terça-feira, 2 de novembro de 2010

MUSICOTERAPIA


Glenn Gould - Moonlight Sonata pt. I (Beethoven)

Ciência revela que cada pessoa produz um som cerebral único. E ele pode ajudar a tratar doenças

Em princípio, pode parecer estranho. Mas os cientistas estão descobrindo que todo cérebro tem sua própria trilha musical. É um som único, individual e produzido de acordo com a situação vivida. Quando se enxerga algo, ele tem determinadas "notas". Quando se está tenso, apresenta outras, diferentes. A descoberta desta "música" cerebral poderá ajudar no tratamento de problemas como o stress e a insônia e no entendimento de doenças como a epilepsia.

O som do cérebro é formado a partir das oscilações nos sinais elétricos emitidos pelos neurônios. Um dos grupos que estudam o tema é o de cientistas do Departamento de Ciência e Tecnologia de Segurança Nacional, órgão do governo americano. Eles estão conduzindo um trabalho interessante. Primeiro, gravaram as ondas elétricas produzidas por bombeiros em situação de alerta e de relaxamento. Depois, transformaram os sinais em notas musicais e criaram duas composições, obedecendo ao ritmo do cérebro para cada circunstância.

As músicas têm entre dois e seis minutos e, na sua maioria, são executadas ao piano. "As relaxantes se parecem com uma sonata de Chopin", diz Robert Burns, coordenador do trabalho. "E as indicadas para alerta têm melodias que lembram Mozart", conta. Os voluntários foram instruídos a escutar as canções de acordo com a necessidade. Não há resultados conclusivos, mas os pesquisadores acreditam que as melodias podem acalmar ou melhorar a concentração dos profissionais.

Na Inglaterra, cientistas da Universidade de Cardiff estão investigando a relação do ritmo cerebral observado quando se enxerga algo com a substância Gaba. Eles descobriram que, quanto maior sua concentração, mais altas as "notas musicais" fabricadas pelo cérebro. Como o composto está associado a doenças como esquizofrenia e epilepsia, eles acreditam que a informação pode contribuir para a melhor compreensão das enfermidades. "Com essa informação, esperamos entender melhor a ação de substâncias como o Gaba", explicou Krish Singh, autor da pesquisa.

A música também cura

É a utilização da música, ou de seus elementos (melodia, som, ritmo e harmonia), por um musicoterapeuta qualificado, com o objetivo de promover mudanças positivas físicas, mentais, sociais e cognitivas em uma pessoa, ou grupo de pessoas, com problemas de saúde ou de comportamento.

O musicoterapeuta avalia o estado emocional, físico, comportamental, comunicativo e habilidade cognitiva através de respostas dadas pela música. As seções, que podem ser individuais, ou em grupo, dependendo das necessidades do paciente, abrangem improvisação musical, audição, composição de músicas, discussão, imaginação, performance e aprendizado através da música. O paciente não precisa ter nenhuma habilidade musical para se beneficiar do tratamento e não existe um estilo particular de música que é mais terapêutico que os outros.

O campo de atuação da musicoterapia é muito grande, podendo beneficiar desde crianças à idosos. Existem trabalhos clínicos sendo realizados em várias áreas, como: Deficiência Mental (retardo, síndromes genéticas), Deficiência Física (Paralisia, Cerebral, Amputações, Distrofia Muscular Progressiva), Deficiência Sensorial (surdez, cegueira); nas doenças mentais (área psiquiátrica, autismo infantil, problemas neurológicos); nas áreas social (com crianças e adolescentes carentes ou de rua); em geriatria; em distúrbios infantis de aprendizagem e comportamento e com gestantes, na estimulação precoce.

A musicoterapia só pode ser aplicada por um musicoterapeuta, que desenvolve um processo musicoterápico específico para cada paciente ou grupo de pacientes. Se trata da interação paciente x terapeuta. Pessoas saudáveis podem se beneficiar da música para buscar o prazer, estímulo, redução do stress, relaxamento, ou também, para usar em ambientes profissionais e festas, mas isso não se trata de musicoterapia.

Fonte: www.planetanatural.com.br

Musicoterapia

Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia, por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas.

A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida, através de prevenção, reabilitação ou tratamento.

Os musicoterapeutas trabalham com uma gama variada de pacientes. Entre estes estão incluídas pessoas com dificuldades motoras, autistas, pacientes com deficiência mental, paralisia cerebral, dificuldades emocionais, pacientes psiquiátricos, gestantes e idosos.

O trabalho musicoterápico pode ser desenvolvido dentro de equipas de saúde multidisciplinares, em conjunto com médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e educadores.Também pode ser um processo autônomo realizado em consultório.

O uso da música como método terapêutico vem desde o início da história humana. Alguns dos primeiros registros a esse respeito podem ser encontrados na obra de filósofos gregos pré-socráticos.

A sistematização dos métodos utilizados só começou, no entanto, após a Segunda Guerra Mundial, com pesquisas realizadas nos Estados Unidos. O primeiro curso universitário de musicoterapia foi criado em 1944 na Michigan State University.

O processo da musicoterapia pode se desenvolver de acordo com vários métodos. Alguns são receptivos, quando o musicoterapeuta toca música para o paciente.

Este tipo de sessão normalmente se limita a pacientes com grandes dificuldades motoras ou em apenas uma parte do tratamento, com objetivos específicos.

Na maior parte dos casos a musicoterapia é ativa, ou seja, o próprio paciente toca os instrumentos musicais, canta, dança ou realiza outras atividades junto com o terapeuta.

A forma como o musicoterapeuta interage com os pacientes depende dos objetivos do trabalho e dos métodos que ele utiliza. Em alguns casos as sessões são gravadas e o terapeuta realiza improvisações ou composições sobre os temas apresentados pelo paciente.

Alguns musicoterapeutas procuram interpretar musicalmente a música produzida durante a sessão.

Outros preferem métodos que utilizem apenas a improvisação sem a necessidade de interpretação.

Os objetivos da produção durante uma sessão de musicoterapia são não-musicais, por isso não é necessário que o paciente possua nenhum treinamento musical para que possa participar deste tratamento.

O musicoterapeuta, por outro lado, devido às habilidades necessárias à condução do processo terapêutico, precisa ter proficiência em diversos instrumentos musicais. Os mais usados são o violão, o piano (ou outros instrumentos com teclado) e instrumentos de percussão.

O profissional responsável por conduzir o processo musicoterápico é chamado musicoterapeuta.

A formação desse profissional é feita em cursos de graduação em musicoterapia ou como especialização para profissionais da área de saúde (medicina ou psicologia).

Em alguns países a musicoterapia também pode ser parte de uma formação em arteterapia, que envolve, além da música, técnicas de artes plásticas e dança.

A formação do musicoterapeuta inclui teoria musical, canto, prática em ao menos um instrumento harmônico (piano ou violão), instrumentos melódicos (principalmente flauta) e percussão.

Também faz parte da formação do musicoterapeuta o conhecimento da anatomia e fisiologia humana, psicologia, filosofia e noções de expressão artística, expressão corporal, dança, técnicas grupais e métodos de educação musical como o Método Orff ou o Método Kodály.

O dia do musicoterapeuta é comemorado no Brasil em 15 de setembro.

A musicoterapia é uma forma de tratamento que utiliza a música para ajudar no tratamento de problemas, tanto de ordem física quanto de ordem emocional ou mental.

A musicoterapia como disciplina teve início no século 20, após as duas guerras mundiais, quando músicos amadores e profissionais passaram a tocar nos hospitais de vários paises da Europa e Estados Unidos, para os soldados veteranos. Logo os médicos e enfermeiros puderam notar melhoras no bem-estar dos pacientes.

Fonte: www.boasnovas.tv

A musicoterapia é uma forma de tratamento que utiliza a música para ajudar no tratamento de problemas, tanto de ordem física quanto de ordem emocional ou mental. A musicoterapia como disciplina teve início no século 20, após as duas guerras mundiais, quando músicos amadores e profissionais passaram a tocar nos hospitais de vários paises da Europa e Estados Unidos, para os soldados veteranos. Logo os médicos e enfermeiros puderam notar melhoras no bem-estar dos pacientes.

De lá para cá, a música vem sendo cada vez mais incorporada às práticas alternativas e terapêuticas. Em 1972, foi criado o primeiro curso de graduação no Conservatório Brasileiro de Música, do Rio de Janeiro. Hoje, no mundo, existem mais de 127 cursos, que vão da graduação ao doutorado.

O musicoterapeuta pode utilizar apenas um som, recorrer a apenas um ritmo, escolher uma música conhecida e até mesmo fazer com que o paciente a crie sua própria música. Tudo depende da disponibilidade e da vontade do paciente e dos objetivos do musicoterapeuta. A música ajuda porque é um elemento com que todo mundo tem contato. Através dos tempos, cada um de nós já teve, e ainda tem, a música em sua vida.

A música trabalha os hemisférios cerebrais, promovendo o equilíbrio entre o pensar e o sentir, resgatando a "afinação" do indivíduo, de maneira coerente com seu diapasão interno. A melodia trabalha o emocional, a harmonia, o racional e a inteligência. A força organizadora do ritmo provoca respostas motoras, que, através da pulsação dá suporte para a improvisação de movimentos, para a expressão corporal.

O profissional é preparado para atuar na área terapêutica, tendo a música como matéria-prima de seu trabalho. São oferecidos ao aluno conhecimentos musicais específicos, voltados para a aplicação terapêutica, e conhecimentos de áreas da saúde e das ciências humanas. São oferecidas também vivências na área de sensibilização, em relação aos efeitos do som e da música no próprio corpo.

Sendo inerente ao ser humano, a música é capaz de estimular e despertar emoções, reações, sensações e sentimentos.Qualquer pessoa é susceptível de ser tratada com musicoterapia. Ela tanto pode ajudar crianças com deficiência mental, quanto pacientes com problemas motores, aqueles que tenham tido derrame, os portadores de doenças mentais, como o psicótico, ou ainda pessoas com depressão, estressadas ou tensas. Tem servido também para cuidar de aidéticos e indivíduos com câncer. Não há restrição de idade: desde bebês com menos de um ano até pessoas bem idosas, todos podem ser beneficiados.

Particularmente são indicados no autismo e na esquizofrenia, onde a musicoterapia pode ser a primeira técnica de aproximação. A musicoterapia é aplicável ainda em outras situações clínicas, pois atua fundamentalmente como técnica psicológica, ou seja, reside na modificação dos problemas emocionais, atitudes, energia dinâmica psíquica, que será o esforço para modificar qualquer patologia física ou psíquica. Pode ser também coadjuvante de outras técnicas terapêuticas, abrindo canais de comunicação para que estas possam atuar eficazmente.

Fonte: www.topcuiaba.com.br

O que é Musicoterapia?

Musicoterapia é a utilização da música e/ou seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia), por um musicoterapeuta qualificado, com um cliente ou grupo, em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, a fim de atender às necessidades físicas, mentais, sociais e cognitivas.

A Musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor organização intra e/ou interpessoal e, conseqüentemente, uma melhor qualidade de vida, através da prevenção, reabilitação ou tratamento.

Breve Histórico

O uso da música para combater enfermidades é quase tão antigo quanto a música em si. Temos conhecimento desde papiros médicos egípcios que datam de 1500 a.C. e que se referem ao encantamento pela música, influenciando favoravelmente a fertilidade da mulher até citações bíblicas, como em Samuel, 16:23: " Quando o mau espírito de Deus se apodera de Saul, David tomava a harpa, tocava-a, e Saul acalmava-se e sentia-se melhor, e o espírito mau afastava-se dele...".

Nas fontes medievais, tanto árabes quanto judias, narra-se com freqüência como se chamavam os músicos para aliviar as dores dos enfermos no hospital.

No século XVIII, Lorry atribui à música um efeito tríplice: excitante, calmante e harmonizante.

Encontramos diversos relatos históricos do uso da música como terapia para estados melancólicos. No ano de 1500, o pintor Hugo Van der Goes "acreditava estar perdido e condenado às penas do inferno, e queria suicidar-se", tendo sido então levado a Bruxelas, onde se chamou o padre superior que, depois de examiná-lo, comprovou que o paciente sofria do mesmo mal que Saul e, recordando do relato bíblico, mandou que se fossem tocados vários instrumentos diante do enfermo, com o intuito de promover sua melhora.

Desenvolvimento e Evolução

Devemos começar por distingüir quais são os limites entre educação musical e Musicoterapia. Para isso, recorremos a Jacques Emile Dalcroze (1865-1950), que foi um dos precursores da Musicoterapia. Apesar de não a ter exercido, foi um extraordinário educador, o criador da rítmica. Dalcroze dizia que "a música deve desempenhar um papel importante na educação em geral, pois responde aos desejos mais diversos do homem; o estudo da música é o estudo de si mesmo". O organismo humano é susceptível de ser educado eficazmente, conforme a ordem e o impulso da música, porque o ritmo musical e o corporal são o resultado de movimentos sucessivos, ordenados, modificados e estilizados, que formam uma verdadeira identidade.

Nos Estados Unidos, desde a Primeira Guerra Mundial, os hospitais de veteranos contratavam músicos profissionais como "ajuda musical"; preparavam, assim, o caminho para a Musicoterapia. Os resultados positivos de algumas dessas experiências atraíram o interesse médico e compreendeu-se, cada vez mais, a necessidade de um treinamento específico para fazer do músico um terapeuta. Assim, em 1950, um grupo de profissionais fundou a National Assocition for Music Therapy, que dita um curso de musicoterapeutas com duração de quatro anos e outorga o diploma de R. M. T. (Registers Music Therapy) de nível universitário.

Suscessivamente, foram sendo fundados vários centros para o estudo da Musicoterapia na Europa (British Society for Music Therapy, na Inglaterra; Association de Recherches et d'applications des techniques psychomusicales, na França; Associcion Española de Musicoterapia, na Espanha; Associazione Italiana dei Studi di Musicoterapia, em Bolonha, Itália), até atingir a América Latina.

No Brasil, contamos com a Associação Sul-Brasileira de Musicoterapia de Porto Alegre, a Associação Brasileira de Musicoterapia no Rio de Janeiro, a Associação de Musicoterapia do Paraná e a Associação Paulista de Musicoterapia.

O Musicoterapeuta

O musicoterapeuta é um profissional que deve ter conhecimentos médicos, psicológicos, pedagógicos e musicais, mas não é um médico, nem um psicólogo, nem um músico.

O musicoterapeuta tem uma formação específica, devendo ser antes de tudo um terapeuta, com grande conhecimento teórico e prático da utilização do complexo mundo sonoro, musical e do movimento.

Ele não deve ter o pré-juízo musical estético que tem o músico formado, pois isso o impedirá de aceitar com inteira liberdade os ritmos "não-estéticos" de um determinado paciente ou o "desafinado" de outro, etc.

Ele não deve ter o pré-juízo interpretativo do psicólogo, que se formou numa concepção de verbalização dos fenômenos inconscientes, com uma tendência à interpretação verbal e superintelectualização dos mecanismos psíquicos, pois isso dificultará lidar dentro da concepção do pensamento não verbal.

Ele não deve ser um médico porque este tem que indicar a aplicação deste auxiliar da Medicina e avaliar seus resultados no contexto geral do processo recuperatório do paciente.

As principais áreas de atuação dentro da Musicoterapia são: Clínica: pesquisar e aplicar técnicas sonoras, instrumentais e musicais para reabilitar pessoas com distúrbios físicos, sensoriais, mentais e emocionais.

Educacional: prevenir e tratar distúrbios de aprendizagem e dificuldades na leitura e escrita, com a utilização de métodos musicais.

Social: desenvolver atividades com crianças, idosos e gestantes em hospitais, centros de saúde, creches, casas de repouso e asilos; participar de programas de assistência a menores abandonados, infratores ou envolvidos com drogas.

Pesquisa: trabalhar em pesquisas que comprovem estatisticamente a eficácia da Musicoterapia; criar novos métodos terapêuticos musicais para auxiliar nos diversos tratamentos físicos e psíquicos.

Aplicações Clínicas

Na aplicação clínica da Musicoterapia, a metodologia consta de duas partes essenciais, sendo a primeira de caráter diagnóstico e a segunda de caráter terapêutico. Na primeira é realizada a ficha musicoterapêutica, que consiste em um interrogatório a respeito da história sonoro-musical do paciente. Além desta ficha, o paciente é defrontado com uma série de instrumentos de percussão simples e alguns pouco melódicos com a finalidade de se observar como o paciente consegue se comunicar por meio deles, é a chamada testificação do equadre não verbal. Neste teste, pode-se identificar o instrumento que servirá de objeto intermediário. A segunda parte é constituída pelas sessões de musicoterapia, onde o paciente e o musicoterapeuta trabalham ativamente.

Qualquer pessoa é susceptível de ser tratada com musicoterapia. As mais indicadas são aquelas pessoas virgens de conhecimentos musicais, em que há maior facilidade para se introduzir no contexto não-verbal. Particularmente são indicados no autismo e na esquizofrenia, onde a musicoterapia pode ser a primeira técnica de aproximação. O paciente com conhecimentos musicais prévios pode entrar em confronto com o musicoterapeuta, e é difícil romper com as defesas musicais ao pretender trabalhar com seus aspectos mais regressivos.

A musicoterapia é aplicável ainda em outras situações clínicas com certas adaptações, pois atua fundamentalmente como técnica psicológica, ou seja, reside na modificação dos problemas emocionais, atitudes, energia dinâmica psíquica, que será o esforço para modificar qualquer patologia física ou psíquica. Pode ser também coadjuvante de outras técnicas terapêuticas, abrindo canais de comunicação para que estas possam atuar eficazmente.

1)A MUSICOTERAPIA NO DEFICIENTE MENTAL

Ao contrário do que se poderia imaginar, a musicoterapia permite, de maneira bem fácil, a introdução de mensagens que pareciam difíceis ou complicadas para o deficiente mental. Para estabelecer contato, primeiro o deficiente mental é tratado individualmente, e após, grupalmente, para integração com os demais. É importante o uso do corpo como instrumento de movimento e percussão: soltar a voz, bater palmas, bater a mesa, marchar, bater o rosto do musicoterapeuta, ou o próprio rosto controlando a força - meio de contato humano, de descarga, de autoagressividade. É necessário encontrar um meio para que a criança se expresse: num ritmo, ruído, som ou melodia. Os deficientes mentais têm facilidade para viver a intensidade e aprendem a duração do ritmo, podendo passar para as aulas de música após a terapia.

2)A MUSICOTERAPIA EM PERTURBADOS MOTORES

O objetivo é produzir novas vias no cérebro lesado, tanto em crianças como em adultos. A música dá a emoção do movimento, porque se move no tempo e no espaço, e a meta da musicoterapia é provocar a sensação da possibilidade de realizar o movimento. Também nestes pacientes é necessário trabalhar individualmente no início, pois os espásticos e os atetósicos apresentam reações diversas frente à música. O musicoterapeuta deve procurar o melhor meio de expressão do paciente. Deve-se ainda buscar a integração com outras áreas como a psicoterapia.

3)A MUSICOTERAPIA NOS DEFICIENTES AUDITIVOS

A atividade para o som é completamente distinta em pacientes com experiência auditiva prévia, em pacientes com surdez parcial, e nos surdos de nascimento. De qualquer maneira, interessa-lhe mais o ritmo e menos a melodia. Utilizam-se de outros sistemas capazes de perceber o som: sistemas de percepção interna, táctil e o visual. As sessões podem ser individuais ou em grupos, pois são pessoas normais com suficiente capacidade para integrar-se ao movimento de dança. É importante o piso de madeira na sala de musicoterapia para sentir as vibrações, os audiofonos, os grandes instrumentos, e as vibrações no ar. Sentir as vibrações do musicoterapeuta quando este canta e compará-las com as de seus companheiros é uma das experiências mais ricas de comunicação que existe.

4) A MUSICOTERAPIA NO AUTISMO INFANTIL

É a primeira técnica de aproximação para com este paciente. pode-se considerar que o autista é uma espécie de feto que se defende contra os medos de um mundo externo deconhecido e contra as sensações das deficiências de seu mundo interior. Portanto, é importante trabalhar em etapas com elementos de regressão, ou seja, musicoterapia passiva ou receptiva (o paciente é submetido ao som sem instruções prévias); de comunicação e de integração.

A água pode ser fundamental para a terapia, pois é elemento com o qual a criança convive diariamente produzindo efeitos diversos, assim como sons primitivos como batimentos cardíacos, inspiração e expiração.

A Musicoterapia também se adapta perfeitamente nas famílias de crianças autistas, psicóticas, ou mesmo em qualquer grupo familiar enfermo, quando realizada paralelamente à terapia da criança. O objetivo é evitar a criação de um sistema de comunicação incorreto: hiperestimulação ou comunicação estereotipada, como expressões verbais repetitivas e rígidas ("isto é feio!", "caca!"). Visa também fazer com que a família compreenda o tempo de seu filho na comunicação, de romper o uso incorreto da comunicação e de reconstruir a comunicação com a criança.

Uso inadequado e Contra-indicações

Como foi discutido, o som e o fenômeno acústico têm uma grande potência e, portanto, deve-se ter muita cautela no uso dos mesmos. Se profanado pelo uso indiscriminado e sem conhecimento, trará com certeza efeitos negativos, como a piora dos sintomas do autismo, pois os sons utilizados de forma passiva (ficar horas ouvindo música sozinho) contribuem para o maior isolamento dos pacientes perante o mundo.

1) CRÍTICAS À MÚSICA FUNCIONAL

Na música funcional, são geralmente utilizadas em ambientes de trabalho, oficinas, indústrias, consultórios, hospitais etc. peças musicais de ritmo variado, volume uniforme, de escala fixa, orquestrada, como o fox-trot, valsa, samba, nunca se impondo à percepção consciente. Têm o objetivo de aumentar a eficiência do trabalhador, elevar o estado moral, diminuir tensões, aborrecimentos, monotonia, acidentes de trabalho, ruídos de fábricas etc.

Entretanto, pode-se criar a ilusão de um grupo de apoio, diminuindo a ansiedade da solidão. Pode ser um elemento invasor para algumas pessoas, pois estas necessitam de um determinado tipo de música em um determinado momento de sua vida. Além disso, a música pode trazer fortes associações mnêmicas e emocionais com algumas situações, como momentos traumáticos da vida de um paciente.

2) CONTRA-INDICAÇÕES

Na epilepsia musicogênica, a música é fator-estímulo desencadeante dos ataques dessa rara doença, portanto a musicoterapia está contra-indicada para esses pacientes.

A música eletrônica pode ser considerada também uma contra-indicação, pois apresenta sons com propriedades alucinógenas muito similares às das drogas, além de ainda se encontrar numa etapa de experimentação. O som eletrônico tem características próprias que provocam fenômenos distintos, incluindo o poder de provocar manifestações muito regressivas.

Fonte: www.virtual.epm.br




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Pesquisa: Tratamento Espiritual e o Reflexo na Clinica do Paciente


DR.SERGIO FELIPE(UNIVERSIDADE DO ESPÍRITO) 

Conceitos básicos da assistência espiritual



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domingo, 17 de outubro de 2010

O QUE A NUMEROLGIA PERMITE DESCOBRIR?


Só de ouvir a palavra numerologia imediatamente pensamos em “números” e, em como tudo na vida tudo parece estar  organizado por eles por exemplo: números de dias de semana, mês, ano, data de nascimento, horas, casa, celular, carteira de identidade, passaporte, nº na sala de aula, senhas…. Já tinha reparado?
Pois bem, para nós numerólogos os números são muito mais do que apenas números nesse ou naquele documento….
Com seu Nome completo e Data de Nascimento, podemos saber muito mais de você, do que você mesmo possa  imaginar.





Veja alguns exemplos:
O que você veio aprender nessa vida; / Quem é você; /
Presença de Grande Amor ou Alma Gêmea / O Que você quer da vida; /
Como as pessoas te enxergam; / Sexualidade; /
Fertilidade; / Vícios; /
Aprendizados;  / Pratica Afetiva; /
Como você sente;  / Como você reage; /
Seus Desafios; / Suas Vocações Profissionais; /
Renascimento; /  Riscos; /
Realizações; / Seus Potenciais; /
Suas Oposições; /Previsões Diárias, Mensais, Anuais; /
Estudo de Assinatura, De Sócios, De Nome de Empresa, / Relacionamento  Familiar;

E, muito mais coisas…
DESCUBRA  O NÚMERO DE SUA ALMA
O Número de Alma, ou Motivação é um dos mais importantes aspectos do mapa numerológico de uma pessoa. Ele representa a sua essência, seu impulso, aquilo que você deseja ser e fazer, a sua identidade mais íntima. É  Quem você deseja ser no seu interior secreto.  Para saber qual seu número de alma é preciso somar as vogais de seu nome completo.  Veja o exemplo abaixo  para descobrir o seu….É fácil!
Valor das vogais
A – 1  /     E – 5     /    I – 9    /  O – 6   /   U – 3
Exemplo:       V i c t o r   d e   S o u z a    S  i  l  v  a
Vogais:             9     6         5      6  3    1       9         1

Vejamos,
Soma das Vogais:   9 + 6+ 5+ 6+ 3 + 1+ 9 + 1 = 40
Reduzindo o valor encontrado (40): 4 + 0 = 4
O número da Alma do Victor  = 4
Alma 1 – Você deseja ser : Livre, independente, original, um líder. É uma alma muito  corajosa e ambiciosa. Aprende tudo com muita facilidade e gosta que as coisas sejam resolvidas rapidinho. A alma um é praticamente um “Gerentão” ..um  “Diretor”.
pessoas. É responsável, com um bom gosto incrível, é a alma mais  romântica da numerologia.
Alma 2 – A Alma 2 é  da turma do “deixa disso”,  que “joga água benta”  em tudo, pois  deseja  paz e harmonia. É a alma conselheira que escuta os dois lados e, orienta corretamente. É a alma da diplomacia. Tranqüila, amável, gentil, compreensiva.

Alma 3 – É a Alegria Numerológica e deveria se chamar “ Farra ou Alegria” pois é : Comunicativa, otimista, alegre, bem- humorada, gosta de cantar, etc… Confia em tudo e em todos. Todos se sentem bem em sua companhia.
pessoas. É responsável, com um bom gosto incrível, é a alma mais  romântica da numerologia.
Alma 4 -  Eu brinco dizendo que a Alma quatro é : “ Nome:  Trabalho e Sobrenome: Deixa que eu faço” , pois trabalha duramente em  busca da  estabilidade em tudo o que faz. Trabalha muito bem e é super responsável, prática e organizada.

Alma 5 – Ah!  Essa Alma  adora Aventuras, viagens, liberdade, adora mudanças e coisas super modernas. É a alma “Estilosa” , curiosa e super adaptável às situações. Gosta de Restaurantes, de curtir seu visual.
Alma 6 – Quem tem a Alma 6 é praticamente uma  “Mãezona”, pois cuida  e gosta das pessoas. É responsável, com um bom gosto incrível, é a alma mais  romântica da numerologia. Sente-se feliz quando pode ajudar alguém.  Zela muito por sua família e sua casa.
Alma 7 – A Alma sete é  “O Analista” pois gosta de analisar tudo nos mínimos detalhes, e enxerga coisas que passariam batido para qualquer outra pessoa. É intuitiva, racional, refinada. Aprecia momentos de solidão. É perfeccionista.
Alma 8 – A Alma 8 é  “O Empreendedor” numerológico  já que deseja poder e a expansão. É  organizada, determinada, sabe administrar e organizar tarefas; tem energia para conquistar o que deseja. É um alma  Ambiciosa e orgulhosa. Deve ser honesta e justa em todas as situações
Alma 9 – Não há nome mais apropriado para a alma 9 do que “ Fala que eu te escuto”,  pois chegamos à alma mais  filantrópica, generosa, intuitiva e também sonhadora.  É a alma Inesquecível! Compreende a alma humana como nenhum outro número.  Essa alma nem bem ganha seu rico dinheirinho e já tem alguém na fila para pedir emprestado….Fica feliz se todos ao seu redor estiverem felizes.
Bem aqui foi apenas uma coisa leve e bem humorada, A Numerologia é Fantástica e muito abrangente.
Que tal uma consulta? Você vai se surpreender…..

A INFLUÊNCIA DAS CORES


Segue abaixo um artigo sobre a influência das cores em nosso organismo. Espero que apreciem a leitura.
Os efeitos e as influências das cores sobre os seres humanos são muitos.
Cores Primárias: Azul, Vermelho, Verde, Amarelo.
Cores Secundárias: Preto, Cinza, Marrom, Violeta.
O branco não é citado, pois não é uma cor em si, mas sim a soma de todas as cores e possui um efeito neutro.
O preto, não é uma cor, e sim a total ausência de cor, mas possui forte influência sobre os seres humanos.
Neste artigo, vou passar  as informações sobre as cores primárias.
As Cores e suas influências:

Azul:
Favorece muito a criação e manutenção de um clima ou ambiente calmo e organizado em residências ou locais de trabalho, quando presente em paredes, adornos, luminárias.
Nas tonalidades mais escuras o azul é relacionado ao infinito e a eternidade, tons mais claros, ao êxtase místico.
Efeitos orgânicos: Diminuição do ritmo respiratório e da pressão sanguínea, inibição da descarga de adrenalina, efeito hipnótico no sistema nervoso central. Com a redução dos ritmos cardiocirculatórios, respiratórios e sanguíneos, o organismo tende a recarregar-se energeticamente.
Indicações: Casos de estresse, estafa, irritabilidade, pressão alta, obesidade, nervosismo, ciúme, medo, ansiedade, insegurança, insônia, alcoolismo e neuroses.
Contra-indicações: o azul, não possui contra indicações, salvo casos extremos de coma ou medos acentuados e fobias.
Vermelho: Cor ativa e estimulante, produz impulsividade, avidez, impulso sexual, desejo. O vermelho favorece a força de vontade, a conquista, a liderança e a vitória. Esta é a cor das pessoas que possuem dinamismo, são empreendedoras e em alguns casos até violentas ao extremo.
O vermelho é escolhido por preguiçosos e deprimidos, e muito rejeitados por pessoas agitadas e irritáveis.
Efeitos orgânicos: Aumenta o pulso, a frequência cardíaca, pressão arterial e o ritmo respiratório. Estimula a força vital e produz contração da musculatura (músculos comuns).
Indicações: Insuficiência cardíaca, pressão baixa, tristeza, impotência sexual, desinteresse pela vida, melancolia, paralisias musculares, anemias, preguiça e doenças debilitantes em geral.
Contra indicações: tensão emocional excessiva, pressão alta, paranóias, ira, loucura, cãibras musculares, doenças do fígado e da visícula biliar, insônia e excitabilidade exagerada.
Verde: O Verde é a cor da firmeza, perseverança, resistência, esperança. Também da segurança, auto-afirmação, amor próprio e do orgulho. é uma cor passiva, possessiva e repressiva. Sua influência, assinala persistência, determinação e obstinação.
A escolha do verde revela uma pessoa com força de opinião, conservadora e criativa. A Aversão ao verde, pode significar um estado de ansiedade para libertar-se de tensões reprimidas, redução da auto-estima,sensação de culpa e de fracasso. Pode ser sinal também de capricho excessivo e teimosia.
Efeitos orgânicos: Leve contração dos músculos involuntários.
Indicações: Depressão crônica, complexo de inferioridade, personalidade fraca, falta de motivação, prisão de ventre, crianças desatentas.
Contra- indicações: Hipocondria, úlcera gástrica, cólicas menstruais, diarréias.
Amarelo: Esta é a cor da vivacidade, Alegria, desprendimento e leveza. Produz desinibição, brilho, espiritualidade. É uma cor ativa, expansiva, ambiciosa, está ligada a estados de euforia, expectativa e a espontaneidade.
A pessoa atraída pelo amarelo, é irregular em sua atividade, mas não chega ser irresponsável ou volúvel, se o verde significa persistência, o amarelo é a mutabilidade, o verde é a tensão, o amarelo é relaxamento e flexibilidade.
Efeitos Orgânicos: Reduz levemente a produção de ácidos gástricos.
Indicações: Manias, idéias fixas, preocupações excessivas, estafa mental, choro excessivo e constante, falta de confiança no futuro, doenças psicossomáticas em geral.
Contra-indicações: Imaturidade, infantilidade, doenças mentais, Síndrome de Down, mau desenvolvimento psicomotor, pressão alta, atraso menstrual, falta de memória, baixa capacidade de concentração e de cálculo.
Espero que aproveitem as dicas e utilizem as cores no seu dia a dia, de forma que tragam equilíbrio.
O Azul é uma cor suave, que produz calma, tranquilidade, paz e segurança. Favorece as atividades intelectuais e a meditação. É uma cor passiva, sensível e unificadora.

CORES NO SEU NOME



Você sabe que números estão associados a cores?
Você sabe se falta alguma cor em seu nome?
Pois bem, cada letra de nosso nome (completo) vibra uma cor e se no nosso nome faltar determinada letra isso pode ocasionar a falta de uma determinada cor que pode gerar alguns distúrbios. Geralmente as cores que faltam em nosso nome são cores das quais muito provavelmente não gostamos.
Observe a Tabela abaixo e veja se te falta alguma cor.



L e t r a s C o r e s
A J S VERMELHO
B K T LARANJA
C L U AMARELO
D M V VERDE
E N W AZUL-CLARO
F O X ANIL
G P Y LILÁS
H Q Z ROSA
I R BRANCO
Caso falte alguma das cores o que você pode fazer é inseri-la no seu cotidiano através do uso de roupas, toalhas, lençóis, na sua alimentação, em cristais, sabonetes, etc… equilibrando assim a energia das cores faltante.
Olhe só o que cada cor pode proporcionar.
Amarelo: Criatividade, Comunicabilidade, Expressividade.
Lilás: Sensibilidade Intuitiva, Introspecção, Perfeccionismo, Racionalidade.
Rosa: Objetividade, Praticidade, Justiça, Sucesso material, Poder.
Laranja: Flexibilidade, Adaptação, Cooperação, Participação, União
Anil: Calma, Conciliação, Afetuosidade, Valorização do lar.
Vermelho: Independência, Iniciativa, Liderança, Determinação.
Branco: Generosidade, Universalidade, Impessoalidade, Doação.
Azul Claro: Liberdade, Facilidade de adaptação, Desprendimento.
Verde: Organização, Disciplina, Estabilidade, Persistência.
Então, faltando muitas cores em seu nome ?

O SIGNIFICADO DA PRIMEIRA LETRA DO SEU NOME


A primeira letra do seu nome = ALICERCE
Sua primeira letra corresponde ao seu alicerce. Ele auxilia a determinar sua perspectiva na vida e tem muito a ver com suas tendências naturais. O Alicerce é a base sobre a qual você se construiu.
Muito do crescimento e padrões de comportamento de uma criança pequena são determinadas pelo seu Alicerce.




1 (A, J S) Você foi construído sobre as qualidades de individualidade, independência, criatividade, progressividade, liderança, invenção, estimulação, vontade firme, determinação, originalidade e coragem. Você pode tender a ser teimoso, egoísta e autoritário, se não for cuidadoso.
2 (B,K,T) Fundado numa natureza amorosa e cooperativa. Você é um seguidor, diplomático, generoso, agradável, receptivo, analítico, paciente, amigável, atencioso, sensível, estudioso e emocional. Você pode ser também supersensível, emotivo em excesso, envergonhado e inclinado ao mal-humor e ao enfado, a menos que você se controle.
3 (C,L,U) Seu alicerce é o da felicidade, do riso, imaginação, trabalho artístico, charme, amor, amizade, intelecto, despreocupação, sentimentalismo e auto-expressão. Há inclinação, no entanto, para ser crítico, ciumento, lamuriento, convencido, superficial, indeciso e intolerante. Você deve se proteger contra isso.
4 (D,M,V) Seu alicerce está fundado nas qualidades da paciência, confiança, persistência, organização, lógica, devoção, e na facilidade para a concentração. De natureza prática, você é um trabalhador, um construtor, que gosta da rotina e do sistema. Você pode ser recalcado,melancólico, se auto punir, rude, inflexível, a menos que seja cauteloso.
5 (E,N,W) Seu alicerce está edificado sobre um desejo de mudança e variedade, com as qualidades de curiosidade, audácia, compreensão, além de um caráter progressivo. É um bom julgador, persuasivo e gosta de liberdade. Você pode ainda ser irresponsável, imprudente, inconstante e protelador, se não for cuidadoso.
6 (F,O,X) Sua fundação é a da responsabilidade, devoção, firmeza, harmonia e equilíbrio, compreensão, simpatia, justiça, caráter doméstico, amor, serviço e habilidade de aconselhar. Você tende também a impor os seus princípios, a ser preocupado em excesso, intrometido, convencido, ciumento, a menos que se contenha.
7 (G,P,Y) Seu alicerce é construído sobre análise mental, introspecção, perseverança, espiritualidade, estabilidade, qualidade, intuição, perfeição, fé, sensibilidade, discrição, necessidade de estar só, e aversão a confusões. Você é ainda propenso a ser melancólico, crítico, reservado, sarcástico e repressivo, se não se acautelar.
8 (H,Q,Z) Você é alicerçado em qualidades de eficiência, liderança, prática, julgamento, autoconfiança, inteligência, fé, poder, direção e controle, determinação e atitude comercial. Se não for cuidadoso, pode ser exageradamente materialista, descuidado, intrigante, valentão, além de reclamar atenção.
9 (I,R) Você está fundado no amor, simpatia, piedade, generosidade, compreensão, romance, emocionalismo, talento artístico, magnetismo. É liberal, caridoso e tem uma ampla visão de tudo, você pode ser também super emotivo, não prático, volúvel, descuidado e um sonhador sem objetivos, se você não se cuidar.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Entrevista Clarice Lispector - Parte 1



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Entrevista com Clarice Lispector (1977) Parte 2



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Entrevista com Clarice Lispector (1977) Parte 3



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Entrevista com Clarice Lispector (1977) Parte 4



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Entrevista com Clarice Lispector (1977)- Parte 5



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Nome:
Clarice Lispector
Nascimento:
10/12/1920
Natural:
Tchetchelnik - Ucrânia
Morte:
09/12/1977
Clarice Lispector

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

1920

- Clarice Lispector nasce em Tchetchelnik, na Ucrânia, no dia 10 de dezembro, tendo recebido o nome de Haia Lispector, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. Seu nascimento ocorre durante a viagem de emigração da família em direção à América.

1922

- Seu pai consegue, em Bucareste, um passaporte para toda a família no consulado da Rússia. Era fevereiro quando foram para a Alemanha e, no porto de Hamburgo, embarcam no navio "Cuyaba" com destino ao Brasil. Chegam a Maceió em março desse ano, sendo recebidos por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin, que viabilizara a entrada da biografada e de sua família no Brasil mediante uma "carta de chamada".  Por iniciativa de seu pai, à exceção de Tania — irmã, todos mudam de nome: o pai passa a se chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia — irmã, Elisa; e Haia, em Clarice. Pedro passa a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante.

1925

-
A família muda-se para Recife, Pernambuco, onde Pedro pretende construir uma nova vida. A doença de sua mãe, Marieta, que ficou paralítica, faz com que sua irmã Elisa se dedique a cuidar de todos e da casa.

1928

- Passa a freqüentar o Grupo Escolar João Barbalho, naquela cidade, onde aprende a ler. Durante sua infância a família passou por sérias crises financeiras.

1930

- Morre a mãe de Clarice no dia 21 de setembro. Nessa época, com nove anos, matricula-se no Collegio Hebreo-Idisch-Brasileiro, onde termina o terceiro ano primário. Estuda piano, hebraico e iídiche. Uma ida ao teatro a inspira e ela escreve "Pobre menina rica", peça em três atos, cujos originais foram perdidos.  Seu pai resolve adotar a nacionalidade brasileira.

1931

-
Inscreve-se para o exame de admissão no Ginásio Pernambucano. Já escrevia suas historinhas, todas recusadas pelo Diário de Pernambuco, que àquela época dedicava uma página às composições infantis. Isso se devia ao fato de que, ao contrário das outras crianças, as histórias de Clarice não tinham enredo e fatos — apenas sensações. Convive com inúmeros primos e primas.

1932

-
É aprovada no exame de admissão e, junto com sua irmã Tania e sua prima Bertha, ingressa no tradicional Ginásio Pernambucano, fundado em 1825. Passa a visitar a livraria do pai de uma amiga. Lê  "Reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato, que pegou emprestado, já que não podia comprá-lo.

1933

- Seu pai prospera e mudam-se para casa própria, no mesmo bairro.

1934

- Pedro, pai de Clarice, em Dezembro desse ano, decide transferir-se para a cidade do Rio de Janeiro.

1935

-
Viaja para o Rio, em companhia de sua irmã Tania e de seu pai, na terceira classe do vapor inglês "Highland Monarch". Vão morar numa casa alugada perto do Campo de São Cristóvão. Ainda nesse ano, mudam-se para uma casa na Tijuca, na rua Mariz e Barros. No colégio Sílvio Leite, na mesma rua de sua casa, cursa o quarta série ginasial. Lê romances adocicados, próprios para sua idade.

1936

-
Termina o curso ginasial. Inicia-se na leitura de livros de autores nacionais e estrangeiros mais conhecidos, alugados em uma biblioteca de seu bairro. Conhece os trabalhos de Rachel de Queiroz, Machado de Assis, Eça de Queiroz, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Dostoiévski e Júlio Diniz.

1937

- Matricula-se no curso complementar (dois últimos anos do curso secundário) visando o ingresso na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro.

1938

- Transfere-se para o curso complementar do colégio Andrews, na praia de Botafogo. Às voltas com dificuldades financeiras, dá aulas particulares de  português e matemática. A relação professor/aluno seria um dos temas preferidos e recorrentes em toda a sua obra — desde o primeiro romance: Perto do Coração Selvagem. Ao mesmo tempo, aprende datilografia e faz inglês na Cultura Inglesa.

1939

- Inicia seus estudos na Faculdade Nacional de Direito. Faz traduções de textos científicos para revistas em um laboratório onde trabalha como secretária. Trabalha, também como secretária, em um escritório de advocacia.

1940

- Seu conto, Triunfo, é publicado em 25 de maio no semanário "Pan", de Tasso da Silveira. Em outubro desse ano, é publicado na revista "Vamos Ler!", editada por Raymundo Magalhães Júnior, o conto Eu e Jimmy. Esses trabalhos não fazem parte de nenhuma de suas coletâneas. Após a morte de seu pai, no dia 26 de agosto, a escritora — talvez motivada por esse acontecimento — escreve diversos contos: A fuga, História interrompida e O delírio. Esses contos serão publicados postumamente em A bela e a fera, de 1979. Passa a morar com a irmã Tania, já casada, no bairro do Catete. Consegue um emprego de tradutora no temido Departamento de Imprensa e Propaganda - DIP, dirigido por Lourival Fontes. Como não havia vaga para esse trabalho, Clarice ganha o lugar de redatora e repórter da Agência Nacional. Inicia-se, ai, sua carreira de jornalista. No novo emprego, convive com Antonio Callado, Francisco de Assis Barbosa, José Condé e, também, com Lúcio Cardoso, por quem nutre durante tempos uma paixão não correspondida: o escritor era homossexual. Com seu primeiro salário, entra numa livraria e compra "Bliss - Felicidade", de Katherine Mansfield, com tradução de Erico Verissimo, pois sentiu afinidade com a escritora neozelandesa.

1941

- Em 19 de janeiro, publica a reportagem "Onde se ensinará a ser feliz", no jornal "Diário do Povo", de Campinas (SP), sobra a inauguração de um lar para meninas carentes realizada pela primeira-dama Darcy Vargas. Além de textos jornalísticos, continua a publicar textos literários. Cursando o terceiro ano de direito, colabora com a revista dos estudantes de sua faculdade, "A Época", com os artigos Observações sobre o fundamento do direito de punir e Deve a mulher trabalhar? Passa a freqüentar o bar "Recreio", na Cinelândia, centro do Rio de Janeiro, ponto de encontro de autores como Lúcio Cardoso, Vinicius de Moraes, Rachel de Queiroz, Otávio de Faria, e muitos mais.

1942

-
Começa a namorar com Maury Gurgel Valente, seu colega de faculdade. Com 22 anos de idade, recebe seu primeiro registro profissional, como redatora do jornal "A Noite". Lê Drummond, Cecília Meireles, Fernando Pessoa e Manuel Bandeira. Realiza cursos de antropologia brasileira e psicologia, na Casa do Estudante do Brasil. Nesse ano, escreve seu primeiro romance, Perto do coração selvagem.

1943

- Casa-se com o colega de faculdade Maury Gurgel Valente e termina o curso de Direito. Seu marido, por concurso, ingressa na carreira diplomática.

1944

- Muda-se para Belém do Pará (PA), acompanhando seu marido. Fica por lá apenas seis meses. Seu livro recebe críticas favoráveis de Guilherme Figueiredo, Breno Accioly, Dinah Silveira de Queiroz, Lauro Escorel, Lúcio Cardoso, Antonio Cândido e Ledo Ivo, entre outros. Álvaro Lins publica resenha com reparos ao livro mesmo antes de sua publicação, baseado na leitura dos originais. Qualifica o livro de "experiência incompleta". Há os que pretendem não compreender o romance, os que procuram influências — de Virgínia Wolf e James Joyce, quando ela nem os tinha lido — e ainda os que invocam o temperamento feminino. Nas palavras de Lauro Escorel, as características do romance revelam uma "personalidade de romancista verdadeiramente excepcional, pelos seus recursos técnicos e pela força da sua natureza inteligente e sensível." O casal volta ao Rio e, em 13/07/44, muda-se para Nápoles, em plena Segunda Guerra Mundial, onde o marido da escritora vai trabalhar. Já na saída do Brasil, Clarice mostra-se dividida entre a obrigação de acompanhar o marido e ter de deixar a família e os amigos. Quando chega à Itália, depois de um mês de viagem, escreve: "Na verdade não sei escrever cartas sobre viagens, na verdade nem mesmo sei viajar." Termina seu segundo romance, O lustre. Recebe o prêmio Graça Aranha com Perto do coração selvagem, considerado o melhor romance de 1943. Conhece Rubem Braga, então correspondente de guerra do jornal "Diário Carioca".

1945

- Dá assistência a brasileiros feridos na guerra, trabalhando em hospital americano. O pintor italiano Giorgio De Chirico pinta-lhe um retrato. Viaja pela Europa e conhece o poeta Giuseppe Ungaretti. O lustre é publicado no Brasil pela Livraria Agir Editora.

1946

- Após o lançamento do livro, Clarice vem ao Brasil como correio diplomático do Ministério das Relações Exteriores, aqui ficando por quase três meses. Nessa época, apresentado por Rubem Braga, conhece Fernando Sabino que a introduz a Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos e, posteriormente, a Hélio Pellegrino. De volta à Europa, vai morar com a família em Berna, Suíça, para onde seu marido havia sido designado como segundo-secretário. Sua correspondência com amigos brasileiros a mantinha a par das novidades, em especial as trocadas com Fernando Sabino. A troca de cartas com o escritor, quase que diariamente, duraria até janeiro de 1969. A convite, passam as festas de fim de ano com Bluma e Samuel Wainer, em Paris.

1947

-
Em carta às irmãs, em janeiro de 47, de Paris, Clarice expõe seu estado de inadaptação:"Tenho visto pessoas demais, falado demais, dito mentiras, tenho sido muito gentil. Quem está se divertindo é uma mulher que eu detesto, uma mulher que não é a irmã de vocês. É qualquer uma."  Em carta a Lúcio Cardoso, que havia lhe enviado seu livro "Anfiteatro", demonstra sua admiração pelas personagens femininas da obra.

1948

- Clarice fica grávida de seu primeiro filho. Para ela, a vida em Berna é de miséria existencial. A Cidade Sitiada, após três anos de trabalho, fica pronto. Terminado o último capítulo, dá à luz. Nasce então um complemento ao método de trabalho. Ela escreve com a máquina no colo, para cuidar do filho. Na crônica "Lembrança de uma fonte, de uma cidade", Clarice afirma que, em Berna, sua vida foi salva por causa do nascimento do filho Pedro, ocorrido em 10/09/1948, e por ter escrito um dos livros "menos gostados" (a editora Agir recusara a publicação).

1949

- Clarice
volta ao Rio. Seu marido é removido para a Secretaria de Estado, no Rio de Janeiro. A cidade sitiada é publicado pela editora "A Noite". O livro não obtém grande repercussão entre o público e a crítica.

1950

- Escrevendo contos e convivendo com os amigos (Sabino, Otto, Lúcio e Paulo M. Campos), vê chegar a hora de partir: seguindo os passos de seu marido, retorna à Europa, onde mora por seis meses na cidade de Torquay, Inglaterra.

Sofre um aborto espontâneo em Londres. É atendida pelo vice-cônsul na capital inglesa, João Cabral de Melo Neto.

1951

- A escritora retorna ao Rio de Janeiro, em março. Publica uma seleta com seis contos na coleção "Cadernos de cultura", editada pelo Ministério da Educação e Saúde. Falece sua grande amiga Bluma, ex-esposa de Samuel Wainer.

1952
- Cola grau na faculdade de direito, depois de muitos adiamentos. Volta a trabalhar em jornais, no período de maio a outubro, assinando a página "Entre Mulheres", no jornal "Comício", sob o pseudônimo de "Tereza Quadros". Atendeu a um pedido do amigo Rubem Braga, um dos fundadores do jornal. Nesse setembro, já grávida, embarca para a capital americana onde permanecerá por oito anos. Clarice inicia o esboço do romance A veia no pulso, que viria a ser A Maçã no Escuro, livro publicado em 1961.

1953

- Em 10 de fevereiro, nasce Paulo, seu segundo filho. Ela continua a escrever A Maçã no Escuro, em meio a conflitos domésticos e interiores. Mãe, Clarice Lispector divide seu tempo entre os filhos, A Maçã no Escuro, os contos de Laços de Família e a literatura infantil. Nos Estados Unidos, Clarice conhece o renomado escritor Erico Veríssimo e sua esposa Mafalda, dos quais torna-se grande amiga. O escritor gaúcho e sua esposa são  escolhidos para padrinhos de Paulo. Não tem sucesso seu projeto de escrever uma crônica semanal para a revista "Manchete". Tem a agradável notícia de que seu romance Perto do coração selvagem seria traduzido para o francês.

1954

-
É lançada a primeira edição francesa de Perto do coração selvagem, pela Editora Plon, com capa de Henri Matisse, após inúmeras reclamações da escritora sobre erros na tradução. Em julho, com os filhos, viaja para o Brasil, aqui ficando até setembro. De volta aos Estados Unidos, interrompe a elaboração de A maçã no escuro e se dedica, por cinco meses, a escrever seis contos encomendados por Simeão Leal.

1955

- Retorna a escrever o novo romance e contos. Sabino, que leu os seis contos feitos sob encomenda, os acho "obras de arte".

1956

- Termina de escrever A Maçã no Escuro (até então com o titulo de A veia no pulso). Érico Veríssimo e família retornam ao Brasil, não sem antes aceitarem serem os padrinhos de Pedro e Paulo. Entre os escritores, inicia-se uma vasta correspondência. A escritora e filhos vêm passar as férias no Brasil e Clarice aproveita para tentar a publicação de seu novo romance e os novos contos. Apesar de todo o empenho de Fernando Sabino e Rubem Braga, os livros não são editados. A escritora dá sinais de sua indisposição para com o tipo de vida que leva.

1957

-
Rompe unilateralmente o contrato com Simeão Leal e autoriza Sabino e Braga a encaminharem seus contos — nessa altura em número de quinze — para serem publicados no "Suplemento Cultural" do jornal "O Estado de São Paulo". Seu casamento vive momentos de tensão.

1958

-
Conhece e se torna amiga da pintora Maria Bonomi. É convidada a colaborar com a revista "Senhor", prevista para ser lançada no início do ano seguinte. Erico Verissimo escreve informando estar autorizado a editar seu romance e, também, seus contos pela Editora Globo, de Porto Alegre. 1.000 exemplares — dos mais de 1.700 remanescentes — de "Près du coeur sauvage" são incinerados, por falta de espaço de armazenamento. O casamento de Clarice dá sinais de seu final.

1959

- Separa-se do marido e, em julho, regressa ao Brasil com seus filhos. Seu livro continua inédito. A escritora resolve comprar o apartamento onde está residindo, no bairro do Leme, e, para isso, busca aumentar seus ganhos. Sob o pseudônimo de "Helen Palmer", inicia, em agosto, uma coluna no jornal "Correio da Manhã", intitulada "Correio feminino — Feira de utilidades".

1960

- Publica, finalmente, Laços de Família, seu primeiro livro de contos, pela editora Francisco Alves. Começa a assinar a coluna "Só para Mulheres", como "ghost-writer" da atriz Ilka Soares, no "Diário da Noite", a convite do jornalista Alberto Dines. Assina, com a Francisco Alves, novo contrato para a publicação de A maçã no escuro. Torna-se amiga da escritora Nélida Piñon.

1961

- Publica o romance A maçã no escuro. Recebe o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por Laços de família.

1962

- Passa a assinar a coluna "Children's Corner", da seção "Sr. & Cia.", onde publica contos e crônicas. Visita, com os filhos, seu ex-marido que se encontra na Polônia. Recebe o prêmio Carmen Dolores Barbosa (oferecido pela senhora paulistana de mesmo nome), por A maçã no escuro, considerado o melhor livro do ano.

1963

-
A convite, profere no XI Congresso Bienal do Instituto Internacional de Literatura Ibero-Americana, realizado em Austin - Texas, conferência sobre o tema "Literatura de vanguarda no Brasil. Conhece Gregory Rabassa, mais tarde tradutor para o inglês de A maçã no escuro. A paixão segundo G. H. é escrito em poucos meses, sendo entregue à Editora do Autor, de Sabino e Braga, para publicação. Compra um apartamento em construção no bairro do Leme.

1964

- Publica o livro de contos A legião estrangeira e o romance A Paixão Segundo G. H., ambos pela Editora do Autor. Em dezembro, o juiz profere a sentença que poria fim ao processo de separação de Clarice e Maury.

1965

-
Em maio, muda-se para o apartamento comprados em 1963. Sua obra passa a ser vista com outros olhos — pela crítica e pelo público leitor — após A paixão segundo G. H. Resultado de uma seleta de trechos de seus livros, adaptados por Fauzi Arap, é encenada no Teatro Maison de France o espetáculo Perto do coração selvagem, com José Wilker, Glauce Rocha e outros. Dedica-se à educação dos filhos e com a saúde de Pedro, que apresenta um quadro de esquizofrenia, exigindo cuidados especiais. Apesar de traduzida para diversos idiomas e da republicação de diversos livros, a situação financeira de Clarice é muito difícil.

1966

-
Na madrugada de 14 de setembro a escritora dorme com um cigarro aceso , provocando um incêndio. Seu quarto ficou totalmente destruído. Com inúmeras queimaduras pelo corpo, passou três dias sob o risco de morte — e dois meses hospitalizada. Quase tem sua mão direita — a mais afetada — amputada pelos médicos. O acidente mudaria em definitivo a vida de Clarice.

1967

- As inúmeras e profundas cicatrizes fazem com que a escritora caia em depressão, apesar de todo o apoio recebido de seus amigos. Não foi só um ano de acontecimentos ruins. Começa a publicar em agosto — a convite de Dines — crônicas no "Jornal do Brasil", trabalho que mantém por seis anos. Lança o livro infantil O mistério do coelho pensante, pela José Álvaro Editor. Em dezembro, passa a integrar o Conselho Consultivo do Instituto Nacional do Livro.

1968

- Em maio, o livro O mistério do coelho pensante é agraciado com a "Ordem do Calunga", concedido pela Campanha Nacional da Criança. Entrevista personalidades para a revista "Manchete" na seção "Diálogos possíveis com Clarice Lispector". Participa da manifestação contra a ditadura militar, em junho, chamada "Passeata dos 100 mil". Morrem seus amigos e escritores Lúcio Cardoso e Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta). É nomeada assistente de administração do Estado. Profere palestras na Universidade Federal de Minas Gerais e na Livraria do Estudante, em Belo Horizonte. Publica A mulher que matou os peixes, outro livro infantil, ilustrado por Carlos Scliar.

1969

- Publica seu "hino ao amor": Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres, pela Editora Sabiá. O romance ganha o prêmio "Golfinho de Ouro", do Museu da Imagem e do Som. Viaja à Bahia onde entrevista para a "Manchete" o escritor Jorge Amado e os artistas Mário Cravo e Genaro. Em 14/08 é aposentada pelo INPS - Instituto Nacional de Previdência Social. Seu filho Paulo, mora nos Estados Unidos desde janeiro, num programa de intercâmbio cultural. Seu irmão Pedro, em tratamento psiquiátrico, esteve internado por um mês, em junho.

1970

- Começa a escrever um novo romance, com o título provisório de Atrás do pensamento: monólogo com a vida. Mais adiante, é chamado Objeto gritante. Foi lançado com o título definitivo de Água viva. Conhece Olga Borelli, de que se tornaria grande amiga.

1971

- Publica a coletânea de contos Felicidade clandestina, volume que inclui O ovo e a galinha, escrito sob o impacto da morte do bandido Mineirinho, assassinado pela polícia com treze tiros, no Rio de Janeiro. Há, também, um conjunto de escritos em que rememora a infância em Recife. Encarrega o professor Alexandre Severino da tradução, para o inglês, de Atrás do pensamento: monólogo com a vida. Dez de seus contos já publicados constam de "Elenco de cronistas modernos", lançado pela Editora Sabiá.

1972

-
Retoma a revisão de Atrás do pensamento, com o qual não estava satisfeita. Faz inúmeras alterações no texto e passa a chamá-lo Objeto gritante. Repensando o romance, procura distrair-se. Durante um mês posa para o pintor  Carlos Scliar, em Cabo Frio (RJ).

1973

- Publica o romance Água viva, após três anos de elaboração, pela Editora Artenova, que lançaria também, nesse ano, A imitação da rosa, quinze contos já publicados anteriormente em outras coletâneas. Alberto Dines, em carta à escritora, diz sobre Água viva: "[...] É menos um livro-carta e, muito mais, um livro música. Acho que você escreveu uma sinfonia". Viaja à Europa com a amiga Olga Borelli. Clarice deixa de colaborar com o "Jornal do Brasil", face à demissão de Alberto Dines, no mês de dezembro.

1974

- Para manter seu nível de renda, aumenta sua atividade como tradutora. Verte, entre outros, "O retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde, adaptado para o público juvenil, pela Ediouro. Publica, pela José Olympio Editora, outro livro infantil, A vida íntima de Laura e dois livros de contos, pela Artenova: A via crucis do corpo e Onde estivestes de noite. Uma curiosidade: a primeira edição de Onde estivestes de noite foi recolhida porque foi colocado, erroneamente, um ponto de interrogação no título. Seu cão, Ulisses, lhe morde o rosto, fazendo com que se submeta a cirurgia plástica reparadora reparadora realizada por seu amigo Dr. Ivo Pitanguy. Lê, em Brasília (DF), a convite da Fundação Cultural do Distrito Federal, a conferência "Literatura de vanguarda no Brasil", que já apresentara no Texas. Participa, em Cali — Colômbia, do IV Congresso da Nova Narrativa Hispano-americana. Seu filho, Paulo, vai morar sozinho, em um apartamento próximo ao da escritora. Pedro vai morar com o pai, em Montevidéu — Uruguai.

1975

- Tendo como companheira de viagem a amiga Olga Borelli, participa do I Congresso Mundial de Bruxaria, em Bogotá, Colômbia. No dia de sua apresentação sente-se indisposta e pede a alguém que leia o conto O ovo e a galinha, não apresentando a fala sobre a magia que havia preparado para a introdução da leitura. Muito embora minimizada, essa participação tem muito a ver com as palavras ditas por Otto Lara Resende, conhecido escritor, em um bate-papo com José Castello: "Você deve tomar cuidado com Clarice. Não se trata de literatura, mas de bruxaria." Otto se baseava em estudos feitos por Claire Varin, professora de literatura canadense que escreveu dois livros sobre a biografada. Segundo ela, só é possível ler Clarice tomando seu lugar — sendo Clarice.  "Não há outro caminho", ela garante.  Para corroborar sua tese, Claire cita um trecho da crônica A descoberta do mundo, onde a escritora diz: "O personagem leitor é um personagem curioso, estranho. Ao mesmo tempo que inteiramente individual e com reações próprias, é tão terrivelmente ligado ao escritor que na verdade ele, o leitor, é o escritor." Traduz romances, como "Luzes acesas", de Bella Chagall, "A rendeira", de Pascal Lainé, e livros policiais de Agatha Christie. Ao longo da década, faz adaptações de obras de Julio Verne, Edgar Allan Poe, Walter Scott e Jack London e Ibsen. Lança Visão do esplendor, com trabalhos já publicados na coluna "Children's Corner", da revista "Senhor" e também no "Jornal do Brasil". Publica De corpo inteiro, com algumas entrevistas que fizera anteriormente para revistas cariocas. É muito elogiada quando visita Belo Horizonte, fato que a deixa contrariada. Passa a dedicar-se à pintura. Morre, dia 28 de novembro, seu grande amigo e compadre Erico Verissimo. Reúne trabalhos de Andréa Azulay num volume artesanal ilustrado por Sérgio Mata, intitulado "Meus primeiros contos". Andréa tinha, então, dez anos de idade.

1976

- Seu filho Paulo casa-se com Ilana Kauffmann. Participa, em Buenos Aires, Argentina, da Segunda Exposición — Feria Internacional del Autor al Lector, onde recebe muitas homenagens. É agraciada, em abril, com o prêmio concedido pela Fundação Cultural do Distrito Federal, pelo conjunto de sua obra. Grava depoimento no Museu da Imagem e do Som, no Rio de Janeiro, em outubro, conduzido por Affonso Romano de Sant'Anna, Marina Colasanti e por João Salgueiro, diretor do MIS. Em maio, corre o boato de que a escritora não mais receberia jornalistas. José Castello, biógrafo e escritor, nessa época trabalhando no jornal "O Globo", mesmo assim telefona e consegue marcar um encontro. Após muitas idas e vindas é recebido. Trava então o seguinte diálogo com Clarice:

J.C. "— Por que você escreve?

C.L. "— Vou lhe responder com outra pergunta: — Por que você bebe água?"

J.C. "— Por que bebo água? Porque tenho sede."

C.L. "— Quer dizer que você bebe água para não morrer. Pois eu também: escrevo para me manter viva."

Enquanto escreve A hora da estrela com a a ajuda da amiga Olga, toma notas para o novo romance, Um sopro de vida. Revê Recife e visita parentes. Em dezembro, "Fatos e Fotos Gente", revista do grupo "Manchete", publica entrevista feita com a artista Elke Maravilha, a primeira de uma série que se estenderia até outubro de 1977.

1977

- A revista "Fatos e Fotos Gente" publica, em janeiro, entrevista feita pela escritora com Mário Soares, primeiro-ministro de Portugal. O jornal "Última Hora" passa a publicar, a partir de fevereiro, semanalmente, as suas crônicas. Ainda nesse mês, é entrevistada pelo jornalista Júlio Lerner para o programa "Panorama Especial", TV Cultura de São Paulo, com o compromisso de só ser transmitida após a sua morte. Escreve um livro para crianças, que seria publicado em 1978, sob o título Quase de verdade. Escreve, ainda, doze histórias infantis para o calendário de 1978  da fábrica de brinquedos "Estrela", intitulado Como nasceram as estrelas. Vai à França e retorna inesperadamente. Publica A hora da estrela, pela José Olympio, com introdução — "O grito do silêncio" — de Eduardo Portella. Esse livro seria adaptado para o cinema, em 1985, por Suzana Amaral. A editora Ática lança nova edição de A legião estrangeira, com prefácio de Affonso Romano de Sant'Anna. Clarice morre, no Rio, no dia 9 de dezembro de 1977, um dia antes do seu 57° aniversário vitimada por uma súbita obstrução intestinal, de origem desconhecida que, depois, veio-se a saber, ter sido motivada por um adenocarcinoma de ovário irreversível.  O enterro aconteceu no Cemitério Comunal Israelita, no bairro do Caju, no dia 11. Vai ao ar, pela TV Cultura, no dia 28/12, a entrevista gravada em fevereiro desse ano.

1978

- Três livros póstumos são publicados: o romance Um sopro de vida — Pulsações, pela Nova Fronteira, a partir de fragmentos em parte reunidos por Olga Borelli; o de crônicas  Para não esquecer, e o infantil,  Quase de verdade, em volume autônomo, pela Ática. Para não esquecer é composto de crônicas que haviam sido publicadas na segunda parte do livro A legião estrangeira, em 1964, que compunham a seção "Fundo de Gaveta" do citado livro. A hora da estrela é agraciada com o prêmio Jabuti de "Melhor Romance". A paixão sendo G. H. é publicada na França, com tradução de Claude Farny.

1979

- É publicado A bela e a fera, pela Nova Fronteira, contendo contos publicados esparsamente em jornais e revistas. Estréia, no teatro Ruth Escobar, em São Paulo, Um sopro de vida, baseado em livro de mesmo nome, com adaptação de Marilena Ansaldi e direção de José Possi Neto.

1981

- "Clarice Lispector — Esboço para um retrato", de Olga Borelli, é lançado pela Nova Fronteira.

1984

-
Reunindo a quase totalidade de crônicas publicadas no Jornal do Brasil, no período de 1967 a 1973, é lançado "A descoberta do mundo", organização de Paulo Gurgel Valente, filho da autora. A Éditions des Femmes, da França, lança, em sua coleção "La Bibliotèque des voix", fita cassete com trechos de La passion selon G. H., lidos pela atríz Anouk Aimée.

1985

- A hora da estrela recebe dois prêmios na 36ª edição do Festival de Berlim: da Confederação Internacional de Cineclubes — Cicae, e da Organização Católica Internacional do Cinema e do Audiovisual — Ocic. O longa-metragem de mesmo nome, dirigido por Suzana Amaral, com roteiro de Alfredo Oros também é premiado: Marcélia Cartaxo recebe o Urso de Prata de "Melhor Atriz".

Outros acontecimentos

Os 10 anos da morte da escritora são lembrados com diversas homenagens em sua memória. É aberto ao público o conjunto de documentos que viria a constituir o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa - FCRB, no Rio de Janeiro, constituído de documentos doados por Paulo Gurgel Valente.

Em 1990, a Francisco Alves Editora inicia a reedição da obra da escritora. A paixão segundo G. H. é encenada na capital francesa, no teatro Gérard Philippe, em montagem de Alain Neddam. Diane E. Marting, em 1993, publica "Clarice Lispector. A Bio-Bibliography", pela Westport: Greenwood Press, nos Estados Unidos. Em 1996, é lançada a antologia "Os melhores contos de Clarice Lispector", pela editora Global.

Estréia no Rio de Janeiro "Clarice — Coração selvagem", adaptado e dirigido por Maria Lúcia Lima, com Aracy Balabanian, em 1998.

No ano seguinte, "Que mistérios tem Clarice", adaptado por Luiz Arthur Nunes e Mário Piragibe estréia no teatro N. E. X. T.

Fernando Sabino, em 2001, organiza e publica, pela Record, "Cartas perto do coração", contendo correspondência que manteve com a escritora de 1946 a 1969.

A editora Rocco lança, em 2002, "Correspondências — Clarice Lispector", antologia de cartas de e para a escritora, seleção de Teresa Montero.

No aniversário de Clarice, 10/12/2002, a Embaixada do Brasil na Ucrânia e a Prefeitura de Tchetchelnik se associam em homenagem à memória da escritora, inaugurando uma placa com dados biográficos  gravados em russo e em português, que é afixada na entrada da sede da administração municipal.

Em 2004, os manuscritos de A hora da estrela e parte dos livros que pertenciam à biblioteca pessoal de Clarice Lispector são confiadas por Paulo Gurgel Valente à guarda do Instituto Moreira Salles, que lança, em dezembro, edição especial dos "Cadernos de Literatura Brasileira", dedicada à vida e à obra da autora.

Em artigo publicado no jornal "The New York Times", no dia 11/03/2005, a escritora foi descrita como o equivalente de Kafka na literatura latino-americana. A afirmação foi feita por Gregory Rabassa, tradutor para o inglês de Jorge Amado, Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa e de Clarice. No dia 13/01, foi discutido o viés judaico na obra da autora no Centro de História Judaica em Nova York.

O Consulado-Geral do Brasil em Córdoba - Argentina, participou, em 2007, de homenagem, dos alunos do 6º ano do nível médio, à escritora Clarice Lispector. O fato mereceu destaque na página de divulgação de eventos culturais do Ministério das Relações Exteriores. Naquela cidade encontram-se 47 escolas que ensinam a Língua Portuguesa e aspectos da cultura e literatura brasileira. O Consulado-Geral também conta com uma pequena biblioteca, que atende ao público interessado nesses assuntos, embora não haja ali nenhuma obra da citada escritora. No entanto, têm sido publicadas, nos últimos tempos, notas sobre a vida e a obra de Clarice Lispector, na imprensa local.

Dados obtidos em livros da autora, sites da Internet, nos Cadernos de Literatura Brasileira - Instituto Moreira Salles, no "Inventário das Sombras" de José Castello e fornecidos por João Pires, amigo do Releituras
http://www.releituras.com/clispector_bio.asp




terça-feira, 14 de setembro de 2010

A VIDA POLÍTICA DE BEZERRA DE MENEZES

VIVEMOS E RESPIRAMOS POLÍTICA,NESSE PONTO NÃO HAVERIA PROBLEMA ALGUM SE NÃO FOSSEM ESQUECIDOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO AMOR AO PRÓXIMO  E O QUE  ENTENDEMOS NÃO É BEM ISSO .PORQUE TERMINADA ESSA ELEIÇÃO COMEÇA A SE PLANEAR OUTRA,E COMO  NÓS PODEMOS NOS POSICIONAR EM RELAÇÃO A  ISSO TUDO?TEMOS O DEVER MORAL DE NOS INFORMARMOS SIM, SOBRE  A VIDA POLITICA DO NOSSO CANDIDATO E ACOMPANHAR SE NO CASO ELE GANHAR A SUA CARREIRA.PORQUE NÃO PODEMOS FECHAR NOSSOS OLHOS?PORQUE SOMOS INTELIGENTES E PESSOAS DEPENDEM DAS DECISÕES TOMADAS POR ELES.NÃO PODEMOS DEIXA-LOS ASSIM IMPUNES,FAZENDO O QUE BEM ENTENDEM A HUMANIDADE PRECISA SIM OUVIR ESTAR ATENTA;POIS NOSSOS IRMÃOS DESPROVIDOS DE EDUCAÇÃO,DE APOIO PRECISAM DE NÓS.É NOSSO DEVER MORAL! LEMBRAMOS QUE HÁ MUITOS DE NÓS QUE SÃO ENGANADOS E PENSAM QUE POLÍTICA É COISA SUJA,É SIM SE NÓS DEIXARMOS ISO ACONTECER ELES TEM QUE PRESTAR CONTAS,E HÁ JUSTIÇA PARA QUEM USAR O DINHEIRO PUBLICO PARA SEU BEM ESTAR SE NÓS TIRARMOS AS VENDAS DOS OLHOS E PARAR DE DIZER "POLÍTICA É COISA SUJA EU NÃO VOTO "VOTE   SIM E COBRE ATITUDES COERENTES DO SEU CANDIDATO.VAMOS DAR OPORTUNIDADE AOS HONESTOS PORQUE NÃO HÁ APENAS PESSOAS MÁS INTENCIONADAS NA TERRA ,E SIM COM VONTADE DE MUDAR UM PEDACINHO DO MUNDO,E JÁ É O BASTANTE.CONHEÇA A HISTÓRIA  POLÍTICA DE NOSSO   IRMÃO BEZERRA DE MENEZES,  VAMOS NOS ESPELHAR NESSA HISTÓRIA DE AMOR AO PRÓXIMO TENTAR FAZER UM MUNDO MELHOR.
Denise P Lopez







Bezerra de Menezes

O nome mais famoso do espiritismo brasileiro foi vereador e chegou a presidente da Câmara Municipal. Hoje em dia, não há espírita que não recorra ao doutor Bezerra de Menezes quando tem algum problema de saúde na família.
Nascido no ano de 1831 em Riacho do Sangue, no Ceará, Adolfo Bezerra de Menezes formou-se aos 25 anos na Escola de Medicina do Rio de Janeiro.
Bezerra de Menezes
Conhecido por sua dedicação aos mais carentes como o "médico dos pobres", largou o posto de cirurgião-tenente do Exército - lotado no Hospital Central, além de possuir uma famosa clínica com uma clientela rica - para entrar na política.
O que Bezerra de Menezes recebia da classe abastada no seu consultório no Centro da cidade gastava com os mais pobres, não só clinicando gratuitamente, como dando a eles remédios, roupa, dinheiro, enfim, tudo de que necessitassem. Isso levou a população do bairro de São Cristóvão a pedir que ele a representasse na Câmara Municipal.
Vereador eleito pelo Partido Liberal, Bezerra de Menezes enfrentou logo a oposição do líder do Partido Conservador, Hadock Lobo, que pediu a impugnação do seu diploma, sob o argumento de que um militar da ativa não poderia exercer cargo político. Bezerra de Menezes pediu baixa do Exército e, durante vinte anos - de 1860 a 1880, ano em que presidiu o Legislativo do Município -, foi eleito vereador, deputado geral e indicado para o Senado.

trabalho escravo
Como político e jornalista, Bezerra de Menezes, em comícios e artigos, defendeu, entre outras causas, a emancipação dos escravos. Nesse período, lançou o jornal A Reforma, de orientação liberal, e criou a Estrada de Ferro Macaé-Campos, que o enriqueceu, mas acabou falindo, não só por dar tudo que tinha para os pobres, como também pela falta de apoio do Governo Imperial, que não liberou os meios para o desenvolvimento da ferrovia.
Isso não impediu que continuasse atendendo às massas carentes, já convertido à doutrina espírita, pioneiramente como médico homeopata, até falecer, pobre e amado pelo povo, em abril de 1900.








 

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Experiências mentais extraterrestres


Experiências pessoais muitas vezes são julgadas por aqueles que não vivenciaram  eu mesmo  no passado julguei muitas experiências por ignorância, penso hoje que tudo é  certo dentro do nosso contexto pois cada dia há algo novo que aprendemos com erros e acertos que a humanidade vem evoluindo.
Minhas experiências foram bem difíceis no começo pois meu nível literário e intelectual não e tão vasto a ponto de não ter medo, escuto muitos relatos de intelectuais catedráticos nos assuntos extra físicos que fico ate com vergonha de mim.  
Escutar amigos extra físicos não quer dizer espíritos desencarnados e sim amigos de outros planos que são encarnados .Conversando com alguns que me ensinam algumas técnicas mentais e me levam em desdobros para alguns locais onde e feito trabalho de auxilio  em humanos. Pois ha muitos vivendo entre nos e em desdobro conversam trocando experiências e trabalhado para o bem comum.
Assim como existem esse amigos positivos vou identifica-los assim há os negativos por isso a atuação deles e tão importante creio que os positivos nos ajudam nesse intento.
Fui levada para um local em rochoso que minha mente limitada conseguiu enxergar apenas o que tenho conhecimento  o local tem varias rochas que não há abertura porem quando acionadas se abrem quem passar nao percebe portas ou qualquer abertura.
Mas eu estava com um amigo que se intitulava Paulo um nome simples para meu entendimento humano limitado.  
Enquanto estávamos do lado de fora a porta gigante abriu e lá fomos recebidos por um homem mais ou menos 1,80,com olhos meio puxados como se fosse mestiço, boca pequena e quase não via o nariz e quando eu  tentava fixar  no rosto a imagem embaçava. Ele estava com um macacão que mais parecia uniforme um cinto botas a roupa parecia apropriada para o local. Ele foi educado e nos levou a um local como se fosse um enorme buraco olhando para baixo era redondo dividido em galerias bem no subterrâneo.
Era limpo e organizado cada galeria havia muitos olhando para telas como se fossem comandantes das galáxias achei o máximo aquilo.
Eu olhava embasbacada então Paulo me disse para descermos com esse irmão que não se identificou no começo ee ao mesmo tempo me parecia familiar.
Chegamos no andar de baixo o segundo de cima para baixo lá havia vários olhando para telas mentais, nem piscavam todos estavam com mesmo macacão foi pedido silencio para mim num gesto terreno. Pra falar a verdade não conseguia perguntar nada viu!
Meu amigo Paulo me falava mentalmente eu ainda não estava habituada a falar tanto com mental então  fiquei quieta mas recebia tudo mentalmente.
Vou editando a postagem pois tem muita coisa sobre esse dia 
Aguardem!

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