segunda-feira, 24 de maio de 2010

Contatos de 4º Grau (The Fourth Kind)

Hopkins, autoridade na questão das abduções, revela sua opinião a respeito do filme Contatos de 4º Grau
 


The Forth Kind, pura ficção e nada além de um pseudo-documentário
Basicamente, assim estava sendo anunciado: "Contatos de 4º Grau é um thriller provocativo ambientado em uma pequena cidade do Alasca, onde misteriosamente desde a década de 60 todos os anos são registrados um grande número de desaparecimentos. Apesar das diversas investigações do FBI, a verdade nunca foi revelada. Quando a psicóloga doutora Abigail Tyler (Milla Jovovich) começa a gravar suas sessões com pacientes traumatizados acaba descobrindo as mais perturbadoras evidencias de abduções alienígenas, jamais reveladas ao público. Veja os fatos documentados por filmagens reais e tire suas conclusões". Assista ao trailer, clicando aqui. Pois bem. Numa técnica conhecida como pseudo-documentário, a película procura fazer o público acreditar que se baseia numa história real. Entretanto, não é. Num balanço rápido e geral sobre as mentiras do filme, não existe nenhuma doutora Abigail Tyler e jornais do Alasca relataram nunca ter ouvido falar dos desaparecimentos na cidade de Nome. Mistura cenas ficcionais com cenas - supostamente - reais, filmadas por Abigail, há inclusive vários momentos nos quais a tela é dividida entre cenas ficcionais e “reais” para mostrar ao público o quanto a produção foi fiel ao material “verdadeiro”. Enfim, fica a dúvida sobre que tipo de efeitos causará sobre a população, entre pavor, incredulidade, espanto e o mais incômodo: crer em tudo. Leia mais detalhes, clicando aqui.

Budd Hopkins, especialista em abduções, faz seu comentário


Hopkins é fundador da Intruders Foundation e autor do famoso livro Intruders [Intrusos, Editora Record, 1993]
Consultor da Revista UFO, Budd Hopkins é um prestigiado ufólogo norte-americano, autor de diversas obras e com mais de 30 anos em pesquisas efetivas sobre abduções, em centenas de casos investigados pessoalmente. Nos repassou sua impressão e crítica sobre o contexto e conteúdo da película: "Fui assistir a um autodenominado filme de abdução por UFOs, The Forth King [Em português, foi adaptado para Contatos de 4º Grau]. Sentei em um teatro, sendo bombardeado com ruído de trilha sonora - gritos – muitos gritos –, música melodramática e alta. Me perguntei como os roteiristas poderiam ter feito tantas coisas erradas. Filmado na cidade de Nome, Alasca – que, a propósito, parece forçadamente muito bonita, devido às tomadas aéreas do filme - o enredo se concentra nas pessoas que sofreram aparentemente abduções e pelo menos um destes “abduzidos”, a pequena filha do terapeuta, parece que foi levada por um bom motivo.

O filme se desenrola mais ou menos movido por sessões de falsas hipnoses em que praticamente qualquer pessoa grita sobre assassinatos sangrentos. Um homem, grotescamente traumatizado por aquilo que ele se lembra durante uma sessão, na verdade comete assassinatos, prejudica sua esposa inocente, seus dois filhos e a si próprio. E, neste e em todos os outros casos mostrado no filme, além de uma coruja numa janela, ninguém lembra nada sobre suas experiências de abdução até que a hipnose desbloqueie, finalmente, a verdade sinistra, e a gritaria insuportável começa. Em paralelo a esta ficção, nunca antes relatada, o estilo pseudo-documentário do filme tenta nos convencer que tudo apresentado é "baseado em fatos reais". Bem, depois de 33 anos trabalhando com centenas e centenas pessoas abduzidas por UFOs, posso dizer que, em primeiro lugar, que em nenhum caso pesquisado nunca informei o desaparecimento permanente de um amigo, um membro da família ou qualquer pessoa mesmo vagamente conectada com minha enorme quantidade de pessoas. A classificação do final, "desaparecidos por abdução alienígena" que o filme sugere simplesmente não acontece - embora, infelizmente, a trágica reviravolta no roteiro cinematográfico poderia perturbar pessoas desinformadas nos cinemas em todo o mundo.

Capa do filme
Em segundo lugar, as reações e emoções exageradas apresentadas pelos atores são praticamente inexistentes em sessões de hipnose conduzidas de forma competente. Eu já observei gritos reais em talvez seis ou 7 das sessões de hipnose de quase 2.000 que já presenciei ou conduzi, e em mais de três décadas, nunca vi o tipo de terror insensato, vômitos e convulsões que o filme graficamente e vergonhosamente mostra, forçadamente para audiência. Em uma terceira invenção bizarra, os roteiristas vincularam uma antiga língua suméria com os fenômenos de abdução, portanto, neste filme os alienígenas falam aparentemente sumério. Por que razão, especialmente, quando a comunicação em experiências de rapto é quase inevitavelmente telepática? É porque esta sensação gostosa de ficção permite que a câmera se desloque ao longo de um museu cheio de antigos artefatos de assustadora aparência?
Eu poderia analisar as questões e problemas de fato que existem neste filme, mas não teria o coração ou a paciência de fazê-lo. O resultado é esse: poupe seu dinheiro que você gastaria no cinema mais próximo e se suspeitar de que você pode ter tido uma experiência de abdução, absolutamente não assista este filme. Um expectador do mesmo poderia ser profundamente afetado por esta confusão barulhenta, fictícia, que, como já disse, envolve o assassinato, disparos e suicídio, como também intermináveis minutos de imagens de vídeo borrado, falsos, que os cineastas insistem que são "reais". (Felizmente, nenhum alienígena ou UFO são realmente representados). Apesar dos "terrores insuportáveis" de recall hipnótico que este filme pretende demonstrar, se uma pessoa deve ser o objeto de exploração hipnótica de experiências de abdução, parcialmente recuperadas, nenhuma vai pegar uma pistola posteriormente e atirar em alguém, nenhum dos membros da sua família vai ser permanentemente raptada e ele provavelmente não dará muitos gritos à toa. As coisas parecem acontecer somente em determinados tipos de filmes sci-fi ou horror lúgubre, da qual The Forth Kind é uma mistura extremamente infeliz."
Autor: Redação UFO/Paulo Poian/Budd Hopkins
Fonte: Equipe UFO/Interfilmes
Crédito da foto: Interfilmes
Seres densos e sutis existentes no cosmos
 


O espiritismo oferece formas de entendimento para as diversas maneiras em que se apresentam nossos visitantes extraterrestres, seja como seres densos ou de conformação sutil
A questão da pluralidade dos mundos habitados é capaz de envolver por completo a pessoa que queira desvendar um pouco os mistérios existentes no cosmos. O tema é tão palpitante que, além de prender a atenção, também nos faz refletir sobre coisas enigmáticas. Quando tentamos montar o jogo de memória completo, percebemos que estamos lidando com algo grandioso, verdadeiramente monumental, de aparência sem-fim. O que sabemos da vida em outros mundos? De modo apenas científico, sabemos que as naves e as sondas espaciais já lançadas, cerca de 200 missões com esse propósito até a alvorada do século XXI, não foram capazes de registrar a existência de vida. É certo que não há seres de carne e osso nos demais planetas do sistema solar.
As condições para o surgimento de vida do tipo humano, ou seja, que tenha germinado de uma simples bactéria, evolucionado para organismos complexos e chegado até o patamar inteligente, não existe em nenhum outro planeta solar. Em razão disso, há uma questão que precisa ser respondida: como explicar então a pluralidade dos mundos habitados de que fala o Espiritismo? Nos centros espíritas, nas sociedades e nas federações os espíritos continuam se manifestando. E de diversas maneiras têm dado provas de que a vida continua em outra dimensão, fora da matéria física. São as manifestações desses espíritos amigos que nos dão a certeza de que a vida no mundo espiritual é um fato real. Quem freqüenta regularmente o Espiritismo não tem dúvida disso, já teve inúmeras demonstrações práticas.
Extra e ultraterrestres — Os espíritos codificadores foram unânimes ao afirmar a existência de vida em outros mundos, quer seja num corpo material, semelhante ao do homem, vida extraterrestre, quer seja num corpo menos material, em outro estado vibratório, vida ultraterrestre. Em razão dessas informações, o espírita adquiriu melhor consciência dela e passou a postular a existência de vida em outros mundos. A própria lógica de raciocínio o induziu a isso. De fato, a astronomia divulga que a Terra é apenas um minúsculo planeta em órbita do Sol, um globo singelo na periferia de uma galáxia chamada Via Láctea, onde se estima haver mais de 200 bilhões de estrelas. Boa parte delas pode carregar consigo um cortejo de planetas. E a nossa galáxia é apenas uma das muitas existentes no cosmos. No universo observável, aquilo que no passado era classificado como nebulosas irresolúveis, sabe-se hoje que são bilhões e bilhões de outras galáxias. Nessa amplidão assombrosa, estima-se que exista uma quantidade tão monumental de planetas que seria impossível imaginar o potencial de vida e as suas variedades. Acredita-se que para o homem atravessar os assombrosos vazios interestelares, precisará avançar muito na ciência. Hoje, isso não é possível.
Todavia, podemos dizer que, assim como a vida germinou na Terra e prosperou até o patamar inteligente, em outros orbes, nas mesmas condições da Terra, a vida pode também ter feito um percurso semelhante. Planetas para isso não faltam no universo. E as informações dos espíritos sobre a existência de vida extraterrestre no cosmos nos dão lampejos de que assim deve ser. Mas além dessa vida sólida, dotada de corpo físico vulgar, os espíritos informam também a existência de um tipo de vida num outro estado vibratório, num corpo diferente da matéria densa, algo totalmente novo para nós, ou seja, uma vida que não pode ser vista pelos olhos do homem, embora o espírito esteja ali encarnado, por assim dizer.
Enfermidades e dores da carne — Segundo os espíritos, esse tipo de vida está postada nas regiões etéreas dos planetas físicos e nas profundezas etéreas do cosmos. São seres dimensionais, por assim dizer. Trata-se de vida situada em outra vibração da matéria, menos material que a carne. Em mundos adiantados, as criaturas têm um corpo mais rarefeito, que não está mais sujeito às enfermidades e às dores da carne. Contudo, ainda vivem num estágio de progresso que requer avanços na ciência e na moral. No universo, há também mundos em que seus habitantes progrediram mais num campo do que no outro. Mais na ciência do que na moral, por exemplo. Nessas esferas, embora a condição corpórea seja menos material que a terrestre, ainda assim vigora ali certo estado de imperfeição, próximo ao da Terra. Em alguns, as pesquisas científicas progrediram, mas os cotejos da personalidade ainda existem, enfraquecendo a condição moral. Noutros, a sensibilidade moral não tocou o suficiente para tratar todas as espécies de vida como a sua própria espécie. São mundos ainda de expiações e provas. Conforme ensinado pelos espíritos, a vida germina em toda parte.
Em alguns planetas, ela está presente numa forma densa. Em outros, numa bioforma menos material. Nestes últimos, vive-se ali de modo raro. A entidade é invisível ao homem, assim como o são os espíritos na Terra. Mas o ET de antimatéria vive ali num regime de pluralidade das existências, cumprindo assim sua escalada evolutiva. É dessa natureza rara que procede a maior parte dos avistamentos de UFOs. Contudo, uma parte menor da casuística é de seres densos, de ETs sólidos, seres que fazem incursões à Terra vindos de mundos tridimensionais, por um processo semelhante ao conhecido no Espiritismo como teleportação.













































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