES ESPIRITUAIS

Eu tenho em mente que muitos que precisam de ajuda nesse momento está lendo esse texto conclusivo,uma luz no fundo do tunel.
Amigo(a) eu sinto que você sabe verdade, e se precisar de ajuda ore a DEUS PAI,AO MESTRE JESUS,O SEU ANJO E MENTOR que te escuta,fale com eles de sua aflição e o quanto precisa de forças,para sair desse emaranhado,eu tenho certeza que aqui já está começando a tua transformação.
Não fique triste pensando que não tem jeito tem sim,mude de sintonia,eleve seu padrão vibratório é nesse momento que eu estou vibrando em seu favor. TEM UM LIVRO MUITO BOM DE fácil leitura O TITULO É:

"O Difícil Caminho das Drogas",

EU LI E GOSTEI MUITO POIS TEM UMA LEITURA FÁCIL,MODERNA.

a autora também escreveu outro livro muito lindo que se chama "violetas na janela" .pode baixar qualquer livro dessa autora de graça aqui nesse site que permite a visualização,boa leitura.

Rosângela - O Dificil Caminho das Drogas.doc - 4shared.com - compartilhamento de documentos - baixar - <a href="http://www.4shared.com/document/VpuNnDgt/Rosngela_-_O_Dificil_Caminho_d.html" target="_blank">Rosângela - O Dificil Caminho das Drogas.doc</a>









VAMOS ENTENDER MELHOR PARA MELHORAR?


Um dos problemas mais graves da sociedade humana, na atualidade, é o consumo indiscriminado, e cada vez mais crescente, das drogas, por parte não só dos adultos, mas também dos jovens e, lamentavelmente, até das crianças, principalmente nos centros urbanos das grandes cidades.
A situação é tão preocupante, que cientistas de várias partes do Planeta, reunidos, chegaram à seguinte conclusão: "Os viciados em drogas de hoje podem não só estar pondo em risco seu próprio corpo e sua mente, mas fazendo uma espécie de roleta genética, ao projetar sombras sobre os seus filhos e netos ainda não nascidos."
Diante de tal flagelo e de suas terríveis conseqüências, não poderia o Espiritismo, Doutrina comprometida com o crescimento integral da criatura humana na sua dimensão espírito-matéria, deixar de se associar àqueles segmentos da sociedade que trabalham pela preservação da vida e dos seus ideais superiores, em seus esforços de erradicação de tão terrível ameaça.
O efeito destruidor das drogas é tão intenso que extrapola os limites do organismo físico da criatura humana, alcançando e comprometendo, substancialmente, o equilíbrio e a própria saúde do seu corpo perispiritual. Tal situação, somada àquelas de natureza fisiológica, psíquica e espiritual, principalmente as relacionadas com as vinculações a entidades desencarnadas em desalinho, respondem, indubitavelmente, pelos sofrimentos, enfermidades e desajustes emocionais e sociais a que vemos submetidos os viciados em drogas.
Em instantes tão preocupantes da caminhada evolutiva do ser humano em nosso planeta, cabe a nós, espíritas, não só difundir as informações antidrogas que nos chegam do plano espiritual benfeitor que nos assiste, mas, acima de tudo, atender aos apelos velados que esses amigos espirituais nos enviam, com seus informes e relatos contrários ao uso indiscriminado das drogas, no sentido de envidarmos esforços mais concentrados e específicos no combate às drogas, quer no seu aspecto preventivo, quer no de assistência aos já atingidos pelo mal.

A Ação dos Espíritos Inferiores Junto ao Viciado

Esta ação pode ser percebida através das alterações no comportamento do viciado, dos danos adicionais ao seu organismo perispiritual, já tão agredido pelas drogas, e das conseqüências futuras e penosas que experimentará quando estiver na condição de espírito desencarnado, vinculado a regiões espirituais inferiores.
Sabemos que, após a desencarnação, o Espírito guarda, por certo tempo, que pode ser longo ou curto, seus condicionamentos, tendências e vícios de encarnado. O Espírito de um viciado em drogas, por exemplo, em face do estado de dependência a que ainda se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga. Somente a forma de satisfazer seu desejo é que varia, já que a condição de desencarnado não lhe permite proceder como quando na carne. Como Espírito precisará vincular-se à mente de um viciado, de início, para transmitir-lhe seus anseios de consumo da droga, posteriormente, para saciar sua necessidade, valendo-se para tal do recurso da vampirização das emanações tóxicas impregnadas no perispírito do viciado, ou da inalação dessas mesmas emanações quando a droga estiver sendo consumida.
"O Espírito de um viciado em drogas, em face do estado de dependência a que se acha submetido, no outro lado da vida, sente o desejo e a necessidade de consumir a droga."
Essa sobrecarga mental, indevida, afeta tão seriamente o cérebro, a ponto de ter suas funções alteradas, com conseqüente queda no rendimento físico, intelectual e emocional do viciado. Segundo Emmanuel, "o viciado, ao alimentar o vício dessas entidades que a ele se apegam, para usufruir das mesmas inalações inebriantes, através de um processo de simbiose em níveis vibratórios, coleta em seu prejuízo as impregnações fluídicas maléficas daquelas, tornando-se enfermiço, triste, grosseiro, infeliz, preso à vontade de entidades inferiores, sem o domínio da consciência dos seus verdadeiros desejos".


NOSSO CORPO,NOSSO TEMPLO


Em muito maior escala. O corpo humano é um maravilhoso empréstimo da Vida, para a vida. Qualquer excesso, qualquer abuso, qualquer uso indevido, repercutirá na consciência, alertando quanto aos prejuízos. Isso é válido para qualquer desregramento. Tudo o que contraria o equilíbrio somático desajusta a harmonia do trinômio: corpo/perispírito/espírito. Tais desajustes começam por provocar doenças no corpo físico e terminam por carrear inenarráveis tormentos espirituais.

Alerta-nos o Espírito André Luiz, em "Evolução em dois mundos", Ed.FEB, Cap. XX - "Invasão Microbiana" que "as depressões criadas em nós por nós mesmos... plasmam nos tecidos fisiopsicossomáticos que nos constituem o veículo de expressão, determinados campos de rutura na harmonia celular... as consequentes tumorações invasoras (mutação de células sãs), no início, obedeceram a determinada distonia, originária da mente... ".
Diz mais aquele bondoso Mentor: que nossos desequilíbrios mentais causam rupturas nos pontos de interação entre o perispírito e o corpo físico, ensejando assalto microbiano consentâneo com nossos débitos de vidas passadas...
O homem encarnado possui, excedente da sua silhueta física, enfeixando sua aura astral, um campo espiritual de defesa, "qual túnica eletromagnética, a aura humana, à maneira de campo ovóide, plasmando telas vivas, qual couraça vibratória, espécie de carapaça fluídica". São informações do Espírito André Luiz, em "Missionários da Luz", CapXVII, p.129 e 130.

Vemos na revista REFORMADOR de Outubro/97 um bem fundamentado artigo doutrinário ("Responsabilidade no fumar"), onde o autor, Geraldo Goulart, expõe valiosas informações sobre essa tela que, uma vez rompida (com "buracos", causados por vícios), o mecanismo natural de proteção do ser humano não mais impede o trânsito de energias bastardas entre os centros de força que alimentam o espírito e o perispírito. Aí, sobrevêm as provações obrigatórias...

Sabemos nós, espíritas, que tais energias bastardas formam clima astral negativo, advindo e formado pelos miasmas produzidos pelos bilhões de pensamentos — majoritariamente infelizes — que, no rastro dos vícios, em estado permanente entrecortam a psicosfera terrestre. Infrações violentas, tais como os tóxicos, rompem essa "carapaça fluídica" do homem e as consequências são a devastação da saúde física e até a morte, às vezes precedidas da loucura. Depois... os tormentos espirituais.



TOXICÔMANO: A VIDA DE UM DESENCARNADO

 


Ao desencarnar, o perispírito mantém integralmente as mesmas sensações experimentadas na jornada terrena. Encontra no mundo espiritual inúmeros espíritos, similares, em tendências, gostos, graus de evolução. Com eles conviverá, pela sintonia e atração vibratórias. O toxicômano, em particular, conviverá com desencarnados viciados. Verá que seu perispírito (matriz do seu corpo físico), está depauperado, destrambelhado, cheirando mal, repleto de náuseas e mazelas - frio, fome, dor...

DROGAS NO PERISPÍRITO
Com a palavra, Luiz Sérgio - Espírito:
• "Às vezes, os órgãos genitais se deformam e em seu lugar formam-se enormes feridas que corroem" ("Mãos Estendidas" - p. 96/1ª Ed.);
• "Às vezes, o perispírito se atrofia e regride a embrião ("Ninguém Está Sozinho" - p. 154/3ª Ed.);
• "A agulha da fatídica picada permanece irremovível, na veia do desencarnado" ("Os Miosótis Voltam a Florir" -39/3ª Ed.);
• "O Vale dos Picos: um local sombrio e terrível onde agrupam-se os toxicômanos desencarnados empedernidos (ainda sem assistência). O "Vale" é comandado por uma entidade perversa, de grande poder sobre a mente de toxicômanos, encarnados e desencarnados" ("Na Esperança De Uma Nova Vida" - p. 62/2ª Ed.);




• "A overdose provoca a desencarnação e é comparável a uma queda do décimo sexto andar de um edifício. O cordão fluídico que liga o perispírito ao corpo é estraçalhado portanto, se o corpo físico sofre violência, mais ainda o perispírito" ("Consciência" - p. 103/1ª Ed.).
O Espírito LUIZ SÉRGIO, nas obras acima transmitidas pela mediunidade psicográfica, descreve, com detalhes, inumerou outros casos de espíritos toxicômanos atormentados. A linguagem é simples e oferta conhecimentos do mundo espiritual. Para os interessados em ampliar reflexões sobre o panorama espiritual dos toxicômanos recomendamos sua leitura, e que esse abnegado Espírito aprofundou estudos a respeito, sendo sua obra a que mais se detém sobre o tema, dentro do atual panorama da literatura espírita — mediúnica ou não.
POR QUANTO TEMPO O TOXICÔMANO DESENCARNADO FICA SOFRENDO?
Durante o tempo em que permanecer empedernido no vício. Contudo, conforme já dissemos, ao menor sinal de arrependimento sincero, ao primeiro pensamento de prece a Deus, significando o desejo de se corrigir, recomeçar um novo caminho e uma nova vida de reto proceder, a ajuda divina se apresentará de imediato, na forma de espíritos dedicados às tarefas socorristas. Não apenas aos toxicômanos é dado tal auxílio: a todos aqueles que em débito com a consciência manifestarem sincero arrependimento e enérgica vontade de auto-reformar-se será dada igual ajuda divina. No ato!
Com claridade solar, em todo o Capítulo "Duração das penas futuras", do "O Livro dos Espíritos", o Espírito São Luís oferta-nos pérolas de esperança, adubando-nos a Fé. Vejamos suas consoladoras respostas:
"Pergunta: 1004 - Em que se baseia a duração dos sofrimentos do culpado?
Resposta: No tempo necessário a que se melhore. Sendo o estado de sofrimento ou de felicidade proporcionado ao grau de purificação do Espírito, a duração e a natureza de seus sofrimentos dependem do tempo que ele gaste em melhorar-se. À medida que progride e que os sentimentos se lhe depuram, seus sofrimentos diminuem e mudam de natureza.

Pergunta: 1006 - Poderão durar eternamente os sofrimentos do Espírito?
Resposta:... Deus não criou seres tendo por destino permanecerem votados perpetuamente ao mal. ... Cedo ou tarde o Espírito tem vontade de se tornar feliz.
Pergunta: 1008 - Depende sempre da vontade do Espírito a duração das penas?
Resposta: Sim, ao Espírito podem ser impostas penas por determinado tempo; mas, Deus, que só quer o bem de suas criaturas, acolhe sempre o arrependimento e infrutífero jamais fica o desejo que o Espírito manifeste de se melhorar".


O QUE LEVA UM ESPÍRITO DESENCARNADO TOXICÔMANO A O ARREPENDIMENTO?

A dor, mestra maior e último recurso natural para reconduzir o homem ao caminho do Bem. O viciado, ao desencarnar, percebendo que agora tudo está mais difícil, pois além de não poder satisfazer a ânsia da droga, ainda está doente, fraco, faminto etc., mais do que nunca, desejará as drogas.
•E ai?
• Onde buscá-las?
• Como consegui-las?

Carente, e sem nenhuma proteção, ficará a mercê de legiões de malfeitores espirituais. Será sim, admitido nessas legiões, mas como elemento escravizado, desprezível, inferior... Aprenderá, rápido, que só no plano material poderá dar vazão ao vicio. Qual vampiro, poucas vezes sozinho - quase sempre em bandos - acorrerá aos locais de frequência dos toxicômanos encarnados (às vezes até mesmo em seus lares), aderindo-se a eles, mente a mente, induzindo-os ao consumo das drogas, ou assediando criaturas invigilantes, ainda não viciadas, para que o façam. Sem nenhuma reserva moral, em troca de alguma satisfação do vício, será submetido a uma série de perversidades.

Com o tempo, poderá, pelo livre-arbítrio, tomar duas atitudes:
1ª - arrepender-se do mal praticado, do desrespeito às leis naturais, almejando melhorar de vida. O nível de sinceridade desse arrependimento determinará a ajuda celestial que virá em seu socorro;
2ª - revoltar-se ainda mais e tornar-se desejoso de vingança contra seus algozes. O desejo de vingança lhe dará forças para desencadear uma fieira de maldades.

Seu poder, ampliado, atingirá um ponto em que a Justiça Divina considera como saturação, dando um basta: compulsoriamente retornará à carne. Só que em tristes condições... Nem poderia ser diferente! A dor física e moral, num corpo deformado e sem defesas orgânicas, será constante na sua vida, como inigualável recurso educador.

COMPULSORIEDADE COMO RECURSO EDUCADOR MORAL

A compulsoriedade das infelicidades terrenas, atingindo inexoravelmente pessoas, famílias, grupos sociais, ou mesmo cidades, e até países, quase sempre põe à prova a confiança do homem no Criador, que só quer o bem dos Seus filhos. Particularmente, quando inevitáveis mazelas se apresentam no corpo físico, em multiplicados casos já a partir do nascimento do ser, fica difícil, senão impossível, a aceitação disso como sendo um benefício, não só para o atingido, como também para os demais integrantes do seu circuito existencial.
Mas é exatamente isso é o que é: uma bênção! Difícil de acreditar ou compreender, mas verdadeiro! Somente as luzes espirituais dos ensinamentos evangélicos, energizadas pelo Evangelho de Jesus e com o foco dirigido à razão, poderiam mesmo trazer-nos tão intricados acontecimentos que se repetem na humanidade.
— Reencarnação... reencarnação: quando será que os homens, todos, vão compreender que és mensageira da Justiça Divina?
— Espiritismo, Espiritismo: Ciência, Religião e Filosofia profunda, por isso mesmo de singular simplicidade, ofertando esperanças em taças cheias da "água viva" aos sedentos de justiça — aqueles que se sentem vitimados pelo "destino cruel". Sim: derramando lógica, bom senso, e mais que tudo entendimento, vêm Espíritos prepostos de Jesus dizer aos que sofrem:
a.) Emmanuel, à questão n° 336 de "O Consolador", registra que é ato de misericórdia divina a oportunidade de resgatar culpa, pelo que o culpado arrependido terá mesmo que passar por determinadas provas;
b.) André Luiz, no Cap. 19 de "Missionários da Luz", informa que após ser atendido por dez vezes, determinado paciente, colérico e invigilante, ficaria entregue a si mesmo, aguardando que a dor o instruísse e o ajudasse a transformar-se para o bem;
c.) André Luiz, ainda, no Cap. 17 "Forças Viciadas" de "Nos Domínios da Mediunidade", transcreve ensinamentos do Mentor Áulus, segundo os quais há dolorosas reencarnações, de viciados, a bordo de corpos apresentando o mongolismo, a hidrocefalia, a paralisia, a cegueira, a epilepsia secundária, o idiotismo, o aleijão de nascença e muitos outros recursos, angustiosos embora, mas necessários, que funcionam, já a partir do berço, em benefício de mentes em desequilíbrio, através dessas provações obrigatórias...
d.) Manoel P.de Miranda, no Cap. 12 de "Nos Bastidores da Obsessão", contempla nosso entendimento de como nesses terríveis sofrimentos há a Bondade Divina: esclarece que há casos em que a enfermidade e a dor são medidas que impedem danos maiores na evolução moral do devedor; e é por amor que determinados pacientes da alma ficam impossibilitados de caírem em danos mais graves, e nesse caso, a doença, o agravamento da saúde e a prisão ao leito ser-lhes-á melhora das suas aquisições... tamanha é a rebeldia de determinados pacientes que para eles o melhor remédio para sua saúde será a continuação do sofrimento em que se encontram...

e.) O Espírito identificado como Irmão João, no Cap. Ill da 2ª Parte de "Memórias de Um Suicida", é enfático quando leciona que a reencarnacão punitiva é por vezes imposta a determinados suicidas, como tratamento médico hospitalar, numa espécie de tratamento que a urgência e a gravidade do delito impõem ao enfermo... acrescenta que embora dolorosa aos Espíritos atendentes, somente tal providência proporcionará convalescença àqueles pacientes...

De nossa parte, pobremente, comparamos figurativamente a compulsoriedade divina impondo expiações e resgates qual rede providencial que impede a queda de alguém em queda livre rumo a um abismo infinito: estancando a queda, cessa o mergulho infeliz e o freio abrupto causará mesmo "luxações aqui", "distensões ali", "eventuais pequenas fraturas acolá", mas o mergulhador estará a salvo, após períodos de atendimento hospitalar. Os sofrimentos, no citado período serão de inigualável valor para reflexões.

E como a inteligência é patrimônio intocável, logo o paciente decidirá que não deve retornar àquele mergulho...

 
VAMPIRISMO: COMO O VICIADO-ESPÍRITO ACHA VICIADO-ENCARNADO ?

Altamente esclarecedor é o capítulo "Vampirismo do livro "Missionários da Luz", ditado pelo Espírito ANDF LUIZ, psicografia do médium Chico Xavier - edição da FEB (Federação Espírita Brasileira, 1945). Diz, em síntese: "A cólera, o ódio, os desvarios do sexo e os vicios oferecem campo a perigosos germes psíquicos na esfera da alma. Paralelamente aos micróbios alojados no corpo físico há bacilos de natureza psíquica, quais larvas portadoras de vigoroso magnetismo animal. Essas larvas constituem alimento habitual dos espíritos desencarnados e fixados nas sensações animalizadas.
CRIANÇAS FUMANDO CRACK
A indiferença à Lei Divina determina sintonia entre encarnado e desencarnado viciados, este agarrando-se àquele, sugando a grande energia magnética da infeliz fauna microbiana mental que hospeda, em processo semelhante às ervas daninhas nos galhos das árvores sugando-lhes substancia vital". Os vapores sutis das drogas, ao se volatizarem são facilmente detectados pelos espíritos-viciados, os quais sorvem esses vapores, deles se apropriando e incentivar o encarnado a consumir mais e mais...

LUIZ SÉRGIO, já citado, em "Consciência", conjetura que o toxicômano encarnado sustenta o vício próprio e de mais ou menos dez outros viciados desencarnados! Fácil entender porque o viciado-encarnado cada vez quer mais. O fato mais grave do vampirismo é que larvas psíquicas, consignadas por ANDRÉ LUIZ, são contagiantes: havendo campo próprio, transferem-se para novos hospedeiros, onde proliferarão. A esse infeliz processo o Espiritismo denomina
obsessão(*).

(*) Obsessão é a insistência de um Espírito mau ou ignorante sobre determinada pessoa,agindo seguida e constantemente, transmitindo-lhe idéias negativas, estimulando vícios,perseguindo-a, sugando-lhe as energias e roubando-lhe sensações.

COMO SE INSTALA A OBSESSÃO?
O Espírito obsessor, conhecendo as fraquezas morais do enfermo, vai aos poucos obtendo acesso à sua área mental, chegando em alguns casos a dominá-lo. Se a obsessão se intensificar, e não for tratada espiritualmente em tempo hábil, ocorrerá um aumento de afinidade fluídica entre obsessor e obsedado, o que poderá acarretar no agravamento da enfermidade.


Livro dos Espíritos:

780. O progresso moral acompanha sempre o progresso intelectual?
“Decorre deste, mas nem sempre o segue imediatamente.”
a) - Como pode o progresso intelectual engendrar o progresso moral?
“Fazendo compreensíveis o bem e o mal. O homem, desde então, pode escolher. O desenvolvimento do livre-arbítrio acompanha o da inteligência e aumenta a responsabilidade dos atos.”
b) - Como é, nesse caso, que, muitas vezes, sucede serem os povos mais instruídos os mais pervertidos também?
“O progresso completo constitui o objetivo. Os povos, porém, como os indivíduos, só passo a passo o atingem. Enquanto não se lhes haja desenvolvido o senso moral, pode mesmo acontecer que se sirvam da inteligência para a prática do mal. O moral e a inteligência são duas forças que só com o tempo chegam a equilibrar-se.” (365-751)
365 – Por que é que alguns homens, muito inteligentes, o que indica que neles estão encarnados Espíritos superiores, são ao mesmo tempo profundamente viciosos? -- É que os Espíritos encarnados ainda não são bastante puros nesses homens, e por isso cedem às influências de outros Espíritos, mais imperfeitos. O Espírito progride numa marcha ascendente insensível, mas o progresso não se efetua simultaneamente em todos os sentidos. Num período ele pode avançar em ciência; noutro, em moralidade
751. Como se explica que entre alguns povos, já adiantados sob o ponto de vista intelectual, o infanticídio seja um costume e esteja consagrado pela legislação?
“O desenvolvimento intelectual não implica a necessidade do bem. Um Espírito, superior em inteligência, pode ser mau. Isso se dá com aquele que muito tem vivido sem se melhorar: apenas sabe.”

Contudo, e infelizmente, nós, criaturas ainda arraigadas ao egoísmo e ao orgulho, preocupamo-nos, o mais das vezes, em adquirir cultura, esquecendo que os conhecimentos envernizam o espírito mas só a prática das virtudes ilumina a alma. Preocupamo-nos muito conosco mesmos e com isso, do confronto no Bem, entre o saber e o fazer, o primeiro sobressai, gerando oportunidades perdidas e defesas morais desguarnecidas.
Surgem as enfermidades do corpo e da alma... Assim, culto e imprevidente, o homem colérico, vingativo, egoísta, orgulhoso, imoral, viciado etc. atrairá espíritos afins, em aflitivo processo de obsessão, funcionando tal conjunção em todos os sentidos, isto é:
• de desencarnado para encarnado;
• de encarnado para desencarnado ;
• de desencarnado para desencarnado;
• de encarnado para encarnado.
Ainda como processo obsessivo, temos a auto-obsessão: por exemplo, as criações mentais dos hipocondríacos.

Por tudo isso, podemos afirmar que ninguém está só, no Bem ou no Mal:
as leis da atração e de sintonia funcionam invariavelmente em ambas as situações, independentemente dos agentes ou pacientes estarem no plano material ou no plano espiritual. Os toxicômanos, em particular, geralmente desconhecem tais mecanismos espirituais. Informá-los a respeito é tarefa primeira e prioritária para a sua recuperação.


COMO LIBERTAR-SE DE UMA OBSESSÃO?

O obsidiado, acima de médium de energias perturbadas, é quase sempre um enfermo, acompanhado de uma legião de doentes invisíveis ao olhar humano.
O toxicômano raramente poderá ser excluído dessa categoria. Por isto mesmo, constitui, em todas as circunstâncias, um caso especial, exigindo muita atenção, prudência e carinho. No aspecto físico, indispensável tratamento médico.
No aspecto espiritual, o auxílio terá que alcançar não só o viciado como também o(s) obsessor(es), já que são todos almas extremamente ligadas nas perturbações que lhes são peculiares. Tarefa própria dos espíritas será despertar o encarnado para a realidade, mostrando-lhe que sem vontade firme para a auto-educação, para a disciplina de si mesmo, é quase certo que sua condição dolorosa se prolongará além da morte.
Se esse homem permanecer indiferente após conhecer que está cercado de inimigos que ele mesmo criou, os quais lhe espreitam os menores gestos, tomados de sinistros propósitos... se não desperta para as realidades da situação, empunhando as armas da resistência e valendo-se do auxílio exterior que lhe é prestado por amigos, infelizmente permanecerá esmagado. Somente ao término da sua cegueira se beneficiará dos atuais esclarecimentos.








Best-Seller na Literatura Espírita

Revista Espiritismo & Ciência

A escritora e médium Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho vem se destacando no meio literário espírita com a publicação de histórias que têm comovido centenas de milhares de pessoas, consolidando sua fé no mundo espiritual e encaminhando-as para uma compreensão mais aprofundada do assunto.
Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho refere-se aos relatos que recebe por meio de psicografia como se fossem seus filhos. Natural de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, Vera Lúcia já é um nome de destaque na literatura espírita, especialmente com Violetas na Janela, best-seller que já ultrapassou a marca dos 900 mil exemplares vendidos.
O livro é uma novela assinada por Patrícia, um dos espíritos que entram em contato com Vera Lúcia, e foi adaptado para o teatro em peça montada por Ana Rosa em 1997, que desde então vem fazendo sucesso em todo o Brasil.
Ana Rosa disse que tinha de fazer a peça, uma vez que tinha muito a ver com uma perda pessoal, sua filha Ana Luísa, que morreu atropelada aos dezenove anos. Ela, seu marido e sua filha Beatriz ganharam, no mesmo mês, exemplares do livro de presente. A “coincidência” deu ainda mais impulso à sua intenção.
O sucesso das dezenas de livros que já publicou pela Petit Editora, explica Vera, deve-se aos Amigos Espirituais, especialmente o espírito Antonio Carlos, que foi quem lhe deu muitas orientações e amparo quando ela se iniciou na psicografia. Ela diz que ele está sempre presente, em todos os lugares aonde ela vá e que têm relação com os livros, inclusive nas sessões de autógrafos. O espírito Rosângela, responsável pelo livro O Difícil Caminho das Drogas, um dos mais recentes da autora, também tem estado presente. O mesmo não ocorre com Patrícia, que não tem vindo muito à terra uma vez que está trabalhando no plano espiritual.
Tanto Patrícia quanto Rosângela são responsáveis por uma maior aproximação com os jovens e o interesse deles pelos temas apresentados nos livros. Rosângela desencarnou quando iria completar catorze anos e foi socorrida logo após a morte de seu corpo físico. Vera Lúcia acredita que os jovens podem ter se interessado muito por seus relatos porque Rosângela usa a linguagem deles, entende seu mundo e suas dificuldades melhor do que ninguém. Assim, ela trata de temas polêmicos ligados aos jovens e adolescentes – assuntos que também devem ser lidos e conhecidos pelos pais, porque é uma forma de se conhecer melhor os jovens e entender seu mundo e suas dificuldades.
A médium diz que cada espírito tem seu próprio modo de trabalhar, e ela precisa se adaptar a cada um. Antônio Carlos, por exemplo, escreve em capítulos, escrevendo cada um no rascunho e reescrevendo-o duas vezes, para então passar a limpo, embora conte à Vera a história inteira. Já Rosângela escreve o livro inteiro no rascunho e volta a fazê-lo até que fique bom.
Em O Difícil Caminho das Drogas, o espírito Rosângela apresenta uma visão triste, porém objetiva, do que ocorre com os usuários de drogas ao chegarem ao mundo espiritual, dos problemas que enfrentam à possibilidade de reabilitação mediante tratamentos especiais. Além de mostrar de forma nítida os efeitos negativos já bastante conhecidos das drogas no corpo físico, ela também se estende sobre os problemas causados no espírito, algo a que poucos têm dado atenção.

Desde quando você é espírita?
Sempre admirei a doutrina espírita por sua coerência, me dando explicações raciocinadas. Me tornei espírita praticante em 1977, e desde então tenho estudado sempre e tentado pôr em prática o que aprendo nas tarefas do dia-a-dia.
Como começaram a ocorrer as psicografias? Quando você percebeu sua mediunidade e como ela foi desenvolvida?
Quando passei a freqüentar o centro espírita, Antônio Carlos se apresentou e me convidou a fazermos juntos uma tarefa com a literatura espírita. Começamos com um treino que durou nove anos, com horário marcado. Quanto a minha mediunidade, desde pequena vejo e converso com desencarnados. Tinha medo, embora minha mãe tivesse me ajudado bastante. Após compreender, tudo se tornou normal pra mim.

No livro O Difícil Caminho das Drogas, Rosângela diz que você foi ajudada, e que sofria com a influência de espíritos inferiores. Você poderia falar um pouco sobre isso?
Quando se tem mediunidade acentuada e não sabemos lidar com ela, nossa vida se complica um pouco. No meu caso, me angustiava ver espíritos pedindo para dar recados. Como em toda vivência, vemos espíritos bons, o que é sempre agradável; mas também vemos desencarnados que estão em sofrimento ou no caminho do mal, e quando isto acontece quase sempre recebemos deles influências negativas. Foi por isso que, sofrendo, procurei a doutrina e me tornei espírita.

No livro também é citado um Departamento da Reencarnação. Como ele funciona?
Em quase todas as colônias existem departamentos que orientam quem deseja saber sobre reencarnações, seja para recordar seu passado ou para se preparar para uma nova etapa encarnado. Tudo muito organizado. São normalmente edifícios grandes, com muitos trabalhadores. São locais movimentados, por serem muito procurados para consultas. Já fui levada em espírito, quando meu corpo físico dormia, para conhecê-los. Pelo que me lembro, são lugares muito bonitos.

Quantos livros você já escreveu? Quais os espíritos que se manifestam? Cada um deles fala sobre um assunto específico ou não?
Estamos totalizando quarenta livros. Meu mentor espiritual é Antônio Carlos, que escreveu a maioria deles. Psicografei também com a minha sobrinha Patrícia, que me ditou quatro obras e deu sua carreira por encerrada, pois achou que passou aos encarnados tudo o que queria. Hoje, Patrícia estuda e trabalha em uma colônia de estudos e não tem vindo mais ao material. Também já fizemos livros com Amigos diversos e com Rosângela; cada um tem seu estilo e modo de trabalhar.

Qual a relação entre drogas e suicídio no mundo espiritual?
Todas as vezes que danificamos um corpo sadio, seja por excesso de alimentos, tabaco ou álcool, podemos adoecê-lo e abreviar anos da existência encarnada. Tóxicos fazem muito mal ao corpo físico. O usuário de drogas que desencarna por usá-las pode ser considerado, no plano espiritual, um suicida inconsciente. Tóxico é veneno, e todo veneno mata.

Como você encara o espiritismo? Como uma religião, uma ciência ou um misto dos dois?
Espiritismo é uma religião que caminha junto à ciência. Por isso é que dizemos que ela nos dá uma fé raciocinada: compreendemos o que acreditamos.

É cada vez maior o número de mensagens de espíritos e comunicações sobre a vida após a morte. Por que você acha que isso está acorrendo?
A maioria das pessoas está procurando entender a vida como una. Ao ter o corpo carnal morto, sobrevivemos porque temos uma individualidade. Onde o desencarnado estiver, pensará nos que ficaram, e muitos têm tentado alertar, contar o que encontraram no plano espiritual aos que permaneceram ainda no plano físico. E muitos encarnados têm aceitado e compreendido por se acharem maduros, preparados para isso.

Muitos encarnados estariam se aproveitando, mentindo sobre as mensagens espirituais que recebem, seja lá qual for o objetivo?
Há abuso em tudo; infelizmente, nas religiões também. Pessoas sem preparo têm agido erroneamente, transcrevendo mensagens sem estudo e treino. Muitos o fazem com o intuito de simplesmente aparecer. Vejo isso com tristeza. Não se faz um trabalho sério sem os requisitos que citei.

Fala-se cada vez mais de extraterrestres convivendo e trabalhando com espíritos para atuar no mundo físico...
Nunca vi um extraterrestre e sei pouco sobre isso.

Como você vê o espiritismo hoje? Está mais organizado, mais forte e atuante?
Atualmente, o espiritismo está mais respeitado e conhecido. Para ficar mais fortalecido, devemos fazer, sempre, um trabalho organizado, usando o bem da doutrina espírita. Temos de nos aprimorar sempre e caminhar rumo ao progresso. Esperamos que os espíritas sejam cada vez mais honestos e que façam cada um o que lhes compete com amor.



Divina Comédia: Inferno – Dante Alighieri


Autor: Dante Alighieri

Resumo do livro:
Ao fazer com que cada terceto antecipe o som que irá ecoar duas vezes no terceto seguinte, a terza rima dá uma impressão de movimento ao poema. É como se ele iniciasse um processo que não poderia mais parar. Através do desenho abaixo pode-se ter uma visão mais clara do efeito dinâmico da poesia: Os três livros que formam a Divina Comédia são divididos em 33 cantos cada, com aproximadamente 40 a 50 tercetos, que terminam com um verso isolado no final. O Inferno possui um canto a mais que serve de introdução a todo o poema. No total são 100 cantos. Os lugares descritos por cada livro (o inferno, o purgatório e o paraíso) são divididos em nove círculos cada, formando no total 27 (3 vezes 3 vezes 3) níveis. Os três livros rimam no último verso, pois terminam com a mesma palavra: stelle, que significa 'estrelas'.
Dante chamou a sua obra de Comédia. O adjetivo "Divina" foi acrescido pela primeira vez em uma edição de 1555. A Divina Comédia excerceu grande influência em poetas, músicos, pintores, cineastas e outros artistas nos últimos 700 anos. Desenhistas e pintores como Gustave Doré, Sandro Botticelli, Salvador Dali, Michelangelo e William Blake estão entre os ilustradores de sua obra. Os compositores Robert Schumann e Gioacchino Rossini traduziram partes de seu poema em música e o compositor húngaro Franz Liszt usou a Comédia como tema de um de seus poemas sinfônicos.

Inferno: Quando Dante se encontra no meio da vida, ele se vê perdido em uma floresta escura, e sua vida havia deixado de seguir o caminho certo. Ao tentar escapar da selva, ele encontra uma montanha que pode ser a sua salvação, mas é logo impedido de subir por três feras: um leopardo, um leão e uma loba. Prestes a desistir e voltar para a selva, Dante é surpreendido pelo espírito de Virgílio - poeta da antigüidade que ele admira - disposto a guiá-lo por um caminho alternativo. Virgílio foi chamado por Beatriz, paixão da infância de Dante, que o viu em apuros e decidiu ajudá-lo. Ela desceu do céu e foi buscar Virgílio no Limbo. O caminho proposto por Virgílio consiste em fazer uma viagem pelo centro da terra. Iniciando nos portais do inferno, atravessariam o mundo subterrâneo até chegar aos pés do monte do purgatório. Dali, Virgílio guiaria Dante até as portas do céu. Dante então decide seguir Virgílio que o guia e protege por toda a longa jornada através dos nove círculos do inferno, mostrando-lhe onde são expurgados os diferentes pecados, o sofrimento dos condenados, os rios infernais, suas cidades, monstros e demônios, até chegar ao centro da terra, onde vive Lúcifer. Passando por Lúcifer, conseguem escapar do inferno por um caminho subterrâneo que leva ao outro lado da terra, e assim voltar a ver o céu e as estrelas.


Purgatório: Saindo do inferno, Dante e Virgílio se vêem diante de uma altíssima montanha: o Purgatório. A montanha é tão alta que ultrapassa a esfera do ar e penetra na esfera do fogo chegando a alcançar o céu. Na base da montanha encontram o ante-purgatório, onde aqueles que se arrependeram tardiamente dos seus pecados aguardam a oportunidade para entrar no purgatório propriamente dito. Depois de passar pelos dois níveis do ante-purgatório, os poetas atravessam um portal e iniciam sua nova odisséia, desta vez subindo cada vez mais. Passam por sete terraços, cada um mais alto que o outro, onde são expurgados cada um dos sete pecados capitais. No último círculo do purgatório, Dante se despede de Virgílio e segue acompanhado por um anjo que o leva através de um fogo que separa o purgatório do paraíso terrestre. Finalmente, às margens do rio Letes, Dante encontra Beatriz e se purifica, banhando-se nas águas do rio para que possa prosseguir viagem e subir às estrelas.

Paraíso:
O Paraíso de Dante é dividido em duas partes: uma material e uma espiritual (onde não há matéria). A parte material segue o modelo cosmológico de Ptolomeu e consiste de nove círculos formados pelos sete planetas (Lua, Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno), o céu das estrelas fixas e o Primum Mobile - o céu cristalino e último círculo da matéria. Ainda no paraíso terrestre, Beatriz olha fixamente para o sol e Dante a acompanha até que ambos começam a elevar-se, "transumanando". Guiado por Beatriz, Dante passa pelos vários céus do paraíso e encontra personagens como São Tomás de Aquino e o imperador Justiniano. Chegando ao céu de estrelas fixas, ele é interrogado pelos santos sobre suas posições filosóficas e religiosas. Depois do interrogatório, recebe permissão para prosseguir. No céu cristalino Dante adquire uma nova capacidade visual, e passa a ter visão para compreender o mundo espiritual, onde ele encontra nove círculos angélicos, concêntricos, que giram em volta de Deus. Lá, ao receber a visão da Rosa Mística, se separa de Beatriz e tem a oportunidade de sentir o amor divino que emana diretamente de Deus, "o amor que move o Sol e as outras estrelas".


terça-feira, 29 de março de 2011

Os Dogons e a Estrela Sirius

Sirius é a estrela mais interessante da constelação Cão Maior e é também a mais luminosa vista da Terra, por se encontrar apenas a 8,6 anos-luz do nosso sistema solar.
A estrela era conhecida pelos antigos astrónomos egípcios, assim como a sua companheira menor, Sirius B. 
 
Contudo, a Sirius B, uma estrela do tipo “anã branca”, só foi identificada pelos astrónomos ocidentais há pouco tempo. A sua existência foi comprovada pela primeira vez por F.W. Bessel em 1844, em Konigsberg, na Alemanha.
A tribo Dogon, do Mali, que vive numa remota região do interior da África oriental, é composta por apenas 200 mil pessoas. A sua maioria vive em aldeias penduradas nas escarpas de Bandiagara, a leste do Rio Niger, mas não pode ser classificada como “primitiva”, por que possui um estilo de vida muito complexo.
 
Os Dogons têm um conhecimento muito preciso do sistema estelar de Sirius e dos seus períodos orbitais. Os sacerdotes Dogons, dizem que sabem desses detalhes, que aparentemente são transmitidos oralmente e de forma secreta, há séculos antes dos astrónomos. 
Para a tribo, toda a criação está vinculada à estrela a que chamam de Po Tolo, que significa “estrela semente”. Esse nome vem da minúscula semente chamada de Fonio, que na botânica é conhecida como Digitaria exilis. Com a diminuta semente, os Dogons referem-se ao início de todas as coisas. De acordo com os Dogons, a criação começou nessa estrela, qualificada pela astronomia como “anã branca”, e que os astrónomos modernos chamam de Sirius B, a companheira menos brilhante de Sirius A, da constelação Cão Maior.
 
A tribo descreve que as órbitas compartilhadas de Sirius A e de Sirius B formam uma elipse, com Sirius A localizada num dos seus focos: uma ideia que a astronomia ocidental só levou em conta no início do século XVII, quando Johannes Kepler propôs que os corpos celestes se movimentavam em círculos perfeitos.
Os Dogons também dizem que Sirius B demora 50 anos para completar uma órbita em volta de Sirius A, a astronomia moderna estabeleceu que o seu período orbital é de 50,4 anos. 
O que se torna realmente assustador é o conhecimento que dizem ter de um terceiro astro do sistema Sirius, ainda não descoberto pelos astrónomos. Os Dogons chamam a este terceiro corpo de Emme Ya ou “Mulher Sorgo” (um cereal) e dizem que é uma estrela pequena com apenas um planeta na sua órbita, ou um grande planeta com um grande satélite.
 
Visitantes extraterrestres
 
Os investigadores afirmam que os conhecimentos do sistema Sirius dos Dogons, possuem milhares de anos de idade e podem ter a seu favor os factos históricos.
Supõe-se que a tribo do Mali descende remotamente dos gregos, que colonizaram a parte da África que actualmente constitui a Líbia. Os gregos “expatriados” poderiam ter adquirido alguns conhecimentos dos seus vizinhos, os antigos egícios.’
A forma como os Dogons adquiriram conhecimentos astronómicos continua sem respostas. No entanto, a tribo africana explica os seus conhecimentos astronómicos do sistema Sirius de uma forma muito simples: os seus antepassados adquiriram-nos de visitantes anfíbios extraterrestres, chamados por eles de “Nommos”, provenientes da estrela Po Tolo (Sirius B). 
 
 
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"Nommo" 
O ser peixe que visitou este povo à muitos séculos
As descrições que os Dogons fazem são muito precisas.
Contam que os Nommos chegaram pela primeira vez , do Sistema Sirius, numa nave que girava em grande velocidade quando descia e que fazia um barulho tão forte como o de o rugido do vento. Também dizem que a máquina voadora aterrou como se fosse uma pedra na superfície da água, semeando a terra como se “jorrasse sangue”. Alguns estudiosos dizem que, na língua Dogon, isso se assemelha ao “escape de um foguetão”.
Os Dogons também falam que pode ser interpretado como a “nave mãe” colocada em órbita. Isso não é tão estranho quanto parece: a Apolo ficou em órbita lunar enquanto o módulo descia para fazer a primeira alunagem em Julho de 1969.
 
Os Dogons acreditam que deuses (Nommos) vieram de um planeta do sistema Sirius, há cinco ou seis mil anos atrás. Na linguagem Dogon, Nommos significa “associado à água... bebendo o essencial”. 
Segundo a lenda, os anfíbios Nommos viviam na água e os Dogons referem-se a eles como “senhores da água”. A arte Dogon, mostra sempre os Nommos parte humanos, parte répteis. Lembram o semideus anfíbio Oannes dos relatos babilónios e o seu equivalente sumério Enki. 
 
Os textos religiosos de muitos povos antigos referem-se aos pais das suas civilizações como seres procedentes de um lugar diferente da Terra. Colectivamente, isso é interpretado por algumas pessoas como a prova da existência de vida extraterrestre que estabeleceu contacto com o nosso planeta num passado distante.


fonte :http://www.imagick.org.br/zbolemail/Bo08x04/BE04x10.html
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segunda-feira, 28 de março de 2011

ANTONINHO DA ROCHA MARMO uma história de época

ANTONINHO DA ROCHA MARMO JÁ FOI CONSAGRADO PELA DEVOÇÃO POPULAR

Publicado na Folha da Noite, quarta-feira, 12 de março de 1947

Neste texto foi mantida a grafia original

No fim da Grande Guerra e em plena "gripe espanhola", nascia, nesta Capital, uma criança privilegiada - Com seis meses apenas, acenava para entrar nas igrejas por onde passava - Predisse a solução da velha pendencia entre o Vaticano e o Quirinal - Seu passatempo predileto era "celebrar missas", no quintal, num altarzinho portatil - Atacado de virulenta tuberculose, sucumbiu aos 12 anos - Sempre protegeu os pobres e os humildes - Conformou-se estoicamente com a breve morte irremediavel - O episodio emocionante do pintasilgo - Um dia, os companheiros do céu vieram buscar o anjinho que baixara à terra São Paulo possui tambem o seu "santinho". Um "santinho" que caiu do céu e veio satisfazer a alma popular, que, há muito, não via santos sobre a terra...
É bem comovedora e merece, por isso mesmo, maior divulgação a encantadora historia diferente dessa criança predestinada que foi Antonio da Rocha Marmo, consagrado pela devoção do povo como o "santinho Antoninho".
Esse suave e exemplar menino paulista, que sobrevoou a terra, durante apenas 12 anos, arrebatado, na flor da idade, por insidiosa enfermidade, trouxe consigo, desde o berço, a aureola da santidade e da espiritual beleza.
Era um pequenino com qualquer coisa de sobrenatural. Uma criaturinha com algo de extraordinario. Foi portador de doce mensagem divina endereçada aos homens esfaimados e egoistas da geração que passa. Veio com uma missão de Deus perante esta humanidade tragica que se suicida na guerra e tinge as mãos de sangue na cobiça insaciavel das coisas materiais. Mas não teve tempo de realizar a sua missão celestial, porque os outros anjos seus irmãos vieram buscá-lo, com medo de que ele, tão pequenino e tão puro, se contaminasse com as peçonhas da terra.
Seu lugar era no céu. E para lá retornou. E lá se encontra na mansão dos justos, gozando as primicias da presença de Deus, enquanto o halo da sua glorificação ainda inebria a pobre humanidade sofredora, que busca lenitivo, alongando os olhos para os céus, numa prece angustiada, bradando por um bocadinho de felicidade...


Baixou à terra um anjo

Antoninho nasceu numa epoca tormentosa que ficou assinalada na historia.
Enquanto, na Europa, rotos da luta sangrenta - uma longa batalha que se prolongava há cinco anos -, os homens matavam-se uns aos outros e, no Brasil, em consequencia, a "gripe espanhola" dizimava vidas preciosas, numa pavorosa epidemia, que se transformara em calamidade publica, o menino prodigio descia à terra...
O calendario marcava o dia 19 de outubro de 1918. E foi naquela casa assobradada da rua Bandeirantes, bem no numero 24, ali no distrito de Santa Efigenia, que seus pais, os paulistas Pamfilo Marmo e dona Maria Isabel da Rocha Marmo, o receberam com indizivel alegria, completando o batalhãozinho ruidoso dos outros maninhos: Maria da Penha, Nair, Ciro e Wanda...
A 13 de junho de 1920 - dia festivo de Santo Antonio - era ele levado à pia batismal, na igreja de Santo Antonio do Pari, servindo de padrinho o casal doutor Oscar Tolens.
Antes, porem, fôra batizado, sob condição em perigo de vida, salvo a tempo por um misterioso medico, que não se sabe quem era e que entrara de porta a dentro, sem ser chamado e sem dizer o nome, num desses designios inexplicaveis de Deus.
Dali por diante passou ele aos cuidados efetivos da boa e dedicada Mariama, como assim era tratada, na intimidade, a empregada de estimação.
Com seis meses apenas, quando levado pela ama a passeiar nas ruas da cidade, Antoninho alegrava-se sobremodo e agitava os bracinhos tenros ao avistar, por acaso, alguma igreja, e, se nela tinha ingresso, transfigurava-se e era tomado de profunda unção ao aproximar-se do altar onde estava a Hostia consagrada.
Se acontecia assistir à benção do Santissimo, procurava ficar de pé e imitava o sacerdote, dando a seu modo a benção aos fiéis com as minusculas mãos. Antoninho era, na verdade, rica alma predestinada.



Predizendo o futuro

O paulistazinho, desde muito cedo, revelara vivissima inteligencia, apreendendo facilmente os principais e mais complexos acontecimentos que se desenrolavam ao seu redor.
Tinha cinco anos quando predisse, com grande surpresa, ante a irmã Maria Vicentina, na Santa Casa desta Capital, que a velha questão romana, entre o Vaticano e a Italia, teria solução definitiva, obtendo vitoria a Igreja, no reinado do S. P. Pio XI. Tal aconteceu realmente em 1929. Ao saber do acorrido, tratou de mandar dizer àquela freira da realidade da sua previsão.
Em certa manhã, assistiu à primeira missa do padre Olegario da Silva Barata. Na hora do beija-mão do néo-sacerdote, Antoninho acompanhou toda gente. Ao aproximar-se do padre, atirou-se-lhe nos braços, num amplexo comovido, chegando a molhar-lhe com lagrimas as vestes paramentais. Em palestra, vaticinou, então, que a morte dele Antoninho dar-se-ia, num coincidir bastante expressivo, no mesmo dia do aniversario do sacerdote, isto é, a 21 de dezembro, o que realmente aconteceu, nessa data, em 1930.
Sua maior ambição era abraçar, quando ficasse grande, a carreira eclesiastica. E ao indagarem da sua vocação, costumava responder sempre: "Quero ser padre, mas quero pertencer ao clero secular, pois desejo estar mais em contacto com o povo. E si algum dia chegar a ser vigario saberei cumprir com o meu dever".
O seu passatempo predileto constituia em "celebrar missa", num altarzinho portatil, improvisado no quintal da casa dos pais. O ilustre bispo paulista, d. Epaminondas, por intermedio do padre Ascanio Brandão, foi quem o brindou com aquele altar, acompanhado de paramentos. Para o pequeno privilegiado aquilo constituiu um regio presente. Dali, por diante, passou, circunspectamente, a "celebrar sua missa" todas as manhãs... E depois da "missa" se seguia a pregação feita a meia duzia de fedelhos da sua idade e a outros maiores, a quem ensinava a doutrina do catecismo.

Amigo e protetor dos humildes

O garoto tinha, na verdade, coisas excepcionais, proprias de gente grande. Antoninho era um menino diferente dos outros. Um menino prodigio.
Doente gravemente, viu-se obrigado a procurar o clima ameno de S. José dos Campos e de Campos de Jordão, a fim de tentar a cura de uma tuberculose que se apossara valentemente do seu debil corpo. Enfraquecera-se, a principio, sob violenta erupção de sarampo. Depois veiu aquela enfermidade insidiosa, para que se tornaram vãos todos os apelos à medicina. Ele mesmo previra que os maiores esforços resultariam inuteis.
Mesmo atormentado pelos dolorosos sofrimentos, jamais esquecia os humildes. Um dia, em Campos de Jordão, soube que fora detido um pobre homem, surpreendido com o porte irregular de um revolver, achado no mato. Antoninho interessou-se pelo caso. Demandou à Delegacia, a fim de falar ao Delegado que era, então, o dr. Caio Machado Leite Sampaio, atualmente Adjunto da Delegacia Especializada em Acidentes no Transito. Não o encontrou. Falou ao carcereiro. Pediu-lhe que transmitisse por favor à autoridade a sua solicitação: "Diga ao delegado assim que chegar que Antoninho quer a liberdade do preso". E como lembrete desenhou uma caricatura qualquer sobre a escrivaninha do delegado.
"Faço esta careta no caso do sr. esquecer-se de transmitir meu recado. O delegado, vendo-a, ha de perguntar quem a fez. O sr. dirá então que fui eu e fará o meu pedido."
E assim aconteceu. A autoridade ali chegando achou extranho o desenho. Interpelou o carcereiro, que lhe contou tudo. O dr. Caio Machado, com aquela bondade que lhe é peculiar, foi em pessoa à procura de Antoninho, que lhe contou do interesse em favor do seu "constituinte". O delegado, que não o conhecia, achou curioso os modos do garoto. E declarou-lhe que mandaria por em liberdade o detido. Assim o fez, porem, por medida de precaução, despachou-o para Pindamonhangaba.
O homem, profundamente reconhecido ao gesto de Antoninho, regressou a Campos, em aspera travessia a pé, a fim de agradecer-lhe pessoalmente, trazendo de presente uma cabra e dois cabritinhos. O garoto enternecido com a atitude do pobre camponês, fez-lhe ver que a Deus devia agradecer e não a ele, e negou-se a receber o presente, aconselhando-o a vende-lo, pois era pobre e necessitava de dinheiro.
Descendo, dias depois, de Campos de Jordão para S. José dos Campos, compôs esta interessante quadrinha:
Deixei o que perdi
Em Campos de Jordão!
Saio soldado raso.
Para lá ganhar galão!

Conformado com a morte próxima


Antoninho piorava cada dia mais nos últimos meses da sua rápida vida. Conhecia perfeitamente o precário estado de sua saúde e mostrava-se conformado com a vontade de Deus.
Uma tarde, vendo a pobre mãe tristonha por causa da sua molestia, interpelou-a assim:
- Por que está tão triste, mamãe?
- Por nada, meu filho. Eu nunca estou triste ao seu lado.
- Mamãe, precisa fazer a vontade de Nosso Senhor! Nosso Senhor precisa de mim!
E após uma pausa:
- A senhora está vendo aquele pintasilgo naquela arvore? Se eu fizer com que ele venha pousar no meu dedo e cantar, a senhora acredita que é por vontade de Nosso Senhor?
- Acredito, sim, meu filho!
- Então veja! Pintasilgo, passarinho querido, em nome de Deus Nosso Senhor, vem pousar aqui no meu dedo e canta!
Realmente, o lindo passarinho veio obediente ter sobre a mão de Antoninho, e cantou um canto mavioso e doce.
- Então, mamãe, ouviu o canto da vontade de Nosso Senhor?
- Sim, meu filho, ouvi e acredito!
- Vai, vai, meu amiguinho, para a tua arvore e lá continua a cantar!
E assim aconteceu. A avezinha voou e foi cantar na arvore donde descera.
Voltaram mãe e filho para casa. Horas depois, interpelava ele:
- Está ainda pensando no passarinho, mamãe?
- Sim, é verdade, meu filho...
Dias após, perguntava Antoninho à sua progenitora:
- Minha mãe, que frade foi esse que esteve aqui conversando comigo?
- Frade, meu filho? Eu não vi nenhum frade ao seu lado. Você, com certeza, teve algum sonho...
- Bem, mamãe, não se fala mais nisso...
Logo mais bateram à porta. Era o carteiro. Trazia um envelope. Abriram. Dentro, o retrato de um frade. Antoninho o reconheceu:
- Este retrato, minha mãe, é de frei Fabiano de Cristo, que, ainda há pouco, esteve palestrando comigo.
Não era possível aquilo senão por milagre: frei Fabiano de Cristo falecera já há muitos anos. Aquela fotografia fora enviada por uma irmã do garoto prodigioso.
O que podemos concluir apenas que se esse garoto foi mesmo assim ele era sem duvida um espirito elevado, mas ao ponto de chamar de santo? naquela época infelizmente muitas pessoas fantasiavam alguém a quem se admirava pelo devotamento e bondade.

hoje pleno século 21 temos o dever de questionar tudo que venha em nossas mãos, com respeito aos outros que ainda não retiraram o véu, graças a Deus há na terra a possibilidade de ouvir histórias de vida que somente acrescenta o nosso viver.
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Confesso que quando conheci essa historia nos anos 80 fiquei impressionada e me impulsionou muito mais no catolicismo sim meus caros já fui católica fervorosa quando criança em minha busca primaria pela espiritualidade.

Gratidão por acessarem conteúdo.

Ryan Hreljac - o menino que salvou milhares uma história de amor ao próximo




Ryan nasceu no Canadá em maio de 1991, ou seja, hoje (2010) tem 19 anos. Quando pequeno, na escola, com apenas seis anos, sua professora lhes falou sobre como viviam as crianças na África. Profundamente comovido ao saber que algumas até morrem de sede, que não há poços de onde tirar água, e pensar que a ele bastavam alguns passos para que a água saísse da torneira durante horas. Ryan perguntou quanto custaria para levar água a eles. A professora pensou um pouco, e se lembrou de uma organização chamada WaterCan, dedicada ao tema, e lhe disse que um pequeno poço poderia custar cerca de 70 dólares. Quando chegou em casa, foi direto a sua mãe Susan e lhe disse que necessitava de 70 dólares para comprar um poço para as crianças africanas. Sua mãe disse-lhe que ele deveria consegui-los e foi-lhe dando tarefas em casa com as quais Ryan ganhava alguns dólares por semana. Finalmente reuniu os 70 dólares e pediu à sua mãe que o acompanhasse à sede da WaterCan para comprar seu poço para os meninos da África. Quando o atenderam, disseram-lhe que o custo real da perfuração de um poço era de 2.000 dólares. Susan deixou claro que ela não poderia lhe dar 2.000 dólares por mais que limpasse cristais durante toda a vida, porém Ryan não se rendeu. Prometeu aquele homem que voltaria… e o fez. Contagiados por seu entusiasmo, todos puseram-se a trabalhar: seus irmãos, vizinhos e amigos. Entre todo o bairro conseguiram reunir 2.000 dólares trabalhando e fazendo mandados e Ryan voltou triunfante a WaterCan para pedir seu poço.


Em janeiro de 1999 foi perfurado um poço em uma vila ao norte de Uganda. À partir daí começa a lenda. Ryan não parou de arrecadar fundos e de viajar por meio mundo buscando apoios. Quando o poço de Angola estava pronto, o colégio começou uma correspondência com as crianças do colégio que ficava ao lado do poço, na África. Assim Ryan conheceu Akana: um jovem que havia escapado das garras dos exércitos de meninos e que lutava para estudar a cada dia. Ryan sentiu-se cativado por seu novo amigo e pediu a seus pais para ir vê-lo. Com um grande esforço econômico de sua parte, os pais pagaram sua viagem a Uganda e Ryan, em 2000, chegou ao povoado onde havia sido perfurado seu poço. Centenas de meninos dos arredores formavam um corredor e gritavam seu nome. - Sabem meu nome? - Ryan perguntou a seu guia. - Todo mundo que vive 100 quilômetros ao redor sabe, ele respondeu. Hoje em dia, Ryan –com 19 anos- tem sua própria fundação e conseguiu levar mais de 400 poços à África. Encarrega-se também de proporcionar educação e de ensinar aos nativos a cuidar dos poços e da água. Recolhe doações de todo o mundo e estuda para ser engenheiro hidráulico. Ryan tem-se empenhado em acabar com a sede na África. 

História de Ryan

Ryan Hreljac  Ryan Hreljac é uma voz envolvente e apaixonante para aqueles afetados pela crise de água e saneamento nos países em desenvolvimento. Ele continua a atuar como um modelo de papel com uma mensagem clara - que cada pessoa no planeta merece água limpa, e que todos podem fazer a diferença.

   Em 1998, quando Ryan estava em 1 º Grau, ele aprendeu com seu professor, a Sra. Prest que as pessoas estavam morrendo porque não têm água limpa para beber.  Ele decidiu que levantar o dinheiro para aqueles sem acesso a essa necessidade básica era a coisa certa a fazer.  Ele trabalhou durante quatro meses fazendo tarefas extras em torno de sua habitação ryan_5  e para ganhar seu primeiro US $ 70.  Ryan tinha apenas sete anos quando seu primeiro poço foi construído em 1999 em uma escola em um vilarejo de Uganda.  O bem continua a servir milhares de pessoas.

A determinação de Ryan cresceu de US $ 70 cobrados por fazer tarefas domésticas simples para uma Fundação que hoje levantou milhões de dólares e continua empenhada em levar água limpa e saneamento para aqueles afetados pela crise global de água e saneamento.

Ele continua a falar apaixonadamente sobre a necessidade de água limpa em todo o mundo e já visitou mais de duas dezenas de países em espalhar sua mensagem.   Ryan Hreljac  escolas, igrejas e clubes cívicos, e mais de duas dezenas de conferências internacionais e eventos globais, incluindo o Rotary International e os Fóruns Mundiais da Água.  Entre seus muitos prêmios e conquistas , ele é reconhecido pela UNICEF como um Líder Global da Juventude.

  A família de Ryan ter sido um grande apoio de seus esforços para ajudar os afetados pela crise global de água e saneamento, para capacitar as pessoas a se envolver. Sul Africano Pen Pal Jimmy Akana , que conheceu Ryan em sua primeira viagem ao Uganda, é agora um membro da família Hreljac.  Ele também faz apresentações em todo o mundo em nome da Fundação.


terça-feira, 15 de março de 2011

PESQUISADORES ALEGAM TER ENCONTRADO A CIDADE PERDIDA DE ATLÂNTIDA

A lendária cidade que teria sido afundada no oceano por um tsunami estaria localizada na costa sul da Espanha.

Um grupo de pesquisadores de diferentes nacionalidades afirma ter encontrado a localidade da cidade perdida Atlântida, a lendária cidade da antiguidade que teria sido afundada no oceano após ser atingida por um tsunami.
A equipe responsável pela possível descoberta é liderada pelo arqueólogo americano Richard Freund, da Universidade de Hartford, nos Estados Unidos. Segundo o site da universidade, os pesquisadores utilizaram fotografias aéreas, ondas penetrantes de radar e tomografia de resistividade elétrica para aferir as informações da localização do que poderia ter sido a primeira metrópole já criada pelo homem, destaca o site Engadget. Segundo eles, as ruínas do que seria Atlantis estão localizadas na costa sul da Espanha.
Atlantis, ou o continente perdido de Atlântida, como também é conhecida, foi primeiro descrita pelo grego Platão, assim como conta sua página na Wikipédia (pt.wikipedia.org/wiki/Atlântida) e seria uma civilização bastante avançada como sociedade e que se desenvolveu em uma ilha, mas que teria afundado no oceano em apenas um dia.
Os pesquisadores trabalharam durante os anos de 2009 e 2010 com as imagens e realizando levantamentos na região do sul da Espanha, próximas ao Parque Doña Ana, tendo encontrado ruínas de uma cidade que dataria de mais de 4 mil anos. Mas o que realmente deu a Freund a ideia de que as ruínas poderiam ser mesmo Atlântida foi o fato dele ter encontrado em muitos locais da Espanha cidades memoriais, construídas à imagem da cidade mítica.
Na noite deste domingo, nos Estados Unidos, o canal de TV da National Geographic apresentou um programa sobre a possível descoberta dos pesquisadores, chamado de Finding Atlantis, ou Encontrando Atlantis, em inglês. Mais informações sobre o show podem ser obtidas na página da NatGeo (goo.gl/6bJXJ).
Para quem pode estar se perguntando se isto tudo não seria apenas trabalho de oportunistas dados os acontecimentos da última sexta-feira (11) no Japão, fica o destaque que o programa da NatGeo com os pesquisadores da Universidade de Hartford foi gravado no dia 9 de março, ou seja, dois dias antes da tragédia na Ásia.
Muitas são as histórias, as lendas e as teorias envolvendo a cidade mítica Atlântida. Será esta mais uma delas?
Mais notícias em dpavani.geek.com.br.
http://beta.br.noticias.yahoo.com/pesquisadores-alegam-ter-encontrado-cidade-perdida-atl%C3%A2ntida-20110314-015050-048.html 

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