domingo, 8 de março de 2009


O COMANDO ASHTAR E A FRATERNIDADE BRANCA


por Rodrigo Romo

"Discordando de afirmações referentes ao Comando Ashtar e ao próprio Ashtar serem representações das forças alienígenas negativas, que tem escravizado e manipulado a humanidade, onde muitos dos registros existentes, também foram manipulados pelos Deuses para sustentar o medo e as crendices acoplada a esse tipo de manipulação. A dualidade existe como os estudos de cabala demonstram e muitas linhas religiosas das mais remanescentes perdidas no tempo, isso é uma realidade no âmbito galáctico da criação, assim procurarei explicar sobre a minha experiência e comunicação com outras realidades sobre a relação entre os falsos seres de luz a o Comando Ashtar e os Mestres da fraternidade Branca, com os quais já tenho uma longa história encarnacional na Terra há 10785 anos dentro do veículo humano encarnado".
Comando Ashtar e a Fraternidade Branca:
Por volta de 1917 alguns grupos muito envolvidos em pesquisas históricas, que incluíam antropologia, arqueologia e magismo, estavam buscando respostas para muitos mistérios das antigas lendas terrestres, referentes aos assírios, onde nosso colega Zacharia Sitchin pesquisou e revelou importantes informações em seus maravilhosos livros, além de pesquisas em todos os cantos do planeta sobre as antigas civilizações. Nesse processo muito das informações deixadas pela pesquisadora e canal telepático da fraternidade Branca H.P.Blavatsky acabaram sendo pesquisadas e levadas a um grau muito profundo de pesquisa, onde muitos aspectos do Kardesismo também foram introduzidos pelo grupo Alemão de pesquisadores, que com o tempo viria a fundar a sociedade secreta Vril. Esse grupo que em principio buscava explicações e formas de libertar a Alemanha do controle financeiro da Inglaterra e dos bancos Judeus liderados pelo Banco Rothschild e seus familiares em outros centros comercias influentes do planeta. Dentro desse clima entre pesquisas esotéricas e questões políticas onde escolas de ocultismos como Ordem Hermética da Aurora Dourada, Ordem Rosa Cruzes, Loja Franco Maçom Inglesa, A Goldem Dawn, Ordem Templo Oriental, Ordem Mistério Místico Eterno, entre algumas das escolas, tinham na época como pesquisadores personagens importantes da nossa sociedade, que marcaram o desenvolvimento cultural sobre muitos pontos de vista, entre esses personagens que vieram a ter contatos com entidades do plano astral e espiritual, incluindo Mestres da Fraternidade Branca, devido à envergadura dos acontecimentos que estavam se plasmando, que culminou também próximo à data de 1918 a 1919 contatos com seres espaciais residentes em bases secretas intraterrenas, nomes como “Florence Farr; W.B. Yeats, Bram Stoker, Gustav Meyrink, Aleister Crowley, Rudolf Steiner, Barão Rudolf Von Sebettendorf, Gurdjieff, Karl Haushofer, Lothar Waiz e Adolf Hitler entre algumas das pessoas que sustentavas essas pesquisas e”. Obtiveram seus primeiros contatos com realidades além da materialidade terrena.
Entre os contatos obtidos, um grupo de Zeta Reticulli e posteriormente de Grays, ao contatar Hitler e Heinrich Himmler acabou travando acordos com esses extraterrestres, que utilizaram o arquétipo verbal de Ishtar como referencia as antigas lendas, o que fortificou a questão da raça ariana proveniente do sistema de Aldebaran, que estava contido nas antigas lendas germânicas referentes a uma raça pura e com poderes especiais, que era a primogênita da galáxia, derivada dos humanos de Lira. Essa informação originou a cruzada contra as outras raças e ajudou a criar o nazismo. Posteriormente outras formas biológicas extraterrestres dos draconianos, em especial os Alfa Dracos e os Xopatz da Ordem do Dragão Negro concretizaram abduções e implantes cerebrais nos principais membros do partido nazista modelando suas intenções de novamente escravizar a humanidade.
Em paralelo outras pessoas desse antigo círculo como Rudolf Steiner que se retirou e formatou através das iniciações do Mestre El Morya e outros ligados a esse arquétipo, iniciou a divulgação de ensinamentos dos Mestres da Fraternidade Branca, que com o tempo acabou se revelando para outros sensitivos, que em muitos casos passaram a contatar seres extraterrestres que se diziam ser de mundos distantes a serviço da luz e buscavam estudar a humanidade. Até então o termo ASHTAR SHERAN não tinha aparecido no contexto ufológico, e sim ISHTAR decorrente das lendas dos assírios e das pesquisas de Hitler e seus agentes da Gestapo. Outra pesquisa profunda sobre a dualidade dos seres espaciais foi com relação a ANI HÁ EL SCHADDAI, que formatou parâmetros contra o povo semita.
Por volta de 1931 surgem os primeiros contatos com a energia do Comando Ashtar pelos grupos envolvidos nas pesquisas, onde informações relativas à aplicação da tecnologia de Nicolas Tesla e da sociedade Vril são inseridas para a humanidade, mas os nazistas criam as primeiras máquinas com essa tecnologia espacial. Até então o comando estelar não interferia diretamente, utilizava os agentes encarnados que, em geral, são mestres espirituais para dar início ao projeto Avatárico sustentado e orientado pela Fraternidade Branca Universal. O Logos Estelar de Alfa e Omega—Lord Arcanjo Miguel da inicio a manifestação do projeto ASHTAR SHERAN junto às lojas secretas para inserir uma nova realidade devido à era atômica que se aproxima, onde os Grays passam a controlar portais dimensionais da Terra. O Canal e pesquisador Eugenio Siracusa são uma das primeiras pessoas públicas a propagar o comando Ashtar e a promover a paz entre grupos dissidentes das escolas esotéricas. Assim como Meyer ao contatar os Plêiadianos também promove a denominação do Comando Ashtar, que passa por alguns grupos a ser confundido com o Comando ISHTAR dos rebeldes ligados ao movimento ANTI CRÍSTICO que manipulam as informações. Posteriormente à 2ª guerra e ao início da guerra fria, o Comando Ashtar começa a se tornar mais ativo mediante canalizações e aparições, onde as abduções estão exclusas como meio de comunicação, apenas contatos diretos e graduais mediante a aceitação sensorial dos terrestres, seguindo as diretrizes de Jesus e Sanat Kumara, além dos Anciões de Dias do Conselho Cármico. Por volta dos anos 5o surgem diversos movimentos americanos ligados aos Mestres Ascensionados como a Summit e equivalentes, que propagam os ensinamentos secretos dos Mestres revelando a existência de Saint Germain, o que se propaga de forma alucinante pelo mundo. Já no início dos anos 60 surge a unificação de conceitos religiosos com extraterrestres, devido aos livros e revelações de alguns pesquisadores como W.R. Drake, E. Von Daniken, James Churchward e seus seguidores, o que dá novo alento à questão dos seres espaciais como nossos colonizadores. Novamente surge o nome de Comando Ashtar ligado aos Mestres da Fraternidade Branca, servindo ao Mestre dos Mestres Jesus Cristo que começa a ser identificado como Mestre Sananda. Com as revelações abertas posteriormente devido à nossa tecnologia de experiências ligadas ao caso Roswel e outros similares no novo México entre 1945 e 1952, o nome do Comando Ashtar passa a ser anexado a quase todas as aparições de naves, o que é um engano, pois o maior parte das aparições está relacionado às naves dos rebeldes residentes e exilado na Terra, que residem em cidades subterrâneas ou nas bases da Antártida, como o colega Ubiratan descreve em outro artigo. Já na década de 90 surge a unificação ampla da relação entre o Arcanjo Miguel e ASHTAR SHERAN e da ligação do Comando Estelar proveniente de diversos planetas com os Mestres Universais da Fraternidade Branca e Estelar, que sustentam a energia da Confederação Intergaláctica. A afirmação do colega Ubiratan na revista Sexto sentido Nº 14, referente de que os membros do Comando Ashtar não são representantes da Fraternidade Branca é equívoca, mas compreensível, devido ao abuso e a manipulação pelas forças trévicas em criar desinformação e pânico na humanidade, além dos Iluminatis gastarem milhões através da CIA, NASA, KGB e outros órgãos influentes para ridicularizar e denegrir a imagem do Comando ASHTAR, o que já vem sendo feito a mais de 40 anos. Conheço milhares de pessoas na área esotérica e ufológica e posso afirmar que muitas nunca encontraram Asthar como acreditam, e sim seus clones ligados aos clones loiros e bonitos que os Grays desenvolveram para dar início à invasão da Terra de forma passiva, devido à credulidade inocente dos terráqueos. Ashtar é um ser Ascensionado a mais de 2 milhões de anos, proveniente do sistema de Toliman e raio direto do arcanjo Miguel, muitas das pessoas que tiveram um contato em expansões de consciência tiveram a prova disso em seu cardíaco não no seu racional que pode ser enganado. ASHTAR É UM MEMBRO IMPORTANTE DO Comando da Frota estelar e dos Mestres Ascensos, por ser um Cristo e não uma entidade extraterrestre como muitas que se apresentam. Dentro da hierarquia do comando existem formas de vida que se enquadram entre a nossa 3ª densidade até a 6 e.7 que formatam a Federação e acima disso os Mestres Ascensos da Confederação ligados aos Logos Crístico de Micah que é a extensão maior de Jesus.
Existe uma dualidade profunda dentro dessa realidade dos nossos antigos Deuses e criadores, que contabilizam 22 raças espaciais diretas e 315 indiretas, para formatar o código humano terrestre, o que nos coloca em uma situação delicada como chaves para novas mutações genéticas, que os grupos negativos pesquisam para salvar-se da extinção. Mas os seres de luz como Ashtar já transcenderam a fisicalidade e buscam ajudar a nossa alma a também transcender para a 5ª dimensão que se aproxima com a grande mudança orbital da Terra e do Sistema Solar, profetizada em muitas lendas sobre o planeta Chupão, que não é Nibiru ou Fênix o nosso 12º planeta. Herculovos ou Sidérius é um astro navegante de outro ciclo estelar manipulado por forças extraterrestres do Conselho Cármico, que tem a função de fazer o expurgo espiritual e exílio dos mundos em transformação como a Terra. Esse processo de libertação colocará todos os extraterrestres negativos fora da realidade terrena até 2012 segundo informações de Kryon e Yashamil. Outro aspecto importante a ser revelado é que o arquétipo ASHTAR não é um nome próprio e sim um código da operação Resgate espiritual da humanidade, com a ajuda dos entes extraterrestres ligados aos exilados na Terra. Cada ser humano encarnado na Terra, teve a sua origem em outros mundos a milhares de anos, a exemplo de Nibiru, Capela, Tau Ceti, Boronak, Sirius Beta, Rigel, Markab e outros que residem aqui. Assim os espaciais irmãos planetários estão sondando e identificando seus antigos irmãos e buscando elevar a consciência humana deles para efetuar o contato, onde os ensinamentos da espiritualidade, da paz, amor, harmonia são importantes como chave para um encontro pacífico, mas íntegro, a diferença do que foi desenvolvido no passado pelas forças dominantes, que tinham vencido a Federação em poderosas batalhas, a exemplo da situação do Sr. Ubiratan sobre George Lucas, Spielberg e o seriado Jornadas nas Estrelas. Existem formas de vida alienígenas, como os Alfa Dracos, que têm relação com muitas das nossas antigas divindades, que escravizaram o ser humano, a exemplo das lendas assírias, egípcias, babilônicas, Sumerianas, Incas, Toltecas, Navarros, Kaunas e da Ásia, onde podemos falar das citações do Rig Veda, Ramayana e o Mahabharata, todos relatando as lutas entre a luz e as trevas, onde as trevas muitas vezes corrompem o ser humano. Portanto, verificamos que realmente muitas ramificações do governo secreto ligados ao Projeto Majestic 12 onde o sub projeto Blue Book e Aquarius criaram uma falsa imagem do Comando Ashtar de forma intencional. Assim coloco público que o verdadeiro contato com entidades espirituais ou extraterrestres deve ser feita através da intuição do cardíaco e do amor, sejam eles do Comando Ashtar, como os Mestres, pois a tecnologia dos Grays e dos Draconianos, permite criar hologramas de todos eles e com isso manipular as pessoas que acreditam estarem contatando um ser de luz ligado ao foco Crístico, o que muitas vezes é um engano. Outro ser que tem sido questionado, por exemplo, é sobre a egregore de Saint Germain, que ao se tornar pública acabou por ser manipulada e usada de forma arbitrária por muitas pessoas, assim fica apenas dentro da nossa intuição separar o Joio do Trigo, como as escrituras e os Mestres de Luz nos deixaram escrito e verbalizado a centenas de anos. Ashtar é um ser de luz ligado a Jesus, comandante em chefe da frota de Merkabas de luz, mas existem falsos comandantes que já se comunicaram com cerca de 2300 pessoas no planeta, que corromperam muitos aspectos e o teor da mensagem de luz deixada pelos nossos irmãos mais amadurecidos, sem as nossas limitações sensoriais devido à barreira de freqüência e amnésia espiritual, que está sendo removida gradualmente por decreto do Conselho Cármico. Assim meus amigos, ao lerem qualquer coisa referente aos mestres, ao comando estelar e em geral, permitam que a sua espiritualidade mediante a intuição lhes indique o verdadeiro caminho e energia do que estão lendo e captando, só assim poderão deixar de ser enganados.
Existem cerca de 4 milhões de Grays no orbe terrestre entre as bases lunares e subterrâneas da Terra, além das realidades paralelas no Umbral, que são na realidade uma forma biológica clonada a partir dos Zetas, que foram manipulados pelos Alfa Dracos do Império de Órion a milhares de anos em nossa cronologia, próximos a Rigel e no sistema Órion que fica atrás de Mintaka, uma das 3 Marias de Órion.
Portanto, verificamos que a partir das revelações do nosso amigo Eugênio Siracusa, todas as pessoas acreditavam, que as naves avistadas eram do Comando Ashtar, o que é um grande engano, que tem se prestado para questionar a intenção desses seres, que em muitos casos estão ligados a abduções e maus-tratos com animais em pesquisas, muitas das quais a CIA é responsável, mas não são seres do Comando Ashtar, por terem um vínculo Crístico e respeito à vida, como nas diretrizes da Loja da Luz dos Mestres Ascensos. Outro aspecto é que muitas das nossas lojas da luz, com o tempo foram corrompidas por pessoas e magos negros infiltrados, o que a história nos mostra claramente, tanto nas instituições religiosas como na política, o mesmo ocorreu com algumas delegações físicas ligadas à Federação que utilizaram ilegalmente o nome de Ashtar.
Assim, oriento a todas as pessoas que possuem dúvidas sobre esta questão da real intenção dos seres do Comando Ashtar, que são nossos irmãos espirituais, que meditem e deixem seus corações indicarem a postura a ser colocada, saibam, no entanto que atualmente desde 1994 o Comando Ashtar não mais utiliza essa designação em seus contatos com os grupos mais recentes, devido a egregore ter sido manipulada, somente os antigos contatados que podem se projetar em outras realidades, além do plano astral, ainda contatam essa egregore, por estarem cientes da verdade, tenho estado em muitas reuniões do Conselho Estelar em nosso Sistema Solar, onde Sananda e Kwan Ying ( Kwaning) entre muitos outros Mestres, tem estado presentes, trabalhando nos procedimentos da mudança orbital e energética do nosso Sistema Solar, não apenas da Terra como muitos acreditam. Assim como Canal telepático dos Mestres da fraternidade Branca, que me transmitiram 21 obras ate o momento em 3 anos, deixo exposto que somente através do vosso coração e intuição poderão descobrir a verdade, pois esse é o único caminho que separa o joio do trigo, devido aos padrões vibracionais que são emitidos pelas nossas moléculas, que também estão inseridas na estrutura mental e emocional dessas entidades, seja das trevas ou da luz. Poderíamos abordar este tema pela termodinâmica, quântica e outros aspectos, mas deixo isso para outra eventualidade.

Artigo da revista Sexto Sentido - 09/2000

Socrátes


Socrates (470/399 a. C.), filho de Sofronisco (escultor) e de Fenarete (parteira), foi um dos maiores filósofos de toda a história da humanidade. À semelhança de Jesus Cristo, não nos deixou nada escrito. Tudo o que sabemos de Sócrates é através do seu discípulo, Platão. Este, por sua vez, apresentou todas as suas idéias sob a forma de diálogos, pela boca de Sócrates, de sorte que, até hoje, não sabemos exatamente onde acaba o pensamento de Sócrates e onde começa o de Platão.

A vida de Sócrates foi inteiramente dedicada à educação. Era paciente, simples e tinha um perfeito domínio sobre si mesmo. Levantava-se cedo e encaminhava-se à praça pública (Ágora) para iniciar os seus debates esclarecedores. Dissera que tinha abandonado a profissão de escultor, porque, enquanto a sua mãe dava luz à criança, ele daria luz às idéias. Na vida política, participou de três campanhas militares. É considerado o criador do método em Filosofia.

Sócrates procura o conceito. Este é alcançado através de perguntas. As perguntas têm um duplo caráter: ironia e maiêutica. Na ironia, confunde o conhecimento sensível e dogmático. Na maiêutica, dá à luz um novo conhecimento, um aprofundamento, sem, contudo, chegar ao conhecimento absoluto. Por exemplo, querendo apreender o conceito de coragem, dirigia-se ao um general, e perguntava-lhe: — você que é general, poderia me dizer o que é a coragem? O general respondia-lhe: — coragem é atacar o inimigo, nunca recuar. Porém, Sócrates contradizia: — às vezes temos que recuar para melhor contra atacar. E a partir daí continuava o debate ampliando o conceito.

As contestações de Sócrates eram sempre inesperadas. Um amigo de Sócrates perguntou ao oráculo de Delfos quem era o homem mais sábio de Atenas. O oráculo respondeu-lhe que era Sócrates. Seu amigo tratou de confundi-lo com a observação do oráculo e repetiu-a diante de muita gente. Sócrates comentou: o oráculo escolheu-me como o mais sábio dos atenienses porque o oráculo sabe que eu sou o único que sabe que não sabe nada.

Sócrates foi condenado à morte por duas razões: não crer nos deuses e corromper a juventude. Os jovens de Atenas seguiam Sócrates e escutavam-no, porque Sócrates ensinava-lhes a pensar por si mesmos, e por este caminho fazia-os chegar a conclusões que poderiam parecer subversivas. Na prisão, discutia a imortalidade da alma, ou seja, a possibilidade de existência de outra vida além desta.

A fama de Sócrates é tal que, passados vinte e cinco séculos, ainda estamos por resolver o problema do conhecimento de nós mesmos.

Instituto do Cerebro Prof. Dr. Nubor O. Facure

6 de Fevereiro de 2009


 O cérebro e a mediunidade Nubor Orlando Facure Devo esclarecer que vou abordar a mediunidade meio na contra mão do que vocês ouviram até agora. Nosso amigo e veterano nas palestras aqui em Juiz de Fora, Dr. Jorge Andréa, abordou conceitos e generalidades “navegando” pelo plano espiritual para nos colocar uma interpretação muito doce sobre a mediunidade. Sou obrigado agora a aterrissar no cérebro. Vou tentar equacionar as suas vias, as suas conexões, sem que isso se torne enfadonho, difícil e árduo para quem não é especialista na área de neurologia.
Posso lhes dizer que com o mesmo encantamento que o Dr. Andréa identificou e desenhou para nós o Espírito, sou um apaixonado pelo cérebro e creio que posso traduzir uma mensagem para que vocês também se enamorem de toda esta riqueza de gestos, de significados e de expressões que esse aparelho, aqui dentro da nossa caixa craniana, nos permite realizar, vivenciando a realidade do mundo físico, no plano dos encarnados, onde nós estamos inseridos. Quero destacar que "a mediunidade é um fenômeno que se processa através do cérebro do médium". Nós podemos ler esta frase no Livro dos Médiuns, pelo menos cinco ou seis vezes. Dentro desta perspectiva eu imagino que não podemos fazer qualquer outra interpretação. Temos que identificar no cérebro do médium como é que se processa o fenômeno mediúnico. Para iniciar nosso estudo e principalmente por uma questão pedagógica, precisamos nos situar dentro do propósito da aula, expondo, para nossa identificação, os principais pilares que sustentam a expressão da mediunidade ou seja, o que é, a mediunidade. Depois, ao entrarmos no capítulo específico da neurofisiologia, poderemos correlacionar a fisiologia do cérebro que aprendemos, com aquilo que nós todos aceitamos como sendo fenômeno mediúnico. 
A História da humanidade, quando estudada nos livros sagrados das mais variadas civilizações, é muito rica de demonstrações da ocorrência de comunicação entre o plano espiritual e o homem encarnado. Em todos os povos, estas histórias que estão aí registradas, podem ser, eventualmente, recapituladas, demonstrando que nunca estivemos sozinhos ou desamparados pela espiritualidade. Entretanto, foi só após os estudos de Allan Kardec, o “Codificador do Espiritismo”, que tivemos um texto definitivo que nos permitiu compreender o mecanismo envolvido neste processo de comunicação entre os dois mundos. Ele foi de uma competência inigualável para equacionar os aspectos fundamentais do fenômeno mediúnico de maneira extremamente didática. Seu trabalho revela-se compreensível para os diversos níveis da nossa escolaridade, para que todos pudéssemos, de alguma maneira, lidar com esta fronteira entre o mundo físico e o mundo espiritual. No Livro dos Médiuns, temos as principais definições da mediunidade confirmando o quanto Kardec foi didático e apropriado na linguagem que usou no século passado e que, para mim, permanece muito adequada até hoje. Observando a metodologia de investigação da mediunidade, adotada por Kardec, vamos encontrar, no próprio texto do Livro dos Médiuns, os fundamentos básicos que estão envolvidos no processo mediúnico. Antes de mais nada, a mediunidade é vista ali como um processo de comunicação entre um plano e o outro. Poderíamos dizer, entre uma dimensão e a outra, ou, como repeti ao Dr. Andréa anteontem: com os estudos da moderna física, estou preferindo usar a expressão “entre uma realidade e a outra”, uma “realidade” do mundo físico e a outra do mundo espiritual. O fenômeno mediúnico. O fenômeno mediúnico é um processo de comunicação que atravessa a fronteira que delimita estas duas realidades, estas duas dimensões. Participam desse processo, uma determinada “aparelhagem”, que inclui o corpo físico do médium, o Espírito comunicante e o perispírito de ambos. O Perispírito. O corpo espiritual ou perispírito, processa a comunicação entre um plano e o outro mas, é o cérebro do médium quem vai nos dar o texto final da linguagem usada nesta comunicação. Assim como nós precisamos de um determinado programa para a acessar as informações da internet, que daqui navega por todo o mundo, a partir do que é filmado nesta sala, nós precisamos de um outro corpo que nos permita acessar aquelas informações que estão numa outra realidade, num outro plano, numa outra dimensão. Esse corpo espiritual, a que eu me referia, tem propriedades que transitam de um plano ao outro, de uma dimensão a outra. As ligações do corpo espiritual com o corpo físico não estão permanentemente estáveis, rígidas, aprisionadas, células por células ou átomo por átomo.
De alguma maneira, nós estamos sabendo que a nossa mente participa continuamente deste processo de interação. Em determinados momentos, o conjunto de elementos estruturais do corpo físico, estão mais assentados sobre o corpo espiritual ou vice-versa e, em outras situações, há um distanciamento, um deslocamento, uma separação tênue entre um campo de força do corpo físico e do corpo espiritual. Quero reforçar para vocês os aspectos, que eu diria, do nível atômico desta ligação entre estes dois corpos. Ora este contato é mais forte, ora mais tênue, preso apenas por um feixe brilhante, o que permite distanciar um corpo do outro. Desdobramentos da Alma. Vocês mesmos podem perceber a flutuação da nossa consciência se pedirmos, a cada um, anotar como está a sua concentração aqui do nosso ambiente, informando se está sintonizado na nossa aula continuamente ou se as vezes se distraem com alguma coisa. Com um exercício de meditação poderemos nos deslocar espiritualmente para as dimensões mais próximas dos planos espirituais. Vamos procurar excluir todas as nossas preocupações aí de fora. Vamos centralizar o nosso pensamento nos propósitos mais nobres, dentro deste ambiente tão agradável, como o que foi criado hoje cedo. Vamos evitar que ruídos perturbem nossa sintonia psíquica. Apaguem as perturbações que estão lá do lado de fora, os atritos com familiares ou pessoas que nos incomodam. Vamos realizar um momento de paz, de concentração, de tranquilidade aqui entre nós e, daqui a pouco cada um vai perceber, por si mesmo, aquela nítida sensação de leveza, de bem estar interior, de sintonia com propósitos mais nobres. 
Esta “viajem” é extremamente comum para que cultiva o hábito da oração. Por outro lado, a presença de determinadas pessoas nos põe de sobressalto pela hostilidade com que a sua aparência ou a sua aproximação nos provocam. Diante deles, exatamente como um animal acuado, a gente se “recolhe” no corpo físico, num mecanismo de defesa. É a viajem inversa na qual o corpo de carne nos serve de refúgio. O momento mais importante do desdobramento do perispírito ocorre quando nós estamos dormindo. Gradativamente, ao iniciar o sono, vamos nos desligando, ponto por ponto dessa ligação e projetando o nosso corpo espiritual para um outro ambiente. Nesta situação, estamos informado que o corpo espiritual, pode se desdobrar, quase que por inteiro, e fazer o que podemos chamar de “navegação” pelos planos espirituais. Esta “navegação astral” nos permite deslocar, atraídos para aqueles ambientes nos quais nós estamos, de alguma maneira, aprisionados pela sintonia dos nossos propósitos. O conteúdo dos nossos pensamentos irá contatar os espíritos que nos vão fazer companhia. Qualquer um de nós, aqui presente, sabe que os tarefeiros da "Casa do Caminho", mesmo tendo ido para casa dormir, estiveram “espiritualmente” aqui, de novo, tentando reorganizar o ambiente, para as próximas reuniões, Eles estão de tal maneira aprisionados, psiquicamente, a este contato com a Dª Isabel, que a noite, retornam a esta psicosfera da "Casa do Caminho", que os atrai, provocando o deslocamento das suas casas de volta para esse ambiente. O corpo espiritual nos permite desfrutar deste processo de navegação, em que nos deslocamos, conforme a sintonia de nossos propósitos. O Fluido cósmico. Um outro elemento, ligado ao fenômeno mediúnico são os fluidos. Vocês podem perceber que, aos poucos estou acrescentando informações para nós montarmos o quebra-cabeça da mediunidade por inteiro. Qualquer objeto material, assim como cada átomo, cada elemento que nós identificarmos na nossa dimensão física, está mergulhado numa substancia fluídica. É chamado de fluido cósmico universal na sua expressão mais genérica. Ele se condensa e forma o nosso perispírito, quando encarnado nesse planeta e se modifica, quando daqui nos deslocamos para uma outra esfera, de outras populações. 
Todo o Universo é preenchido por este fluido e toda matéria se origina dele. Gosto de ressaltar isso porque é inédito em todas as outras ciências o que o espiritismo fala sobre o fluido cósmico universal. Na minha opinião, a fisiologia deste fluido vai constituir uma Teoria futura para explicação de todos os fenômenos que nós observamos, tanto na área física, quanto na área espiritual. As atuais Teorias da física, baseadas na existência exclusivamente da matéria que conhecemos, deverão ser superadas pela Teoria do Fluido cósmico. É oportuno que nós, espíritas, nos detenhamos no estudo das propriedades deste chamado fluido cósmico universal, antes que os físicos, que estão estudando e especulando nesse campo, não comecem a falar em massa quântica ou matéria psiquântica e, daqui a pouco, nós espíritas ficaremos para trás. Sempre que vem um físico fazer alguma proposta para nós, eu fico receoso: vai ver que ele já descobriu isso e vai achar que foi ele que inventou. Tenho reforçado sistematicamente que Allan Kardec já nos ensinou no Livro dos Espíritos, que há um fluido, no qual nós todos estamos mergulhados. Os filósofos da antiga Grécia já falavam deste fluido, mas, a doutrina espírita nos confirma e revela algumas de suas propriedades. É exatamente este fluido, que constitui o meio de transporte do nosso pensamento e, por conseqüência, de toda a comunicação mediúnica. 
Quando um Espírito se comunica com outro, seus pensamentos mergulham nas “ondulações” e “corpúsculos” do fluido cósmico universal. A expressão mais adequada que para mim define o fluido universal é a de André Luiz, quando o definiu como sendo o " Hálito de Deus". Não tem coisa mais graciosa da gente entender, exatamente, o que é isto, porque na Gênese consta que Deus pegou o barro da terra, fez o homem e soprou em suas narinas para que ele vivesse. É esse sopro de Deus, que habita todo o Universo, o hálito divino, cósmico, no qual nós estamos mergulhados. Este fluido vai participar, obviamente, de todo o processo mediúnico, conforme vocês vão acompanhar comigo. Os mentores espirituais. Vamos agora à outro domínio do campo mediúnico. O processo de comunicação que se faz de um plano para o outro é acessorado por uma equipe que está no plano espiritual. Nós sempre estamos destacando a existência dos mentores nas reuniões espíritas. Eles são os nossos orientadores, são apoiadores, são protetores, são os missionários que nos auxiliam. Nós nunca poderíamos caminhar sozinhos no exercício da mediunidade. Imaginem comigo uma situação médica comum.
Estamos aqui, com o nosso queridíssimo Dr. Didier. De repente, hoje, já são quatro horas da tarde, e ele é chamado para fazer um parto. Jamais ele irá sozinho apoiar uma criança que vai nascer, sair do meio líquido, ali, dentro da cavidade uterina da mãe e se projetar para esse meio gasoso, aéreo, onde nós estamos. Há toda uma equipe de apoio no hospital onde ele trabalha. Quando ocorre o processo mediúnico, como a gente vê nos trabalhos da casa espírita, nós precisamos sempre do auxílio desses orientadores. Precisamos agradecer esta proteção, este carinho, esta tolerância incansável que eles demonstram com a nossa invigilância. Eles estão participando caridosamente com o nosso crescimento espiritual. O comando, a ordem, o controle, do fenômeno mediúnico é sempre exercido por eles. Intercorrências com a mediunidade. Podemos ler no Livro dos Médiuns que a mediunidade é um dom, uma aptidão, é uma predisposição orgânica especial. Pode ocorrer, também, que um determinado indivíduo deixe de produzir o fenômeno mediúnico de que era possuidor. Por que será que acontece isso? Por que, em determinados momentos, cessou o seu dom?. Determinados médiuns, que vinham tendo vidência expressiva, de repente, mudam. Não vêm mais e passam a ser médiuns de uma outra categoria. São inúmeros os exemplos desse tipo de ocorrência. A mim parece que tudo isso obedece uma pré-determinação dos nossos mentores espirituais e não só , especificamente, uma mudança na biofisiologia do cérebro do médium. Nossos protetores espirituais têm, seguramente, um papel extremamente importante na qualidade e na quantidade da expressão mediúnica que se manifesta em nós. No momento em que há passagem da informação ou da comunicação ou do processo de materialização entre um campo a outro, especialmente, casos de comunicação de jovens ou de crianças que relatam, dali, alguma observação de carinho e de apoio para os pais, que estão aqui encarnados, eles só podem produzir esta fenomenologia através do apoio desses protetores a quem estou me referindo. Quero registrar enfaticamente o agradecimento aos mentores que têm apoiado, carinhosamente, todos os nossos médiuns. Classificação dos fenomenos mediunicos Pretendo discorrer agora sobre à “clínica” do processo mediúnico. Como nós médicos quando discutimos nossos casos: Quero ver um paciente com epilepsia. Deixe-me ir lá na enfermaria testemunhar sua queixa e o tipo de crise que apresenta. Allan Kardec foi levado a estudar a mediunidade nas reuniões das chamadas mesas girantes. As mesas demonstravam uma inteligência nas respostas que escreviam aos participantes das reuniões.. A partir daí, Allan Kardec fez nascer um novo mundo! Tão ou mais espetacular quando Pasteur e outros cientistas, ao utilizarem o microscópio, descobriram a existência das bactérias e dos germes produtores de doenças. O impacto da descoberta dos micróbios trouxe um gigantesco avanço para a medicina, pelo mundo novo que revelou. Allan Kardec descortinou, na Doutrina dos Espíritos, um novo paradigma, a dimensão espiritual que convive entre nós, com elementos mais ativos que as bactérias. 
Eventualmente, nos perturbando, mas é um novo mundo, que vivencia conosco todas nossas experiências tanto do ponto de vista físico, quanto do ponto de vista intelectual e, principalmente, do ponto de vista emocional. Allan Kardec fez uma leitura do fenômeno mediúnico com uma didática excepcional. Ele classificou os fenômenos dentro de dois grupos: os chamados fenômenos de efeitos físicos e fenômenos de efeitos intelectuais, que estão ligados à produção de conhecimento. Os Fenômenos de efeitos físicos, são caracterizados pela suas propriedades materiais. São de tal ordem que podemos quantificá-los, medindo, por exemplo, a duração, a extensão e a densidade do fenômeno. Ou seja, todas as propriedades físicas que o fenômeno expressa. Quanto às propriedades e significados dos fenômenos de efeito psíquico ou intelectual, o próprio neurologista tem dificuldade de quantificá-las, porque os fenômenos de efeitos intelectuais são vividos como experiência psíquica do médium e portanto dependemos dele para sentir a sua extensão. Posso apresentar a vocês alguns símbolos. Isso vai provocar em vocês fenômenos psicológicos. Cada um de nós estará realizando uma observação especial, particular e subjetiva. Vamos dar uma olhada, por exemplo, nos sinais de trânsito, depois num ponto de interrogação, num homem desenhado nos muros de uma construção e, finalmente, numa cruz, a cruz que simboliza os hospitais. Para mim ocorrerá maior impacto, justamente aquela cruz, pela minha ligação com a vida hospitalar, para outro, seguramente, os sinais de trânsito, para um engenheiro de construção de obra, aquele outro que sinaliza a presença de um trabalhador. Vamos observar agora este detalhe: no fenômeno físico eu posso dispor de uma régua para medir ou um relógio para cronometrar, podendo, com estes instrumentos, observar a densidade material do fenômeno. Por outro lado, os fenômenos intelectuais, precisam ser quantificados individualmente. Cada um de vocês observou os sinais que eu apresentei e fizeram interpretações específicas. Cada um viu melhor o que despertava mais interesse em suas mentes. Anteontem, eu dizia para Dona Isabel : Observe o meu relógio. Um objeto comprado numa relojoaria comum. Um relógio que vale muito pouco em termos de preço, de custos, de qualidade, mas, foi-me ofertado num dia de aniversário pela minha esposa. Simbolicamente, para mim, ele tem um valor que não é estimado pelo relojoeiro que o analisa. O fenômeno mediúnico, de efeito intelectual, pela afetação psíquica que provoca, tem que ser, especificamente, individual. Não podemos fugir dessas regras. Com estes conceitos, posso adiantar, que já estou, aos poucos, introduzindo vocês na fisiologia do cérebro.
Os fenômenos de efeito físicos. Os fenômenos de efeitos físicos frequentemente servem para afrontar as Ciências materialistas. Infelizmente eles se prestam muito para apresentação na televisão, para produzir impacto, para atiçar a mídia, que, se promove na produção desse tipo de quadro. Não são tão raros os casos de “poltersgate” (espírito brincalhão), nem os fenômenos de combustão espontânea, de deslocamento de pedras que são atiradas no telhado, de livros que são rasgados, de porta do guarda-roupa que é queimada e de pessoas que são projetadas à distância. Já houve indivíduos que se queimaram gravemente. conforme relatos na literatura espírita, vítimas de uma combustão espontânea, levando, inclusive, a morte pelas queimaduras. Esta combustão tem particularidades curiosíssimas. Quando se põe fogo, por exemplo, num pedaço de madeira, ela se queima de fora para dentro. Nesse tipo de combustão, nos fenômenos da mediunidade. o fogo é de dentro para fora . Cada um de vocês, eu acredito, tem também suas estorinhas para contar. Os fatos que ouviram dizer de casas assombradas, de ruídos dentro de casa, de pedras que são atiradas no telhado, objetos que aparecem dentro dos cômodos e nos armários, são muito comuns. Na interpretação destes fenômenos, encontramos no Livro Dos Médiuns a seguinte explicação: " A combinação de fluidos do médium e do espírito desencarnado podem mudar a propriedade da matéria". Nessa frase percebe-se claramente que Kardec trouxe-nos uma nova ciência que será melhor compreendida no próximo milênio. Deve existir algum elemento que a Física de hoje ainda não identificou que modifica as propriedades da matéria. A água, como esta que está aqui, pode ficar extremamente, corrosiva, se for submetida a alguma alteração provocada pelo fluido cósmico universal. Magnetizando esta água podemos conseguir este efeito através dos fluidos emitidos pelo magnetizador. Certa ocasião pediram para o nosso Chico Xavier explicar o efeito da medicação prescrita nas receitas ditadas pela mediunidade. Para nós médicos, a “Thiaminose” é uma vitamina, injetada na veia, que traz muito pouco beneficio para os pacientes em geral e, as gotas da homeopatia, em termos médicos, teria um valor discutível e nem sempre bem aceito. Ele nos dizia que, na verdade, estas substâncias servem de veículos, que permitem aos protetores espirituais colocarem os elementos adequados, retirados do fluido cósmico, que estão aí, esparsos por toda a nossa natureza e, na verdade, as propriedades físicas das substâncias que vão na receita são potencializadas pelos fluidos. Não é, especificamente, uma injeção de vitamina ou umas gotinhas de um xarope que estão produzindo o efeito. Podemos, portanto, perceber, que está aí uma proposta terapêutica muito interessante, merecendo estudo da nossa parte. Toda esta matéria que nós estamos vendo, registradas pelo nosso cérebro, é possível de sofrer modificações por completo em suas propriedades. Qual é a teoria que explica isso? A teoria dos fluidos . Está lá no Livro dos Espíritos, nos primeiros capítulos quando Allan Kardec fala dos fluidos e das propriedades da matéria. Há possibilidade de nós termos curas de qualquer tipo de doença, através de uma água fluidificada. Não estranhem se isto é ou não possível. Ainda não conhecemos os mecanismos que nos permitirão manipular com mais propriedade o fluido cósmico e no futuro talvez isto não será mais segredo. Com os recursos que a energia proveniente das emissões fluídicas fornece, um determinado objeto , um papel, ou um lenço que jogo aqui no chão, pode se deslocar obedecendo as leis de combinações fluídicas do fenômeno mediúnico. Os fluidos condicionam esta propriedade. Esse lenço, que está atirado no solo, deverá ser envolvido pelo fluido cósmico para obedecer ao comando da mente que sugere o seu deslocamento. É indispensável a combinação de dois tipos de fluido, um que é fornecido pelo perispírito do médium e outro pelo espírito que se comunica. Qualquer objeto “imantado”, por esta combinação de fluidos, adquire uma propriedade especial que o “vitaliza”. Aqui está, por exemplo, a minha mão que eu movimento e que tem vitalidade orgânica. Facilmente a faço obedecer ao meu comando. Estou ligada à ela pelos meus nervos que transmitem o comando do meu cérebro. Esse livro, enquanto ele estiver aqui na mesa, ele não se movimenta, mas se o pegar na minha mão, vejam o que acontece. Ora, quem achava que o livro não se movimentava? Desde que eu encoste nele. Basta eu colocar a minha “carne” nele. Aquele lenço que joguei no chão, se o impregnamos de fluido do períspirito do médium em associação com o fluido do espírito comunicante, ele adquire uma “vitalidade” e obedecerá as ordens do médium mesmo estando distante de suas mãos. Vocês nunca imaginaram que esse livro obedeceria às minhas ordens.
E viram Obedece sim ! Salte, livro! Pronto. Ele saltou. Se vocês não acreditavam, eu o fiz saltar! Mas tive que usar um instrumento : a minha mão, mas quem a comandou foi a minha mente. A mesma coisa ocorreria para este lenço que com o fluidos ele passa a obedecer a mente. Nesse caso vai ocorrer uma dualidade interessante. Tanto o médium pode determinar mentalmente que o lenço se desloque para um lado, como o espírito que está produzindo o fenômeno pode dizer : quero que vá para o outro lado. Pode ocorrer uma perturbação nesta brincadeira, que, com frequência, os espíritos zombeteiros, brincalhões e arruaceiros produzem nesse tipo de atividade mediúnica. O que eles querem, na verdade, é provocar confusão. Que produzem o fenômeno produzem; e que o lenço obedece, obedece. Faço este livro aqui me obedecer, desde que eu tenha contato com ele.
Postado por Prof Dr Nubor Orlando Facure

domingo, 1 de março de 2009

Dr.Sergio Felipe de Oliveira


Entrem no YOU TUBE palestra desse dedicado psiquiatra sobre a glandula pineal,



A MEDIUNIDADE e a PSICANÁLISE entrevista com sérgio felipe de oliveira

Abril 26, 2008 0:05 am por Equipe Palavreiros da Hora

Há quase um século se estuda os fenômenos orgânicos e psíquicos da mediunidade. No Brasil um dos mais importantes estudiosos nesta área é o neuropsiquiatra Sérgio Felipe de Oliveira, mestrado em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretor da Clínica Pineal Mind de São Paulo.

Nesta entrevista para a revista “Saúde e Espiritualidade” (“Health and Spirituality”), Dr. Sérgio nos conta um pouco de seus estudos e investigações sobre a glândula pineal e a mediunidade.

A Ciência reconhece o tema da “mediunidade”?

O Código Internacional de Enfermidades (CID) N°10 (F44.3) de certa forma o reconhece; do mesmo modo que o tratado de Psiquiatria de Kaplane e Sadock, no capítulo sobre as teorias da Personalidade, quando se refere ao estado de transe e de possessão pelos espíritos. Carl Gustav Jung, fez um estudo com uma médium possuída por espíritos. Enfim, já é uma abertura para discutir o tema do ponto de vista científico.


No seu curso, como o senhor orienta as pessoas para o estudo da mediunidade?

De início, é necessário apresentar os conceitos de Universos Paralelos e a Teoria das Superquedas, porque essas hipóteses científicas buscam a unificação de todas as forças físicas conhecidas e pressupõem a existência de 11 dimensões, coincidindo com a revelação espírita sobre os diversos planos da vida espiritual. Temos que estudar também outros temas científicos importantes, tal como a Física Quântica, apresentada por Einstein e desenvolvida por Paul Dirac, assim como o teorema de Gödel. Precisamos discutir um pouco sobre os tipos de matéria que participam da construção dos corpos sutis do espírito, além de estudar a dinâmica da Psicologia Transpessoal. Assim podemos entender melhor como se pruduz a comunicação entre os espíritos, sejam esses encarnados ou desencarnados.


Que seria realmente a mediunidade?

A mediunidade é uma faculdade da percepção sensorial. Como qualquer faculdade deste tipo, para ser exercida, a mediunidade necessita de um órgão que capte e o outro que interprete. A nossa hipótese é que a glândula pineal é um órgão sensorial da mediunidade, como um telefone celular, que capta as ondas do aspecto eletromagnético, que vêm da dimensão espiritual, e o lóbulo frontal faz o juízo crítico da mensagem, auxiliado pelas demais áreas encefálicas.


Mas a glândula pineal não se calcifica depois dos 10 anos de idade?

De fato, ocorre o processo bio-mineral da glândula e ela se calcifica. Em minha tese de doutorado da USP, investiguei os cristais da glândula pineal mediante a difração dos raios X.

Eu usei também a tomografia computadorizada e a resonância magnética. Tive a oportunidade de observar nos cristais uma micro circulação sangüínea que os mantinha metabolicamente ativos e vivos.

Acredito que sejam estruturas diamagnéticas que repelem ligeiramente o campo magnético, cujas ondas se deixam ser recocheteadas de um cristal a outro. Isso é como um seqüestro dos campos magnéticos pela glândula. Quanto mais cristais uma pessoa tem, mais possibilidades terá de captar as ondas eletromagnéticas. Os Médiums ostensivos têm mais cristais.

Quais são os sintomas da mediunidade?

Variam dependendo do tipo da mediunidade. Nos fenômenos espíritas, como é o caso da psicofonia, da psicografia, da possessão, etc, há captação pelos cristais da glândula pineal e sua ativação adenergética, quero dizer que pode ocorrer ataque cardíaco, aumento do fluxo renal, circulação periférica diminuída, etc. Nos fenômenos psíquicos, em que a alma do encarnado se afasta do corpo, como em estado de desdobramento, os sintomas são outros: podemos ter distúrbios de sono, sonambulismo, terror noturno, ranger de dentes, angústia, fobia, etc. Encaixam-se aqui também os fenômenos de cura e ectoplasma. Nos psíquicos, ocorrem mais fenômenos colienergéticos: expansão das atividades do aparelho digestivo, diminuição da pressão arterial, etc.


Quer dizer que a mediunidade não se manifesta sempre como fenômeno paranormal?

Correto. Uma boa parte das vezes, se expressa mediante alterações do comportamento psicobiológico. A explicação é a seguinte: a glândula pineal, um órgão sensorial, capta as ondas magnéticas dos universos paralelos; a percepção seria enviada ao lóbulo frontal que a interpretaria. Para isso é necessário se ter um certo treino e, antes de mais nada, a transcendência, do contrário não há desenvolvimento nessa área.

E no caso de a pessoa não conseguir essa trascendência?

Nesse caso as ondas magnéticas vão influir diretamente sobre as áreas do hipotálamo e as estruturas ao seu redor, sem passar pelo juízo crítico do lóbulo frontal e sem receber seu comando. Conseqüentemente a pessoa perde o controle do comportamento psicobiológico e orgânico. É o que acontece em muitos casos de obesidade, quando a pessoa come sem fome ou nos casos de dificuldades nas relações sexuais.

Se o efeito se produz na área da agressividade, haverá talvez um aumento da auto-agressividade (desencadeando depressão e fobia) ou da hetero-agressividade (com violência contra outras pessoas). Se o sistema reticular ascendente é ativado (esse sistema é responsavel pelos estados de sono e vigilia) podem ocorrer distúrbios nessa área. Nos casos citados ocorrem sintomas sem desenvolvimento da mediunidade, com alterações hormonais, psiquiátricas ou orgânicas. Se não há o controle do lóbulo frontal, as áreas mais primitivas predominam. A pessoa não usa a capacidade de transcendência. Essas são hipóteses que acumulei durante as investigações e nos casos clínicos.


Se um paciente lhe perguntasse se o seu problema é espiritual ou orgânico, qual seria a sua resposta?

Não existe uma coisa separada da outra. Eu parto da hipótese de que a pessoa é um espírito. Por isso a influência espiritual tem repercursão biológica e os comportamentos psico-orgânicos têm influência sobre o espírito.

Qual e o caminho para a integração da ciência e da espiritualidade?

O cérebro está, como um embrião, ligado ao coração. Não existe raciocínio sem emoção. Somente a capacidade de amar constrói a verdadeira identidade das pessoas. Somente após a união definitiva entre a Ciência e a Espiritualidade, a humanidade poderá encontrar a paz e o amor.

o entrevistado,Sérgio Felipe de Oliveira, é neuropsiquiatra com mestrado em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretor da Clínica Pineal Mind de São Paulo.

revista Saúde e Espiritualidade da Associação Médico Espírita.
Dr. Sérgio Felipe de Oliveira é médico, formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo- USP, presidente da AME de São Paulo - AMESP, diretor clínico do Pineal Mind Instituto de Saúde de SP e ministra curso de pós graduação lato-sensu Neuroanatomia Funcional e Transpessoal, no Pineal Mind Instituto de Saúde.

Resumo do Mito da Caverna Platão



Para Platão, a caverna simbolizava o mundo onde todos os seres humanos vivem. As sombras projetadas em seu interior representam a falsidade dos sentidos, enquanto as correntes significam os preconceitos e a opinião que aprisionam os seres humanos à ignorância e ao senso comum.  

Mito da Caverna ou Alegoria da Caverna é uma metáfora elaborada por Platão e contida em sua obra A República. A República é uma obra política que disserta sobre a política ateniense da Grécia Antiga e apresenta a tese de Platão que relaciona o conhecimento ao poder político. Segundo o filósofo, o conhecimento da verdade mais profunda proporcionado apenas pelo raciocínio é a condição fundamental para que um governante tenha uma boa gestão. 

O livro é todo construído como um diálogo. O trecho que apresenta a Alegoria da Caverna é um diálogo entre Sócrates, personagem principal, e Glauco, personagem inspirado no irmão de Platão. Sócrates constrói um exercício de imaginação com Glauco, falando para o jovem figurar em sua mente uma situação passada no interior de uma caverna em que prisioneiros foram mantidos desde o seu nascimento. 

Acorrentados em uma parede, eles somente podiam ver a parede paralela à sua frente. Nessa parede, sombras formadas por uma fogueira num fosso anterior aos prisioneiros eram projetadas. Pessoas passavam com estatuetas e faziam gestos na fogueira para projetar as sombras na parede frontal aos prisioneiros, e esses achavam que toda a realidade eram aquelas sombras, pois o seu restrito mundo resumia-se àquelas experiências. 

Um dia, um dos prisioneiros é liberto e começa a explorar o interior da caverna, descobrindo que as sombras que ele sempre via era, na verdade, controladas por pessoas atrás da fogueira. O homem livre sai da caverna e encontra uma realidade muito mais ampla e complexa do que a que ele jugava haver quando ainda estava preso. 

No início, o homem sente um incômodo muito forte com a luz solar, elemento que as suas retinas não estavam habituadas e que o cega momentaneamente. Após algum tempo de visão ofuscada, o homem consegue enxergar e percebe que a realidade e a totalidade do mundo não se parecem com nada do que ele tinha conhecido até então. 

Tomado por um dilema, de retornar para a caverna e correr o risco de ser julgado como louco por seus companheiros ou desbravar aquele novo mundo, o homem aprende que o que ele julgava conhecer antes era fruto enganoso de seus sentidos, que são limitados. 

intenção de Platão é apresentar uma disposição hierárquica para os graus de conhecimento. Existe um grau inferior, que se refere ao conhecimento obtido pelos sentidos do corpo (é o tipo de conhecimento que permite ao prisioneiro ver apenas as sombras) e um grau superior, que é o conhecimento racional, obtido no exterior da caverna. 


Livro – A República 


A República é um diálogo platônico dividido em dez livros. O intuito do filósofo é apresentar a sua teoria política, baseada numa espécie de monarquia intelectual. Somente os filósofos, segundo Platão, poderiam, com sua sabedoria entender profundamente os conceitos de bem e de justiça. 

Portanto, eram somente os filósofos que poderiam exercer a política entendida como a busca da boa ação. Falando dessas noções políticas, Platão discute o conhecimento e até a estética em A República. A Alegoria da Caverna está no livro VII de A República e visa a estabelecer o modo de governo perfeito por meio da intelecção pura e do conhecimento racional. 


Mito da Caverna na atualidade 


Qual o significado do Mito da Caverna na atualidade? A alegoria proposta por Platão pode ser utilizada nos dias de hoje, nos permitindo fazer uma interpretação sociológica alinhada com nossa realidade. É possível observar resistência por parte da humanidade, de uma forma geral, de buscar a verdade. Vários elementos podem ser incorporados a uma releitura do Mito da Caverna nos dias de hoje. Os seres humanos estão vivendo em cavernas, como prisioneiros, já há algum tempo. Chegamos em uma era em que o conhecimento, a informação e a tecnologia são superdesenvolvidas, ao passo que não há uma preocupação, uma disposição ou qualquer movimento que faça as pessoas buscarem a sabedoria mais pura e verdadeira. 


texto de referência :

 

A INFLUÊNCIA DA DROGAS NO PERRISPÍRITO

Tópico: A Influência das drogas no perispírito


A Influência das drogas no perispírito


Ao analisarmos os espectros do nosso corpo somático - através de aparelhos como os do electro-cardiograma, podemos constatar que eles são representados por linhas de força, o que denota a existência de um campo bioerngético em cada pessoa.

Evidentemente, este campo, como qualquer outro, é modulado pela ação de energias estranhas a ele.

De importante, poderemos destacar as experiências suecas - A Pesagem da Alma - que mostram que tal campo bioenergético é constituído do acoplamento de dois outros, daí alguns o denominarem erroneamente de duplo etéreo.

Um desses campos é produzido pelas células orgânicas e o outro acompanha a psiquê humana depois do desencarne, fazendo-nos admitir que seja o aludido perispírito defendido por Kardec.

O campo biológico de energia celular atua diretamente nas mesmas, sendo destaque o caso do câncer, como influência malígna, por isso, sempre que ele é ativado por qualquer outra influência, faz com que as células do nosso organismo sofram suas conseqüências. Já o perispírito - ou campo que acompanha a alma no trespasse - seria um campo parapsíquico, criado pelo espírito encarnante e que irradia as influências espirituais, transferindo-as para o corpo durante o período encanatório.

Da mesma forma, como uma fita de gravador, que ele passa seu sinal para o corpo, recebe deles suas influências capazes de modulá-lo e fazer com que elas se transfiram para uma próxima encarnação. Tais considerações foram obtidas através das observações que os cientistas fizeram quando estudaram tais campos de energia.

As drogas em si - no caso dos alcalóides - são bio-radiativas, isto é, podem atuar diretamente nas linhas de força dos campos bio-energéticos.

No Brasil, Dr. Botafogo, por volta dos anos da decada de 1960, conseguiu obter um resultado muito curioso usando como cobaia um fumante. Ele era colocada sob ação de um electro-espectrógrafo - hoje em dia, esses aparelhos compõem das CTI e UTI, além das salas cirúrgicas com o fito de detectar os campos de vida do paciente - e sujeito a análise, inicialmente, livre de qualquer influência, tendo suas linhas do campo de força biológico registradas por um osciloscópio. A seguir, o mesmo paciente era analisado, de igual forma, durante uma série de tragadas de fumaça de cigarro. Na tela do osciloscópio aparece, como conseqüência, aquilo que se classifica de distúrbio das linhas de força, mostrando que a nicotina, no caso, atua diretamente sobre este campo, produzindo efeitos drásticos.

Esta experiência pode ser repetida por qualquer pesquisador. Provavelmente, as drogas mais fortes, como o pó, a cocaína e outras, causem um efeito muito mais intenso. De qualquer forma, o que se conclui é que as drogas atuam diretamente em nossos campos bio-energéticos e que, como tal, gravam no perispírito suas deformações que serão transmitidas para as próximas encarnações.

É muito comum sermos informados de que certos bebês nascem com problemas pulmonares, sem que seus pais sejam fumantes, porque ele o era na encarnação anterior e teria destruído as linhas de força correlatas com a estruturação pulmonar.

O estudo dentro deste campo ainda é incipiente, por isso, as conclusões, apesar de óbvias, ainda poderão ser reforçadas com novas descobetas.

Contudo, é sempre útil alertar a todos para o risco que correm aqueles que fazer uso de drogas viciantes.

Carlos de Brito Imbassahy

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