quarta-feira, 24 de abril de 2013

Vida ultrafísica em dimensão paralela






 Assista o video entrevista com Michio Kaku  sobre Universos Paralelos

Michio Kaku é um físico teórico estadunidense. É professor e co-criador da teoria de campos de corda, um ramo da teoria das cordas. Kaku formou-se como bacharel na Universidade de Harvard em 1968, quando ele foi primeiro em sua turma de física. Wikipédia Michio Kaku é considerado por muitos como o maior físico teórico da atualidade.
Por Pedro de Campos

Supondo que a Teoria Unificada das Supercordas e seus aprimoramentos forneçam uma descrição aceitável do universo com espaço-tempo de várias dimensões, então poderíamos cogitar que além das energias presentes em suas dez ou 11 camadas seria possível também ter eclodido algum tipo de vida. Afinal, o universo conhecido passou mais tempo em fase de energia do que em estado sólido. E durante aquela fase, algum tipo de vida ultrafísica pode ter surgido e evolucionado, assim como, depois, surgiu e evolucionou a vida física na Terra. Considerando isso, naquelas camadas de energia sutil teriam emergido mundos ultrafísicos, povoados por essências inteligentes. Naquelas esferas, os espíritos estariam encarnados em corpos “menos materiais”; ou seja, em bioformas ultrafísicas, diferentes em densidade dos seres vivos da Terra.

O termo “menos material” deve ser entendido como “energia” em suas várias gradações. As partículas e subpartículas dessas esferas poderiam ser detectadas no futuro pela nossa ciência, por meio de aparelhos dotados de tecnologia avançada, ainda não existente. A bioforma inteligente, por sua vez, já poderia ser detectada por sua própria manifestação inteligente, assim como nos vários tipos de contatos imediatos verificados na Ufologia, nos quais as entidades informam ser de outra dimensão. A isso damos o nome de vida ultrafísica em dimensão paralela.

Em cada uma dessas estratificações, numa ampla gradação da escala física-extrafísica, que vai desde a matéria saturada até o plasma inicial de energia cósmica, haveria esferas albergando vida. Nessas esferas, o espírito imortal animaria corpos formados por partículas sem massa e cada vez mais dinamizados, num estádio evolutivo sutil e peculiar a cada região do espaço-tempo. Mas a bioforma inteligente manteria a sua composição espírito-perispírito-corpo, como postula a Doutrina Espírita.

O aparato corpóreo desses seres, por sua vez, seria composto por feixes de partículas em diferentes gradações da escala em que a energia se apresenta. O espírito, aos poucos, por imperativo da palingenesia, faria sua evolução naquelas esferas. E na medida em que avança, despoja-se de suas bioformas transitórias, galgando patamares sublimados da evolução, até atingir o estádio de espírito puro, foco inteligente sem forma, mas pleno de sabedoria e bondade.

Em outras palavras, assim como da reunião de átomos emergem os mundos materiais como a Terra, também, com similaridade, da reunião de partículas subatômicas emergiriam os mundos dimensionais, invisíveis a olhos terrestres, esferas onde viveriam seres ultrafísicos, inteligências postadas além da vibração da matéria densa – os chamados ultraterrestres (UTs).

Deve-se considerar que assim como na Terra a maturação do solo, as condições atmosféricas e o princípio vital deram aos geneticistas do Altíssimo todas as condições para organizar vida simples, torná-la complexa e produzir no solo um ecossistema capaz de fazer eclodir um corpo inteligente de carne; de modo semelhante, também, nas dimensões paralelas, a constituição ultrafísica daquelas esferas associada às emanações dos orbes universais teria dado, àqueles geneticistas, a chance para organizar uma bioforma inteligente, composta apenas de energia, sem massa sólida.

De maneira semelhante à reencarnação na Terra, nas esferas paralelas o espírito também renasceria. Na gestação corpórea, enlaçaria ondas e partículas, corporificando-se; nasceria num corpo de energia, por assim dizer sem melhor expressão, e prosseguiria vivendo, evoluindo, amando, reproduzindo, envelhecendo para, em seguida, desenlaçar-se do corpo com a morte; voltaria, então, à esfera espiritual do sistema que lhe é próprio, para viver ali em colônia, aguardando uma nova experiência corpórea. O moderno espiritualismo postula que a maior parte dos contatos imediatos seja de entidades oriundas dessas esferas dimensionais.

Contudo, não se descarta a hipótese de eventuais ETs sólidos também chegarem à Terra. “Eles” poderiam estar presentes em mundos tridimensionais do universo conhecido e, até mesmo, em supostos mundos de Universos Paralelos. Modernamente, ficou mais harmonioso considerar que os ETs sólidos chegariam à Terra viajando pelos Buracos de Vermes. Nessa viajem insólita, a diferença básica entre a entidade sólida e a sutil é que enquanto o ET sólido precisaria transportar seu corpo para chegar à Terra, o UT teria de transpor dimensões e materializar-se.

Quer de uma maneira quer de outra, nessa intrigante página da evolução, o espírito Erasto registrou sua mensagem no livro, Universo Profundo [Lúmen Editorial, 2003]:

“A dimensão do mundo Terra não vos é senão uma folha dentre as sucessivas folhas do caderno espaço-tempo. Localidade coberta por membrana protetora, na qual o corpo físico também está confinado. Sair dessa localidade só vos seria possível por uma transmutação insólita, pela passagem do átomo à sua partícula similar organizada. Uma outra dimensão é um outro mundo! Se num formigueiro houvesse uma formiga cientista, por hipótese ela definiria uma gota de chuva caída no chão como sendo: ‘Aparição misteriosa de grande bolha translúcida surgida do nada após estrondos e luzes no céu; uma materialização repentina de fluido viscoso e nevoento, com base plana e cúpula arredondada formando platô; não é possível subir nela, há risco de vida, porque, após calor intenso, a bolha desaparece entrando misteriosamente no mesmo nada de onde viera’. A formiga não vê o homem, mas o homem vê a formiga e sabe que o aparecimento de uma gota de chuva não é isso. Contudo, para compreender a outra dimensão da vida, o homem é apenas formiga!”


Pedro de Campos é autor dos livros: Colônia Capella – A outra face de Adão; Universo Profundo; UFO – Fenômeno de Contato; Um Vermelho Encarnado no Céu; Os Escolhidos da Ufologia na Interpretação Espírita. Todos lançados pela Lúmen Editorial. Clique aqui para conhecê-los. E, também, dos DVDs Os Aliens na Visão Espírita, Parte 1 e Parte 2, lançados pela Revista UFO, conheça-os!

Gratidão por acessar conteúdo
 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Mistério: estrondos sem causa aparente assustam o mundo


Pessoas do mundo todo relatam barulhos assustadores e inexplicáveis, que soam como trovões. Porém, a causa desse fenômeno pode estar no interior da Terra.Há relatos de estrondos misteriosos mesmo em lugares remotos da Carolina do Norte.
De repente, um grande estrondo quebra a calma do dia. A princípio, parece um trovão, mas o céu está limpo e azul como nunca. Essa é uma cena razoavelmente comum na Carolina do Norte, Estados Unidos, e poderia ser apenas um fato cotidiano e sem importância, não fosse a presença de muitos relatos semelhantes, provenientes de partes diferentes do mundo.

De acordo com o artigo “What’s that sound?”, publicado na revista New Scientist de 18 de fevereiro de 2012, há séculos esse tipo de fenômeno vem sendo testemunhado pelos seres humanos. Na região do lago Seneca, nos Estados Unidos, o evento misterioso ganhou o nome de Seneca guns; na cordilheiro dos Apeninos, na Itália, os barulhos são conhecidos como brontidi; e, no Japão, eles ganharam o apelido de yan. Já a Bélgica optou por uma expressão curiosa: mistpouffers, que em bom português quer dizer “arrotos do nevoeiro”.

Boa parte dos barulhos naturais que ouvimos possui uma explicação plausível, como tempestades ou o quebrar de ondas no mar. Porém, essas respostas parecem insuficientes para explicar os estrondos ouvidos na Carolina do Norte e em outros locais. Outra possível explicação seria a ação do ser humano sobre a Terra, mas o fenômeno também ocorre em locais afastados e longe de grandes centros.
Teorias demais, certezas de menos

Existem diversas ideias sobre a causa desses barulhos assombrosos. A primeira explicação que vem à mente de muitas pessoas são trovões, ou seja, rápidas expansões de ar causadas pelo aumento de calor e de pressão provocado pelos raios. Porém, a Carolina do Norte possui um clima calmo e as tempestades são raras.

Além disso, como reportado pela revista, o especialista em acústica da Universidade do Havaí, Milton Garces, afirma que o oceano também pode provocar barulhos muito curiosos por meio do impacto de uma onda com a superfície ou, então, pelo ar comprimido que pode ser expelido de dentro dela. Entretanto, esse tipo de evento também é percebido em locais afastados da costa.
Até mesmo meteoros já foram apontados como culpados (Fonte da imagem: Shutterstock). Há também quem acredite que esses estrondos sejam causados por meteoros que sobrevivem à entrada na atmosfera terrestre. Como estão caindo à uma velocidade muito alta, é provável que produzam uma explosão sônica e que o rastro deixado por eles já tenha desaparecido quando o barulho chega aos ouvidos dos cidadãos locais. Mas, em entrevista para a New Scientist, o geofísico Michael Hedlin afirma que um evento como esse seria raro e, portanto, não condiz com as explosões ouvidas no período de alguns meses ou anos.

Outra possibilidade está na liberação e explosão de grandes quantidades de metano do fundo do mar. Porém, é muito pouco provável que esse gás seja liberado com a velocidade e quantidade ideal para que isso acontecesse. Alguns também culpam a presença de bases militares na região, mas a verdade é que os barulhos também são ouvidos a uma distância muito longe delas.

Eliminando todos esses suspeitos, ainda sobra um possível culpado por trás desse mistério: terremotos não detectados.
Quando a Terra resolve “falar” 
Terremotos podem ser a causa dos barulhos inexplicáveis.

De acordo com a New Scientist, a região da Carolina do Norte possui uma rede muito deficiente de sismógrafos e, por isso, vários terremotos pequenos podem passar despercebidos. David Hill, cientista emérito da Unites States Geological Survey (USGS), acredita que não são necessários grandes sismos para que um ruído enorme seja ouvido.

Terremotos menores acontecem o tempo todo, mesmo longe das fronteiras de placas tectônicas e, apesar de serem quase indetectáveis pelos sismógrafos, juntos esses sismos poderiam causar um estrondo capaz de ressoar superfície afora. Entretanto, não é fácil confirmar, com exatidão, que essa é a causa dos “trovões” da Carolina do Norte.

Quem já passou por um terremoto sabe o quão barulhenta pode ser a situação. Afinal, quando a crosta terrestre treme, tudo o que está sobre ela também balança: carros, edifícios, casas, prateleiras, mesas etc. Sendo assim, fica difícil saber qual é o som de um terremoto sem que construções e objetos interfiram nele.

Uma pessoa que chegou muito perto de saber como soa um sismo é um dos colegas de Hill, Malcom Johnston. Em 2008, enquanto estava a uma profundidade de 3,6 km, em uma mina de ouro sul-africana, Johnston presenciou um terremoto de magnitude 2 que se originou a 20 metros de distância dele. De imediato, ele ouviu um som que se parecia com uma sequencia de trovões, mas que também possuía ruídos de alta frequência sobrepostos.

Na superfície, a sensação é diferente, pois apenas as ondas de uma frequência muito baixa chegam até nós e, normalmente, elas não são percebidas pelo ouvido humano. Já as ondas audíveis e de comprimentos menores, de 20 hertz a 20 quilohertz, acabam sendo absorvidas e dispersadas pelas pedras atravessadas ao longo do caminho.
Clima e solo também influenciam

Hill acredita que o barulho de terremoto pode ser ouvido na superfície sob determinadas condições. Um sismo não muito profundo, por exemplo, pode aumentar as chances de que o ruído chegue até os ouvidos das pessoas. Além disso, a constituição do solo colabora para barrar ou não o estrondo: rochas como o granito, por exemplo, não dispersam tanto as ondas de som.

Caso o barulho encontre uma fenda, ele chega ainda mais facilmente à superfície, já que pode viajar sem obstáculos. Como se não bastasse, o clima também exerce influência sobre a propagação da onda. Uma camada de ar quente na atmosfera, por exemplo, pode fazer com que o som alcance distâncias ainda mais longas.

Mesmo assim, há quem duvide dessa possibilidade. Jonathan Lees, geofísico da Universidade da Carolina do Norte, afirma que os instrumentos usados para detectar terremotos são sensíveis demais e acredita que esses barulhos sejam causados por outro tipo de fenômeno natural.

Seja lá qual for a causa desses misteriosos estrondos, o fato é que, muitas vezes, temos atribuído à atividade humana um fenômeno que pode estar sendo causado pelo próprio planeta. Vamos torcer para que esse barulho todo não seja um grito de socorro da Terra.


Enviado por Andrea - http://portaldosanjos.ning.com/
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/22321-misterio-estrondos-sem-cau...


quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O Evangelho Segundo Maria Madalena

 O Evangelho Segundo Maria Madalena é um dos inúmeros livros que integram a literatura judaico-cristã não reconhecida pelas Igrejas cristãs — Católica Romana [Ocidental], Cristã Ortodoxa [Oriental], Protestantes, Evangélicas. O conjunto dos livros que compõem esta literatura é geralmente conhecido como Evangelhos Apócrifos, embora inclua Epístolas dos Apóstolos, Apocalipses e textos que tratam de temas pré-cristãos, os Testamentos. Existem, por exemplo, Gênesis e Livro de Adão apócrifos.
Significado de Apócrifo: o termo apócrifo tem significado amplo embora, em princípio, sua origem seja o substantivo grego apókpryphon ou, segredo, secreto. Em seu artigo A Outra Bíblia, Frei Jacir de Freitas Faria, Mestre em exegese [interpretação do texto] bíblica, reúne as muitas definições agregadas ao termo ao longo da história:
- algo precioso e, por isso, mantido em segredo;
- texto não usado oficialmente na liturgia das primeiras comunidades cristãs;
- texto conservado escondido por ter conteúdo não aceito;
- texto de origem desconhecida;
- texto falso ou falsificado no conteúdo ou título.
- livros de uso restrito por leitores de uma determinada corrente de pensamento;
- textos não inspirados e, por isso, não canônicos;
- livros parecidos com os considerados canônicos, mas de estilos literários diversos;
- textos que complementam o conteúdo, o sentido dos escritos canônicos, isto é, os escritos considerados inspirados e que, por isso, fazem parte da Bíblia. Esses textos podem, até mesmo, oferecer dados esquecidos ou pontos de vistas diferenciados dos que permaneceram como oficiais.
A Igreja Católica simplifica a questão classificando todos os livros não incluídos na Bíblia canônica [aceita pelo Vaticano] como falsos ou, no mínimo, de conteúdo duvidoso. Sobre os Apócrifos, escre Freitas Faria, em outro artigo, Segredos de História e Fé:
Apócrifo deriva do grego apókpryphos. A definição mais conhecida para apócrifo é texto falso no conteúdo ou no título e que, por isso, não entrou na lista dos livros inspirados, na Bíblia. Os apócrifos seriam meras fantasias de piedosos cristãos. Na verdade, entre os primeiros cristãos circulavam muitos textos sobre a vida de Jesus e seus seguidores.

Fala-se em uma lista de 60 apócrifos do Novo Testamento (Segundo Testamento) e outros 52 do Antigo Testamento (Primeiro Testamento). Muitos deles foram parar na fogueira. O decreto Gelasiano (referente ao Papa Gelásio – falecido em 496) proibia a utilização desses livros pelos cristãos. ...

Não por menos, na coletânea dos livros apócrifos do Segundo Testamento encontramos, por exemplo: Evangelhos (de Maria Madalena, de Tomé, de Filipe, Árabe da Infância de Jesus, do Pseudo-Tomé, de Tiago, do Nascimento de Maria); Atos (de Pedro, de Tecla e Paulo, dos doze apóstolos, de Pilatos); Epístolas (de Pilatos a Herodes, de Pilatos a Tibério, dos apóstolos, de Pedro a Filipe, Paulo aos Laodicenses, Terceira epístola aos Coríntios); Apocalipses (de Tiago; de João, de Estevão, de Pedro); Outros (A filha de Pedro, Descida de Cristo aos Infernos, Declaração de José de Arimatéia). Os originais desses textos estão em grego, latim, siríaco, copto, etíope, etc. Muitos deles são apenas fragmentos. Os evangelhos de Maria Madalena e Tomé, em copto, foram descobertos no alto Egito, em Nag Hamadi, em 1945.

Histórico:
O Evangelho de Maria Madalena pertence, mais precisamente, ao Codex Akhmin, também chamado Papyrus Berolinensis 8502. Foi descoberto na cidade de Akhmin, Egito, em 1896, e adquirido, no Cairo, pelo pesquisador alemão Carl Reinhardt. Originalmente, ao que parece, tinha 19 páginas, em papiro, escrito em dialeto copta egípcio, datado, imprecisamente, entre os séculos III e V. O texto estava incompleto; faltam as páginas de 1 a 6 e de 11 a 14 [HOLLY BOOKS].

Foi publicado, pela primeira vez, em 1955. Mais tarde, entre 1897 e 1906, dois outros fragmentos deste evangelho foram encontrados, pelos ingleses: o egiptólogo Bernard Pyne Grenfell [1869-1926] e o papirólogo Arthur Surridge Hunt [1871-1934]. Escritos em grego, são denominados: o Papyrus Oxyhynchus L 3525 [fig. acima] e o Papyrus Rylands 463. A versão destes novos fragmentos, que complementam e confirmam o texto do Codex Akhmin, foi publicada em 1983.
As Três Marias do Evangelho
O texto que hoje é conhecido como Evangelho de Maria Madalena, tal como outros textos muito antigos, datados entre os séculos I a V da Era Cristã, foi escrito em papiro e muitas de suas partes se perderam; das 19 páginas, ao menos 8 se perderam. A autoria, de acordo com o que foi constatado nos originais, é atribuída, simplesmente, a Maria, sem uma identificação mais precisa da autora, o que suscita especulações: o Evangelho poderia ter sido escrito por Maria, mãe de Jesus ou, até mesmo por Maria de Betânia, irmã de Lázaro [aquele que ressuscitou e Marta.
Todavia, a exegese dos textos bíblicos leva a crer que Maria Madalena é a personagem que melhor se encaixa no perfil de uma mulher que, na época, poderia ter assumido um papel importante no processo de evangelização dos primeiros tempos do cristianismo, logo depois da morte de Jesus. Pequenos indícios em detalhes mínimos dos evangelhos sinóticos [da Bíblia] permitem supor que Maria Madalena, aquela de quem Jesus expulsou sete espíritos malignos, possuía uma situação privilegiada para as mulheres de seu tempo. Acredita-se que tinha posses, era independente e culta, ou seja, letrada além de ser bela e bem falante.
Maria Madalena
Na Introdução à Vida de Santa Maria Madalena, texto integrante da obra Vida de Santa Maria Madalena, de autor anônimo do Século XIV, produzido pelo Programa de Estudos Medievais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, as autoras [tradutoras/comentadoras] assinalam as passagens bíblicas que revelam um pouco de quem foi Maria Madalena no contexto social da época de Cristo. Entretanto, a dimensão de Maria Madalena, sua importância, seu papel como discípula de Jesus, são melhor determinados nos outros evangelhos apócrifos, que foram acolhidos pelos Gnósticos:
Maria de Magdala, ou Maria Madalena, é a figura feminina mais citada no Novo Testamento - ainda mais que a Virgem. Além disso, é personagem importante na cena da ressurreição de Cristo.

No Evangelho segundo Mateus ela é mencionada diretamente duas vezes. Em Mt. 27,56, na cena da crucificação, é a primeira a ser nomeada entre as mulheres que acompanhavam Jesus desde a Galiléia, e em Mt. 28,1, no relato da ressurreição, ocasião em que Jesus aparece às mulheres e ordena que dêem a notícia aos apóstolos e que estes sigam até a Galiléia, é novamente lembrada em primeiro lugar: “Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro”.

Marcos se refere a ela quatro vezes. Na cena da crucificação, em Mc. 15,40-41, ela é mais uma vez identificada como parte do grupo de mulheres que seguiam a Jesus desde a Galiléia e é citada, também, em primeiro lugar: “Estavam também ali algumas mulheres, observando de longe; entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé”. Um pouco mais à frente, em Mc. 15,47, ela é apontada como testemunha do sepultamento:

“Ora, Maria Madalena, e Maria, mãe de José, observaram onde ele foi posto.” O relato da ressurreição segundo o Evangelho de Marcos é o que dá mais importância a Madalena. Ela é destacada duas vezes: em Mc. 16,1, ela aparece indo comprar aromas com outras mulheres para embalsamar Jesus; e em Mc. 16,9 afirma-se: “Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios.”
O Evangelho segundo Lucas faz alusões diretas e indiretas a Maria Madalena. Em Lc. 8,2-3 ela é mencionada como uma das mulheres que seguiam a Jesus; dela “saíram sete demônios”; e, junto a outras mulheres, prestava assistência a Cristo com os seus bens. Em Lc. 23, nos relatos da morte e sepultamento de Jesus, ela figura como uma das discípulas que o acompanhavam desde a Galiléia, primeiro assistindo a crucificação e, depois, preparando aromas e bálsamos para ungir o corpo do mestre.

A partir desses dados bíblicos, podemos construir alguns aspectos de sua biografia: Maria Madalena era uma mulher de posses que vivia na cidade de Magdala; após uma experiência religiosa, tornou-se discípula de Jesus, acompanhando- o em suas viagens, junto a outros discípulos, homens e mulheres, e inclusive financiando-o.

Pela forma como é nomeada, é possível inferir que possuía uma situação familiar incomum em seu tempo. Diferentemente de outras mulheres das Escrituras, ela é identificada por seu lugar de origem ao invés da referência a um homem, forma de designação mais usada para as mulheres neste momento. Sendo Maria relacionada somente à sua cidade, Magdala, aliás, de onde deriva o nome Madalena, é provável que ela fosse uma mulher solteira e independente.

O gnosticismo foi uma doutrina que inspirou a formação de um conjunto de seitas cristãs - condenadas pela Igreja como heterodoxas - sobretudo nos três primeiros séculos de nossa era. ...

Os gnósticos fixaram suas tradições sobre Cristo e os apóstolos em vários evangelhos apócrifos redigidos, em sua maioria, entre os séculos II e IV. Madalena figura nesses textos com freqüência, pois era vista como a encarnação da sabedoria celeste e como companheira de Jesus. Em todos estes escritos, ela é tida como o modelo de gnóstico perfeito, na medida em que se eleva ao ápice da visão e do amor espiritual.
IN Pem - Programa de Estudos Medievais | Universidade Federal do Rio de Janeiro — Instituto de Filosofia e Ciências Sociais
Vida de Santa Maria Madalena - Texto Anônimo do Século XIV. [Intodução, trad. e notas: LOPES FRAZÃO DA SILVA, Andréia Cristina, FORTES, Carolina Coelho et. al.]
— Rio de janeiro: Ed. Márcia Cristina Martins | Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2002.
No Evangelho de Felipe, Madalena é apresentada como companheira de Cristo; no Evangelho de Tomé, é a consorte do Senhor e sua interlocutora mais importante e na Pistis Sophia, tratado gnóstico do século III, a maior parte das perguntas é feita por Maria Madalena.
O texto do Evangelho de Maria Madalena, apesar de extremamente fragmentado, guarda semelhança com outros apócrifos no sentido de abordar temas complexos da espiritualidade que são evitados nos quatro evangelhos canônicos. O capítulo VIII fala, ainda que de forma alegórica, da essência da alma, que ali é chamada devoradora de homens, conquistadora do espaço.
O EVANGELHO SEGUNDO MARIA MADALENA trechos
Capítulo IV O Salvador disse: "Todas as espécies, todas as formações, todas as criaturas estão unidas, elas dependem umas das outras, e se separarão novamente em sua própria origem. Pois a essência da matéria somente se separará de novo em sua própria essência. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça".

Pedro lhe disse: "Já que nos explicaste tudo, dize-nos isso também: o que é o pecado do mundo?" Jesus disse: "Não há pecado; sois vós que os criais, quando fazeis coisas da mesma espécie que o adultério, que é chamado 'pecado'. Por isso Deus Pai veio para o meio de vós, para a essência de cada espécie, para conduzi-la a sua origem."

Em seguida disse: "Por isso adoeceis e morreis [...]. Aquele que compreende minhas palavras, que as coloque-as em prática. A matéria produziu uma paixão sem igual, que se originou de algo contrário à Natureza Divina. A partir daí, todo o corpo se desequilibra. Essa é a razão por que vos digo: tende coragem, e se estiverdes desanimados, procurais força das diferentes manifestações da natureza. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça."
Quando o Filho de Deus assim falou, saudou a todos dizendo: "A Paz esteja convosco. Recebei minha paz. Tomai cuidado para ninguém vos afaste do caminho, dizendo: 'Por aqui' ou 'Por lá', Pois o Filho do Homem está dentro de vós. Segui-o. Quem o procurar, o encontrará. Prossegui agora, então, pregai o Evangelho do Reino. Não estabeleçais outras regras, além das que vos mostrei, e não instituais como legislador, senão sereis cerceados por elas". Após dizer tudo isto partiu.
Capítulo V Mas eles estavam profundamente tristes. E falavam: "Como vamos pregar aos gentios o Evangelho ao Reino do Filho do Homem? Se eles não o procuraram, vão poupar a nós?" Maria Madalena se levantou, cumprimentou a todos e disse a seus irmãos: "Não vos lamentais nem sofrais, nem hesiteis, pois sua graça estará inteiramente convosco e vos protegerá. Antes, louvemos sua grandeza, pois Ele nos preparou e nos fez homens".

Após Maria ter dito isso, eles entregaram seus corações a Deus e começaram a conversar sobre as palavras do Salvador. Pedro disse a Maria: "Irmã, sabemos que o Salvador te amava mais do que qualquer outra mulher. Conta-nos as palavras do Salvador, as de que te lembras, aquelas que só tu sabes e nós nem ouvimos."

Maria Madalena respondeu dizendo: "Esclarecerei a vós o que está oculto". E ela começou a falar essas palavras: "Eu", disse ela, "eu tive uma visão do Senhor e contei a Ele: 'Mestre, apareceste-me hoje numa visão'. Ele respondeu e me disse: 'Bem aventurada sejas, por não teres fraquejado ao me ver. Pois, onde está a mente há um tesouro'. Eu lhe disse: 'Mestre, aquele que tem uma visão vê com a alma ou como espírito?' Jesus respondeu e disse: "Não vê nem com a alma nem com o espírito, mas com a consciência, que está entre ambos - assim é que tem a visão [...]".


Capítulo VIII E o desejo disse à alma: 'Não te vi descer, mas agora te vejo subir. Por que falas mentira, já que pertences a mim?' A alma respondeu e disse:'Eu te vi. Não me viste, nem me reconheceste. Usaste-me como acessório e não me reconheceste.' Depois de dizer isso, a alma foi embora, exultante de alegria. "De novo alcançou a terceira potência, chamada ignorância. A potência, inquiriu a alma dizendo: 'Onde vais? Estás aprisionada à maldade. Estás aprisionada, não julgues!'

E a alma disse: 'Por que me julgaste apesar de eu não haver julgado? Eu estava aprisionada; no entanto, não aprisionei. Não fui reconhecida que o Todo se está desfazendo, tanto as coisas terrenas quanto as celestiais.' "Quando a alma venceu a terceira potência, subiu e viu a quarta potência, que assumiu sete formas. A primeira forma, trevas; a segunda, desejo; a terceira, ignorância; a quarta, é a comoção da morte; a quinta, é o reino da carne; a sexta, é a vã sabedoria da carne; a sétima, a sabedoria irada. Essas são as sete potências da ira.

Elas perguntaram à alma: 'De onde vens, devoradora de homens, ou onde vais, conquistadora do espaço?' A alma respondeu dizendo: 'O que me subjugava foi eliminado e o que me fazia voltar foi derrotado... e meu desejo foi consumido e a ignorância morreu. Num mundo fui libertada de outro mundo; num tipo fui libertada de um tipo celestial e também dos grilhões do esquecimento, que são transitórios. Daqui em diante, alcançarei em silêncio o final do tempo propício, do reino eterno'."

Capítulo IX Depois de ter dito isso, Maria Madalena se calou, pois até aqui o Salvador lhe tinha falado. Mas André respondeu e disse aos irmãos:"Dizei o que tendes para dizer sobre o que ela falou. Eu, de minha parte, não acredito que o Salvador tenha dito isso. Pois esses ensinamentos carregam idéias estranhas". Pedro respondeu e falou sobre as mesmas coisas.

Ele os inquiriu sobre o Salvador:"Será que ele realmente conversou em particular com uma mulher e não abertamente conosco? Devemos mudar de opinião e ouvirmos ela? Ele a preferiu a nós?" Então Maria Madalena se lamentou e disse a Pedro: "Pedro, meu irmão, o que estás pensando? Achas que inventei tudo isso no mau coração ou que estou mentindo sobre o Salvador?"

Levi respondeu a Pedro: "Pedro, sempre fostes exaltado. Agora te vejo competindo com uma mulher como adversário. Mas, se o Salvador a fez merecedora, quem és tu para rejeitá-la? Certamente o Salvador a conhece bem. Daí a ter amado mais do que a nós. É antes, o caso de nos envergonharmos e assumirmos o homem perfeito e nos separaremos, como Ele nos mandou, e pregarmos o Evangelho, não criando nenhuma regra ou lei, além das que o Salvador nos legou." Depois que Levi disse essas palavras, eles começaram a sair para anunciar e pregar.
 Considerado pela Igreja Católica como um documento apócrifo, apesar de atribuído a um autor sagrado, o Evangelho segundo Maria Madalena completo desperta cada vez mais a atenção de estudiosos do assunto.
Documento de origem legítima, ele ajudou a esclarecer o pensamento gnóstico da era apostólica. De origem grega, foi traduzido para o copta saídico. Este evangelho ficou conhecido principalmente pela sua tradução francesa de 2002, sendo a França o local em que Madalena teria seus mais fortes laços.

O texto

O texto caracteriza-se principalmente no período em que Jesus permaneceu ressuscitado entre os seus discípulos, respondendo a todas as suas dúvidas. Ele pede a Madalena para que seus seguidores preguem os ensinamentos e depois vai embora. Maria Madalena sentindo fraqueza no ânimo dos seguidores para o cumprimento das ordens de Jesus encoraja-os. Pedro, irritado, duvida que Jesus tenha conversado com ela sobre isso, principalmente por ser uma mulher. Levi chama sua atenção e pede para unir o masculino com o feminino dentro de cada um e saiam para anunciar o Evangelho, essa passagem é o final do Evangelho que pode ser conferido em Evangelho Segundo Maria Madalena.

A mulher líder

Alguns autores argumentam que a oposição dos apóstolos com relação à Maria determinou os confrontos na Igreja do século II, deixando evidenciada que era contra as manifestações esotéricas e da liderança de Maria.
Nos textos, com muitas referências gnósticas, ela demonstra como buscar a harmonia interior, que o espírito conheça a sua verdadeira natureza e que encontre o lugar de sua ascensão.

A Tartaruga e o Coelho



Uma história contada pela Monja Coen

A versão japonesa da fábula da tartaruga e do coelho é um tanto quanto diferente daquele da minha infância brasileira. Eu a ouvi há poucos dias do Reverendo Miura, que veio do Japão nos visitar.
Conta-se que a tartaruga e o coelho foram apostar uma corrida. O coelho saiu na frente e quando estava no topo de um morro olhou para trás e viu a tartaruga lá longe, tão longe que ele resolveu deitar e dormir.
Passo a passo a tartaruga passou pelo coelho adormecido e chegou em primeiro lugar.
No Japão essa fábula é ensinada para enfatizar a importância da persistência, paciência, continuidade.
No entanto, quando essa história foi contada na Índia houve quem dissesse:
“A tartaruga foi má. Sabe por que? Porque ela não acordou o coelho.” 
São maneiras diferentes de se interpretar a mesma história. Talvez a tartaruga devesse ter parado e verificado se o coelho estava bem antes de continuar caminhando lenta e continuamente.
A história do Brasil era diferente. A tartaruga enganava o coelho e chegava primeiro.
Talvez por isso temos tantas pessoas envolvidas na corrupção. Não paramos para ajudar como na Índia, país pobre e sofredor. Nem vamos passo a passo até nossos objetivos, como no Japão, país próspero.
Como seria a versão de Buda?
Saíram juntos o coelho e a tartaruga.
Não se preocupariam em ganhar, mas em criar harmonia com sua passagem. Ofereceriam o prêmio um ao outro, pois não haveria perdedor. Um ganharia pela velocidade. Outro pela persistência.
A tartaruga veria o coelho sair rapidamente. Da poeira levantada onde nem suas patinhas poderiam ser encontradas, a tartaruga apreciando, cada passo, flor, estrada se apiedaria do amigo que na grande correria se esquecia de ver cada detalhe sagrado.
O coelho por sua vez, pernas fortes e longas, se preocupava com a amiga tartaruga, de casco pesado e pernas curtas. Estaria sendo absurda essa competição?
Olhava para trás e a via caminhando, lenta e decididamente. Parava o coelho e a esperava. Perguntava como estava. Juntos descansavam na sombra das árvores. E o melhor é que não havia gol a obter, não havia corrida a ganhar. Tudo que havia era o prazer de viver. Cada um com seu passo, seu estilo, sem competir, caminhando o Caminho, sendo o Caminho iluminado.
E nessa caminhada iam encontrando pessoas e animais, árvores e minerais, água, terra, ar, fogo, tudo que existe e sempre se prontificando a ajudar e a procurar a maneira correta de fazer com que todos percebessem a beleza de caminhar o caminho sem começo e sem fim.
No budismo ambos seriam bodisatvas, seres iluminados disfarçados a mostrar o Caminho verdadeiro a todos os seres.
Essa versão me apetece e se parece sonho, fantasia, ilusão, utopia – é dessa matéria prima sagrada que a vida é celebrada.
Somos um com o mundo. O mundo é uno em nós.
Quando inspiramos o mundo inspira. Além da dualidade o que resta é a unidade.
A diversidade não é rival da unidade. Pelo contrário: no uno tudo está incluído. Cada parte, como um corpo de coração e pulmões, rins e fígado.
Outro monge, Reverendo Saikawa, bebeu de um copo de água. Era a água e eu. Agora a água sou eu. Eu sou a água .
Interconectados. Intersendo.
Olhar capaz de ver com clareza luminosa como espelho de cristal.
Audição de ouvir com clareza sonora como Espelho de cristal.
Assim com todos os sentidos. Tudo vendo, tudo ouvindo, todos os odores sentindo, todos os sabores, na pele o frio, o calor, as texturas.
Mas a mente precisa estar luminosa e aberta, pois se estiver cheia de si mesma não é capaz de se tornar flexível e sensível.
Tartaruga e coelho não se opõem. São. Intersendo.
Cada um é como é. Tem sua função e ação. Se tartaruga quiser ser coelho terá problemas, dores, sofrimentos. Não aceitará a si mesma. Estará o tempo todo reclamando, se rejeitando, julgando, se rebaixando. Triste sina.
Se o coelho pensasse ser tartaruga, com uma casa nas costas a se proteger dos caçadores, seria triste seu fim.
Cada um é cada um. Tem valor e tem lugar. Nada é fixo. Não há melhor nem pior. Há o que é correto em sua função e posição.
Ser humano, estrela, cão.
Somos todos apenas você.
E você sou eu.
Tartaruga e coelho. Além da competição.

História do Rosacrucianismo



A fonte sobre a ordem Rosa cruz esta contida no próprio portal  da AMORC não tendo opinião pessoa,e tem apenas caráter informativo aconselho procurar outras fontes. 
O símbolo da Ordem, uma cruz dourada com uma única rosa semi desabrochada no centro; não tem caráter sectário, mas filosófico, visto que a cruz é um símbolo ancestral da humanidade constante em toda as culturas, sob diversas formas. A Cruz Rosacruz tem um significado filosófico e psicológico e representa: a cruz, o corpo físico e o plano material, onde se processa a evolução da consciência do homem; esta evolução gradativa da mente é simbolizada pela rosa desabrochando no centro da cruz, no centro da experiência humana.
A antiga e Mística Ordem Rosae Crucis,AMORC,é uma organização de caráter mistico-filosofico, não sectária e sem fins lucrativos, que  reúne fraternalmente homens, mulheres, jovens e crianças no mesmo ideal: o aperfeiçoamento intelectual, psíquico e espiritual. Tradicionalmente é considerada a mais antiga fraternidade do mundo, sendo o prolongamento da Fraternidade criada pelo Faraó Tutmés III em 1503 a. C. e que se destinava a estudar, experimentar e praticar os mais altos princípios da natureza, do homem e do universo, em contraste com as crenças supersticiosas que estavam difundidas entre o povo da época. A Escola de Faraó Tutmés III se aperfeiçoou sob a gestão de seu neto, o Faraó Akhenaton (1353 a.C.) considerado o primeiro Grande Mestre tradicional da Ordem Rosacruz, por ter aperfeiçoado seu sistema de leis, princípios filosóficos e ritualísticos. É a partir da data geral do reinado deste Faraó que se conta o Ano Rosacruz. A Ordem Rosacruz está, portanto, no Ano 3372, sempre comemorado em Março.É relevante destacar que Akhenaton é considerado pelos historiadores modernos como a “primeira personalidade da história”, por ter sido o primeiro ser humano a pregar a existência de um só Deus no Universo, em contraste ao politeísmo da época. É reconhecido, portanto, como o fundador do Monoteísmo. Este Faraó também revolucionou a cultura, a ciência e as artes do Egito durante seu reinado.Desde Akhenaton a Ordem Rosacruz se desenvolveu, expandindo-se para a Ásia e Europa. O nome “Rosacruz” só veio mais tarde, no século XVI. A Ordem sempre perpetuou sua herança, aperfeiçoando-a conforme as pesquisas realizadas, em todos os campos, pelos seus membros, dentre eles pessoas eminentes como Leonardo Da Vinci, Paracelso, Francis Bacon, Jacob Boehme, René Descartes, Baruch Spinoza, Gottfried von Leibniz, Isaac Newton, Benjamin Franklin, Thomas Jefferson, Erik Satie etc.
Em 1915 a Organização foi reativada na América do Norte, a partir da França, adotando o nome de AMORC (Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis), que é uma abreviatura do nome antigo e em latim da organização: Antiquus Arcanus Ordo Rosae Rubeae et Aureae Crucis (Antiga e Arcana Ordem da Rosa Rubra e da Cruz Dourada).O revitalizador da Ordem nos EUA foi o jornalista, publicitário, filósofo, cientista, artista plástico e humanitário Harvey Spencer Lewis. A partir de sua gestão, a Ordem se desenvolveu de forma unificada, atingindo sua dimensão atual. Atualmente, a AMORC se estende pelo mundo todo, com cerca de 200.000 rosacruzes ativos. Sendo uma Organização não-sectária, apolítica e sem fins lucrativos, humanitária e global, em seu quadro de estudantes encontram-se pessoas de praticamente todas as raças, culturas, religiões, linhas filosóficas, idades e de ambos os sexos, trabalhando de forma livre em prol de um mundo mais pacífico e melhor. Na Ordem encontram-se, inclusive, clérigos, como padres, rabinos, monges e pastores, e até mesmo agnósticos. A Ordem forma livres pensadores.
A Ordem Rosacruz também pode ser considerada a primeira Fraternidade a considerar a mulher em plena igualdade com os homens, pois desde seu surgimento o sexo feminino gozou de todos os privilégios, incluindo o de cargos, iguais aos do sexo masculino. Aliás, a primeira Grande Mestre da AMORC para o Brasil foi a Soror (Irmã) Maria A. Moura. Graças à sua dinâmica gestão, a Ordem desabrochou no Brasil.A Ordem possui milhares de Organismo afiliados espalhados pelo orbe, geridos por 13 Grandes Lojas e sete Administrações regionais. Cada Grande Loja e Administração regional é controlada por um Grande Mestre, congregando estudantes de uma mesma língua e se responsabilizando pela difusão dos ensinamentos rosacruzes em determinada parte do globo
Ordem Rosacruz e a sua História assista o vídeo:

Atlântida
 
A história antiga da humanidade em grande parte se constitui um enigma, enigma esse devido à ignorância das pessoas que a escreveram e dataram certos eventos. Podemos perceber isto tendo em vista, por exemplo, o que dizem a respeito da esfinge, pois atualmente estudos provam que ela data de 12.000 a.C. a 10.500 a.C., enquanto que a história que divulgam datam-na de apenas de 4.000 a.C.
Uma outra indagação que deve ser feita diz respeito à distribuição de pirâmides no mundo. Elas são encontradas não somente no Egito, mas também na China e na América Central, mostrando a interligação dessas culturas no passado. O que interliga todas essas civilizações antigas? A única resposta que melhor responde a essas perguntas, e outras a respeito do mundo antigo, é a existência da Atlântida
A primeira fonte de informação que chegou ao mundo moderno é sem dúvida os escritos de Platão. Foi ele quem primeiro falou da existência de uma ilha então submersa à qual foi dado o nome de Atlântida. Platão tomou conhecimento da Atlântida através de Sólon, que, por sua vez lhe foi referido por pelos sacerdotes egípcios, num dos templos da cidade egípcia de Saís.
Na verdade a Atlântida data de pelo menos 100.000 a.C., então constituindo não uma ilha e sim um imenso continente que se estendia desde a Groelândia até o Norte do Brasil. Sabe-se que os atlantes chegaram a conviver com os lemúrios, que viviam num continente no Oceano Pacifico aproximadamente onde hoje se situa o Continente Australiano. Naquele continente Atlante havia muitos terremotos e vulcões e foi isto a causa de duas das três destruições que acabaram por submergi-lo . A terceira destruição não foi determinada por causas naturais. Na primeira destruição, em torno de 50.000a.C. várias ilhas que ficavam junto do continente atlante afundaram, como também a parte norte do continente que ficava próximo a Groelândia, em decorrência da ação dos vulcões e terremotos. A segunda destruição, motivada pela mudança do eixo da Terra, ocorreu em torno de 28.000 a.C., quando grande parte do continente afundou, restando algumas ilhas, das quais uma que conectava o continente Atlante à América do Norte. E a terceira foi exatamente esta onde floresceu a civilização citada por Platão e que por fim foi extinta, em uma só noite, afundando-se no mar restando apenas as partes mais elevadas que hoje corresponde aos Açores descrita por Platão.
 Para se estudar bem a Atlântida deve-se considerar que esse nome diz respeito a três civilizações distintas, pois em cada uma das destruições os que restaram tiveram que recomeçar tudo do início.
 
Atlântida 100.000 a.C. a 50.000 a.C.

Sobre a Atlântida antes da primeira destruição (antes de 50.000 a.C.) pouco se sabe. Diz-se haver sido colonizada pelos lemurios que haviam fugido do continente onde habitavam, também sujeito a cataclismos imensos, quando então se estabeleceram correntes migratórias fugitivas das destruições que ocorriam na Lemúria, algumas delas dirigiram-se para o Sul Atlântida.
Estes primeiros Atlantes julgavam a si pelo caráter e não pelo que tinham e viviam em harmonia com a natureza. Pode-se dizer que 50% de suas vidas era voltada ao espiritual e os outros 50% para o lado prático, vida material.  Possuíam grandes poderes mentais o que lhes conferia domínio da mente sobre o corpo. Eles faziam coisas impressionantes com os seus corpos. Assim viveram por muito tempo até que, em decorrência da proximidade do sul da Atlântida com o Continente Africano, várias tribos agressivas africanas dirigiram-se para a Atlântida forçando os Lemurios estabelecidos na Atlântida a se deslocarem cada vez mais para o norte do continente atlante. Com o transcorrer do tempo os genes dos dois grupos foram se misturando.
Em 52.000 a.C. os Atlantes começaram a sofrer com ataques de animais ferozes, o que os fizeram aumentar seus conhecimentos em armas, motivando um avanço tecnológico na Atlântida. Novos métodos de agricultura foram implementados, a educação expandiu, e conseqüentemente bens materiais começaram a assumir um grande valor na vida das pessoas, que começaram a ficar cada vez mais materialistas e conseqüentemente os valores psíquicos e espirituais foram decaindo. Uma das conseqüências foi que a maioria dos atlantes foi perdendo a capacidade de clarividência e suas habilidades intuitivas por falta de treinamento e uso, a ponto de começarem a desacreditar na mencionadas habilidades.
Edgar Cayce afirma que dois grupos diversos tiveram grande poder nessa época, um deles chamados de "Os Filhos de Belial". Estes trabalhavam pelo prazer, tinham grandes posses, mas eram espiritualmente imorais. Um outro grupo chamado de "As Crianças da Lei Um", era constituído por pessoas que invocavam o amor e praticavam a reza e a meditação juntas, esperando promover o conhecimento divino. Eles se chamavam "As Crianças da Lei Um" porque acreditavam em Uma Religião, Um Estado, Uma Casa e Um Deus, ou melhor, que Tudo é Um. Logo após essa divisão da civilização atlante, foi que ocorreu a primeira destruição da Atlântida, ocasião em que grande número de imensos vulcões entraram em erupção. Então uma parte do povo foi para a África onde o clima era muito favorável e possuíam muitos animais que podiam servir como fonte de alimentação. Ali os descendentes dos atlantes viveram bem e se tornaram caçadores. A outra parte direcionou-se para a América do Sul onde se estabeleceu na região onde hoje é a Bacia Amazônica. Biologicamente os atlantes do grupo que foi para a América do Sul começaram a se degenerar por só se alimentarem de carne pensando que com isso iriam obter a força do animal, quando na verdade o que aconteceu foi uma progressiva perda das habilidades psíquicas. Assim viveram os descendentes atlantes até que encontraram um povo chamado Ohlm, remanescentes dos descendentes da Lemúria, que os acolheram e ensinaram-lhes novas técnicas de mineração e agricultura.
As duas partes que fugiram da Atlântida floresceram muito mais do que aquela que permanecera no continente, pois em decorrência da tremenda destruição os remanescentes praticamente passaram a viver como animais vivendo nas montanhas durante 4.000 anos, após o que começaram a estabelecer uma nova civilização.
 
Atlântida 48.000 a.C. a 28.000 a.C.

Os atlantes que estabeleceram uma nova civilização na Atlântida começaram  de forma muito parecida com o inicio da colonização que os Lemurios fizeram na Atlântida. Eles se voltaram a trabalhar com a natureza e nisso passaram milhares de anos, mas com o avanço cientifico e tecnológico também começaram a ficar cada vez mais agressivos, materialistas e decadentes. Os tecnocratas viviam interessados em bens materiais e desrespeitando a religião. A mulher se tornou objeto do prazer; crimes e assassinatos prevaleciam, os sacerdotes e sacerdotisas praticavam o sacrifício humano. Os atlantes se tornaram uma civilização guerreira. Alguns artistas atlantes insatisfeitos fugiram para costa da Espanha e para o sudoeste da França, onde até hoje se vêem algumas de suas artes esculpidas nas cavernas. Em 28.000 a.C. com a mudança do eixo da Terra, os vulcões novamente entraram em grande atividade acabando por acarretar o fim da segunda civilização atlante. Com isso novamente os atlantes fugiram para as Antilhas, Yucatã, e para a América do Sul. 
 
Atlântida 28.000a.C. a 12.500 a.C.


Esta foi a civilização atlante que foi descrita por Platão. 
Mais uma vez tudo se repetiu, os que ficaram recomeçaram tudo novamente, recriando as cidades que haviam sido destruídas, mas inicialmente não tentando cometer os mesmos erros da florescente civilização passada. Eles unificaram a ciência com o desenvolvimento espiritual a fim de haver um melhor controle sobre o desenvolvimento social.
Começaram a trabalhar com as Forças da Natureza,  tinham conhecimento das hoje chamadas linhas de Hartman e linhas Ley, que cruzam toda a Terra, algo que posteriormente veio a ser muito utilizado pelos celtas que construíram os menires e outras edificações em pedra. Vale salientar que eles acabaram por possuir um alto conhecimento sobre a ciência dos cristais, que usavam para múltiplos fins, mas basicamente como grandes potencializadores energéticos, e fonte de registro de informações, devido a grande potência que o cristal tem de gravar as coisas.
Os Atlantes tinham grande conhecimento da engenharia genética, o que os levou a tentar criar “raças puras”, raças que não possuíssem nenhum defeito. Esse pensamento persistiu até o século XX a ser uma das bases do nazismo.

Os Atlantes detinham grandes conhecimentos sobre as pirâmides, há quem diga que elas foram edificadas a partir desta civilização e que eram usadas como grandes condutores e receptores de energia sideral, o que, entre outros efeitos, fazia com que uma pessoa que se encontrasse dentro delas, especialmente a Grande Pirâmide, entrava em estado alterado de consciência quando então o sentido de espaço-tempo se alterava totalmente.
É certo que os habitantes da Atlântida possuíam um certo desenvolvimento das faculdades psíquicas, entre as quais a telepatia, embora que muito aquém do nível atingido pelos habitantes da primeira civilização.
Construíram aeroplanos, mas nada muito desenvolvido, algo que se assemelharia mais ao que é hoje é conhecido como “asa delta”. Isto tem sido confirmado através de gravuras em certos hieróglifos egípcios e maias.
Também em certa fase do seu desenvolvimento os atlantes foram grandes conhecedores da energia lunar, tanto que faziam experiências muito precisas de conformidade com a fase da Lua. A par disto foram grandes conhecedores da astronomia em geral.
Na verdade os atlantes detiveram grandes poderes, mas como o poder denigre o caráter daquele

 que não está devidamente preparado para possuí-lo, então a civilização começou a ruir. Eles
 começaram a separar o desenvolvimento espiritual do desenvolvimento científico. Sabedores da manipulação dos gens eles desenvolveram a engenharia genética especialmente visando criar raças puras. Isto ainda hoje se faz sentir em muitos povos através de sistemas de castas, de raça eleita ou de raça ariana pura. Em busca do aperfeiçoamento racial, como é da natureza humana o querer sempre mais os cientistas atlantes tentaram desenvolver certos sentidos humanos mediante gens de espécies animais detentoras de determinadas capacidades. Tentaram que a raça tivesse a acuidade visual da águia, e assim combinaram gens deste animal com gens humano; aprimorar o olfato através de gens de lobos, e assim por diante. Mas na verdade o que aconteceu foi o pior, aqueles experimentos não deram certo e ao invés de aperfeiçoarem seus sentidos acabaram  criando bestas-feras, onde algumas são encontradas na mitologia grega e em outras mitologias e lendas. Ainda no campo da engenharia genética criaram algumas doenças que ainda hoje assolam a humanidade.
A moral começou a ruir rapidamente e o materialismo começou a crescer. Começaram a guerrear. Entre estas foi citada uma que houve com a Grécia, da qual esta foi vitoriosa. Enganam-se os que pensam que a Grécia vem de 2 000 a.C. Ela é muito mais velha do que o Egito e isto foi afirmado a Sólon pelo sacerdote de Sais. Muitos atlantes partiram para onde hoje é a Grécia e com o uso a tecnologia que detinham se fizeram passar por deuses dando origem assim a mitologia grega, ou seja, constituindo-se nos deuses do Olimpio.

Por último os atlantes começaram a fazer experimentos com displicência de forma totalmente irresponsável com cristais e como conseqüência acabaram canalizando uma força cósmica, que denominaram de "Vril", sob as quais não tiveram condições de controla-la, resultando disso a destruição final da Atlântida, que submergiu em uma noite. Para acreditar que um continente tenha submergido em uma noite não é muito fácil, mas temos que ver que a tecnologia deles eram muito mais avançadas do que a nossa, e que o poder do cristal é muito maior do que imaginamos, pois se formos vê os cristais estão em tudo com o avanço tecnológico, um computador é formado basicamente de cristais e o laser é feito a parti de cristais. Mas antes da catástrofe final os Sábios e Sacerdotes atlantes, juntamente com muitos seguidores, cientes do que adviria daquela ciência desenfreada e conseqüentemente que os dias daquela civilização estavam contados, partiram de lá, foram para vários pontos do mundo, mas principalmente para três regiões distintas: O nordeste da África onde deram origem a civilização egípcia; para América Central, onde deram origem a Civilização Maia; e para o noroeste da Europa, onde bem mais tarde na Bretanha deram origem à Civilização Celta.
A corrente que  deu origem a civilização egípcia inicialmente teve muito cuidado com a transmissão dos ensinamentos científicos a fim de evitar que a ciência fora de controle pudesse vir a reeditar a catástrofe anterior. Para o exercício desse controle eles criaram as “Escolas de Mistérios”, onde os ensinamentos eram velados, somente sendo transmitidos às pessoas que primeiramente passassem por rigorosos testes de fidelidade.
Os atlantes levaram com eles grandes conhecimentos sobre construção de pirâmides, e sobre a utilização prática de cristais, assim como conhecimentos elevados de outros ramos científicos, como matemática, geometria, etc.  Pesquisas recentes datam a Esfinge de Gizé sendo de no mínimo 10.000 a.C. e não 4.000a.C. como a egiptologia clássica afirma.  Edgar Cayce afirmou que embaixo da esfinge existe uma sala na qual estão guardados documentos sobre a Atlântida, atualmente já encontraram uma porta que leva para uma sala que fica abaixo da esfinge, mas ainda não entraram nela. A Ordem Hermética afirma a existência não de uma sala, mas sim de doze.
A corrente que deu origem a civilização maia, foi muito parecida com a corrente que deu origem a civilização egípcia. Quando os atlantes que migraram para a Península de Yucatã antes do afundamento final do continente, eles encontraram lá povos que tinham culturas parecidas com a deles, o que não é de admirar, pois na verdade lá foi um dos pontos para onde já haviam migrado atlantes fugitivos da segunda destruição.
Também os integrantes da corrente que se direcionou para o Noroeste da Europa, e que deu origem mais tarde aos celtas, tiveram muito cuidado com a transmissão do conhecimento em geral. Em vez de optarem para o ensino controlado pelas “Escolas de Mistérios” como acontecera no Egito, eles optaram por crescer o mínimo possível tecnologicamente, mas dando ênfase especialmente os conhecimentos sobre as Forças da Natureza, sobre as energias telúricas, sobres os princípios que regem o desenvolvimento da produtividade da terra. Conheciam bem a ciência dos cristais, e da magia, mas devido ao medo de fazerem mau uso dessas ciências eles somente utilizavam-nos, mas no sentido do desenvolvimento da agricultura, da produtividade dos animais de criação, etc.
Atualmente as pessoas vêem a Atlântida como uma lenda fascinante, como algo que mesmo datando de longa data ainda assim continua prendendo tanto a atenção das pessoas. Indaga-se do porquê de tanto fascínio? Acontece que ao se analisar a história antiga da humanidade vê-se que há uma lacuna, um hiato, que falta uma peça que complete toda essa história. Muitos estudiosos tentam esconder a verdade com medo de ter que reescrever toda a história antiga, rever conceitos oficialmente aceitos. Mas eles não explicam como foram construídas as pirâmides, como existiram inúmeros artefatos e achados arqueológicos encontrados na Ásia, África e América e inter-relacionados. O como foram construídos as pirâmides e outros monumentos até hoje é um enigma. Os menires encontrados na Europa, as obras megalíticas existentes em vários pontos da terra, os desenhos e figuras representativas de aparelhos e até mesmo de técnicas avançadas de várias ciências, os autores oficiais não dão qualquer explicação plausível.
Os historiadores não acreditam que um continente possa haver afundado em uma noite, mas eles esquecem que aquela civilização foi muito mais avançada que a nossa. Foram encontradas, na década de 60, ruínas de uma civilização no fundo do mar perto dos Açores, onde foram encontrados vestígios de colunas gregas e até mesmo um barco fenício. Atualmente foram encontradas ruínas de uma civilização que também afundou perto da China.
As pessoas têm que se conscientizar de que em todas as civilizações em que a moral ruiu, ela começou a se extinguir, e atualmente vemos isso na nossa civilização, e o que é pior, na nossa civilização ela tem abrangência mundial, logo se ela rui, vai decair todo o mundo. Então o mais importante nessa história da Atlântida não é o acreditar que ela existiu e sim aprender a lição para nós não enveredemos pelo mesmo caminho, repetindo o que lá aconteceu. 


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