quarta-feira, 24 de abril de 2013

Vida ultrafísica em dimensão paralela






 Assista o video entrevista com Michio Kaku  sobre Universos Paralelos

Michio Kaku é um físico teórico estadunidense. É professor e co-criador da teoria de campos de corda, um ramo da teoria das cordas. Kaku formou-se como bacharel na Universidade de Harvard em 1968, quando ele foi primeiro em sua turma de física. Wikipédia Michio Kaku é considerado por muitos como o maior físico teórico da atualidade.
Por Pedro de Campos

Supondo que a Teoria Unificada das Supercordas e seus aprimoramentos forneçam uma descrição aceitável do universo com espaço-tempo de várias dimensões, então poderíamos cogitar que além das energias presentes em suas dez ou 11 camadas seria possível também ter eclodido algum tipo de vida. Afinal, o universo conhecido passou mais tempo em fase de energia do que em estado sólido. E durante aquela fase, algum tipo de vida ultrafísica pode ter surgido e evolucionado, assim como, depois, surgiu e evolucionou a vida física na Terra. Considerando isso, naquelas camadas de energia sutil teriam emergido mundos ultrafísicos, povoados por essências inteligentes. Naquelas esferas, os espíritos estariam encarnados em corpos “menos materiais”; ou seja, em bioformas ultrafísicas, diferentes em densidade dos seres vivos da Terra.

O termo “menos material” deve ser entendido como “energia” em suas várias gradações. As partículas e subpartículas dessas esferas poderiam ser detectadas no futuro pela nossa ciência, por meio de aparelhos dotados de tecnologia avançada, ainda não existente. A bioforma inteligente, por sua vez, já poderia ser detectada por sua própria manifestação inteligente, assim como nos vários tipos de contatos imediatos verificados na Ufologia, nos quais as entidades informam ser de outra dimensão. A isso damos o nome de vida ultrafísica em dimensão paralela.

Em cada uma dessas estratificações, numa ampla gradação da escala física-extrafísica, que vai desde a matéria saturada até o plasma inicial de energia cósmica, haveria esferas albergando vida. Nessas esferas, o espírito imortal animaria corpos formados por partículas sem massa e cada vez mais dinamizados, num estádio evolutivo sutil e peculiar a cada região do espaço-tempo. Mas a bioforma inteligente manteria a sua composição espírito-perispírito-corpo, como postula a Doutrina Espírita.

O aparato corpóreo desses seres, por sua vez, seria composto por feixes de partículas em diferentes gradações da escala em que a energia se apresenta. O espírito, aos poucos, por imperativo da palingenesia, faria sua evolução naquelas esferas. E na medida em que avança, despoja-se de suas bioformas transitórias, galgando patamares sublimados da evolução, até atingir o estádio de espírito puro, foco inteligente sem forma, mas pleno de sabedoria e bondade.

Em outras palavras, assim como da reunião de átomos emergem os mundos materiais como a Terra, também, com similaridade, da reunião de partículas subatômicas emergiriam os mundos dimensionais, invisíveis a olhos terrestres, esferas onde viveriam seres ultrafísicos, inteligências postadas além da vibração da matéria densa – os chamados ultraterrestres (UTs).

Deve-se considerar que assim como na Terra a maturação do solo, as condições atmosféricas e o princípio vital deram aos geneticistas do Altíssimo todas as condições para organizar vida simples, torná-la complexa e produzir no solo um ecossistema capaz de fazer eclodir um corpo inteligente de carne; de modo semelhante, também, nas dimensões paralelas, a constituição ultrafísica daquelas esferas associada às emanações dos orbes universais teria dado, àqueles geneticistas, a chance para organizar uma bioforma inteligente, composta apenas de energia, sem massa sólida.

De maneira semelhante à reencarnação na Terra, nas esferas paralelas o espírito também renasceria. Na gestação corpórea, enlaçaria ondas e partículas, corporificando-se; nasceria num corpo de energia, por assim dizer sem melhor expressão, e prosseguiria vivendo, evoluindo, amando, reproduzindo, envelhecendo para, em seguida, desenlaçar-se do corpo com a morte; voltaria, então, à esfera espiritual do sistema que lhe é próprio, para viver ali em colônia, aguardando uma nova experiência corpórea. O moderno espiritualismo postula que a maior parte dos contatos imediatos seja de entidades oriundas dessas esferas dimensionais.

Contudo, não se descarta a hipótese de eventuais ETs sólidos também chegarem à Terra. “Eles” poderiam estar presentes em mundos tridimensionais do universo conhecido e, até mesmo, em supostos mundos de Universos Paralelos. Modernamente, ficou mais harmonioso considerar que os ETs sólidos chegariam à Terra viajando pelos Buracos de Vermes. Nessa viajem insólita, a diferença básica entre a entidade sólida e a sutil é que enquanto o ET sólido precisaria transportar seu corpo para chegar à Terra, o UT teria de transpor dimensões e materializar-se.

Quer de uma maneira quer de outra, nessa intrigante página da evolução, o espírito Erasto registrou sua mensagem no livro, Universo Profundo [Lúmen Editorial, 2003]:

“A dimensão do mundo Terra não vos é senão uma folha dentre as sucessivas folhas do caderno espaço-tempo. Localidade coberta por membrana protetora, na qual o corpo físico também está confinado. Sair dessa localidade só vos seria possível por uma transmutação insólita, pela passagem do átomo à sua partícula similar organizada. Uma outra dimensão é um outro mundo! Se num formigueiro houvesse uma formiga cientista, por hipótese ela definiria uma gota de chuva caída no chão como sendo: ‘Aparição misteriosa de grande bolha translúcida surgida do nada após estrondos e luzes no céu; uma materialização repentina de fluido viscoso e nevoento, com base plana e cúpula arredondada formando platô; não é possível subir nela, há risco de vida, porque, após calor intenso, a bolha desaparece entrando misteriosamente no mesmo nada de onde viera’. A formiga não vê o homem, mas o homem vê a formiga e sabe que o aparecimento de uma gota de chuva não é isso. Contudo, para compreender a outra dimensão da vida, o homem é apenas formiga!”


Pedro de Campos é autor dos livros: Colônia Capella – A outra face de Adão; Universo Profundo; UFO – Fenômeno de Contato; Um Vermelho Encarnado no Céu; Os Escolhidos da Ufologia na Interpretação Espírita. Todos lançados pela Lúmen Editorial. Clique aqui para conhecê-los. E, também, dos DVDs Os Aliens na Visão Espírita, Parte 1 e Parte 2, lançados pela Revista UFO, conheça-os!

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