História de Luz
Nasceu em Ávila, Espanha, aos 28 de março de 1515. O seu grande "desejo de ver a Deus" leva Teresa a realizar uma fuga com seu irmão para a terra dos mouros, procurando o martírio. Tinha apenas 07 anos de idade e aos 12 anos fica órfã de mãe. Depois de um período como educanda no convento das Agostinianas, nasceu nela a inclinação para a vida religiosa.
Aos 20 anos, sai da casa paterna para o mosteiro das Carmelitas, para chegar, porém, ao estado de plena integração com Deus, pois ela viveu vinte anos em meio a provações, doenças graves e continuadas, e uma intensa dificuldade para orar. Após esse conturbado período, Teresa não teve outra vontade, se não o de “conhecer e amar a Deus”.
Foi uma mulher forte, corajosa, inquieta e livre para época. Não ficava satisfeita com o pouco, percebeu os descaminhos da vida carmelita, propôs mudanças internas na ordem, embora não fosse uma tarefa fácil, já que enfrentaria grandes reações contrarias, mesmo assim se dedicou a esse desafio.
Aos 47 anos, em 1562, abandona sua comunidade, para dar vida ao primeiro Carmelo Descalço, no dia 24 de agosto, desse mesmo ano, os sinos do Carmelo de São José, em Ávila, repicam festivos, anunciando um novo mosteiro e mais um sacrário.
Como reformadora do Carmelo, Teresa combinou uma singular vida contemplativa aliada a um notável talento administrativo. Ao longo de 20 anos, fundou 19 mosteiros de monjas e 13 de frades Carmelitas Descalços.
Teresa foi também uma brilhante escritora, suas obras são baseadas em realidades firmes: fuga do pecado e dos desejos; a prática das virtudes e uma visão de Jesus profundamente enraizada no Evangelho. Seus livros são doutrinas sólidas de vida interior, caminho seguro para quem quer buscar a Deus. Seguindo os ensinamentos dela chega-se à experiência do Mestre Jesus.
“Os últimos meses de sua vida foram de sofrimentos contínuos; trabalhos e contradições, por vários motivos: a extrema pobreza, as dificuldades de suas filhas de são José de Ávila; os assuntos íntimos de sua família; as lutas entre os chefes dos Carmelitas Descalços. Tudo isso ela amargou no fim de sua passagem pela terra”.
Todo esse trabalho, de valor inestimável, fez com que em 27 de setembro de 1970, o Papa Paulo VI concedesse a ela o título de Doutora da igreja. Esse título representa o respeito pela sua literatura, já que são escritos eminentes e coerentes a doutrina do Mestre Jesus e serve como orientação espiritual para todos os cristãos.
Lembramos que ela reformou o Carmelo, para mais rigorosa observância a serviço da causa do Mestre Jesus. Amou profundamente a vida que levava em oração e obediência ao Evangelho. Tinha dotes de governar, era empreendedora, jovial e pedagoga. Para suas fundações, teve de ser “andarilho”, mas vivia longo tempo enclausurado, alternando coro e trabalho, mortificação e doação.
Teresa de Jesus – primeira mulher a ser declarada doutora da igreja, madre reformadora, mestra espiritual, patrona dos escritores, jornalistas... – Glória sem par do Carmelo, da igreja e da espiritualidade.
“A oração não consiste em pensar muito, senão em amar muito”
Este fato e relatório, como todos os outros inúmeros citados na obra de Clóvis Tavares, foram extraídos de obras chanceladas com o imprimatur e o nihil obstat da Igreja. Portanto, a expressão mediunidade não é absolutamente imprópria nem empregada abusivamente em seu instrutivo livro.
Mediunidade dos santos - Um livro póstumo, só publicado por insistência de Chico Xavier junto aos familiares do autor, por afirmar o médium ser sua "obra-prima", é Mediunidade dos Santos, de autoria do culto confrade Clóvis Tavares, (Instituto de Difusão Espírita - IDE).
A vidência de Santa Tereza de Jesus (Teresa D'Ávila)
Entre os santos médiuns, Clóvis começa por citar Santa Teresa de Jesus (D'Ávila), 1515 - 1582, cuja autobiografia é um precioso conjunto de depoimentos mediúnicos que confirmam a veracidade e a lógica da interpretação espírita dos fenômenos psíquicos, tão abundantes na vida dos grandes santos quanto na missão dos verdadeiros médiuns. (...) "Apareceu-me Cristo com grande vigor, dando-me a entender quanto aquilo lhe pesava. Vi-O com os olhos da alma, mais claramente do que O poderia ver com os olhos do corpo e ficou aquilo tão bem impresso em mim que agora, passados vinte e seis anos, ainda me parece que O tenho presente" (...), relata Teresa D'Ávila.
Mas não é só a Jesus que a médium percebe com sua vidência. Frei Estefânio Piat refere-se à clarividência de Santa Teresa D'Ávila: "O próprio céu ratifica esse julgamento quando, depois da morte, Frei Pedro aparece à Reformadora do Carmelo, rodeado pelo brilho fulgurante de sua beatitude e diz-lhe em tom penetrante: 'O bendita penitência, que me valeu tamanho peso de glória!'"
Santa Teresa, conta ainda Piat, "viu Francisco de Assis e Antônio de Pádua ladeando Pedro de Alcântara para lhe servir de ajudantes", num ofício religioso.
São Pedro de Alcântara foi um dos maiores amigos de Teresa D'Ávila.
"Do alto dos céus - diz ainda Piat - o santo continuou cooperando sobrenaturalmente. Diversas vezes, quando as coisas se apertavam, ele apareceu à querida carmelita para guiá-la e encorajá-la".
Declara Santa Teresa de Jesus, a respeito de São Pedro de Alcântara, após a desencarnação deste: "Tenho-o visto muitas vezes com grandíssima glória. Parece-me que muito mais me consola do que quando aqui estava".
Estes fatos e relatórios, como todos os outros inúmeros citados na obra de Clóvis Tavares, foram extraídos de obras chanceladas com o imprimatur e o nihil obstat da Igreja. Portanto, a expressão mediunidade não é absolutamente imprópria nem empregada abusivamente em seu instrutivo livro.
Trabalho Extraído do Site "Consciência Espírita" - http://www.consciesp.org.br/
História tirada do Romance Espírita: Perdôo-te. Memórias de um Espírito.
Madre Teresa de Ávila, que viveu na Espanha no século XVI, é a reencarnação de Madalena, contemporânea de Jesus. É o que se depreende ao ler-se Perdôo-te, a história de muitas existências de uma entidade singular que escolheu Amália Domingo y Soler para retratá-las. O fato muito interessante da obra é que ela foi ditada psicofonicamente através do médium Eudaldo Pagés, com transcrição de Amália, à época ainda encarnada, que ouvia o que o médium falava e anotava os textos. A tradução e adaptação é de Aristides Coelho Neto; o livro recebeu o subtítulo Memórias de Um Espírito.
Conta à estória de Íris, jovem de rara beleza e sua traição ao sábio, filósofo e astrônomo na antiga Atlântida.
Depois de receber o perdão desse espírito maravilhoso, Íris veio em inúmeras reencarnações, sofrendo o grande arrependimento pelo que fizera.
Assim, os relatos desse espírito antecedem a existência da Maria Madalena, até a revolucionária Teresa de Ávila ou “Teresa de Jesus”.
Conhecemos a existência de Madalena, contemporânea de Jesus, como a Mensageira da Ressurreição. Além de sua vivência com os cristãos, amiga de Maria mãe do Mestre, e muito dedicada à Boa Nova.
Mais tarde como Tereza de Ávila veio a reencarnar-se na Espanha, onde nasceu em 1515, em plena Idade Média.
Como religiosa na Espanha, espírito já bem mais evoluído, abraça com carinha o trabalho no bem.
Possuidora de extraordinária mediunidade, de cura, vidência, audiência, desdobramentos, efeitos físicos, psicografia e outras.
Não foi compreendida pela igreja de seu tempo, pois a ciência da mediunidade não era aceita pelo clero romano. Atendia a Jesus que diz CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ. Combateu com valentia a hipocrisia religiosa de seu tempo e dizia, estudar para não sucumbir.
Escrevia poesias e assuntos religiosos sempre vigiados pelos seus tutores e padres confessores. Enclausurada por eles que lhe tiravam tinta e papel.
Adorava a liberdade. Enclausurada era triste e abatida, pois viver ao campo e visitar as famílias, os doentes e pobres, era sua maior tarefa.
Gostava da peregrinação caridosa pelos campos e cidades dando amparo as crianças, jovens e velhos. Construiu asilos, orfanatos e hospitais. Com a ajuda financeira de sua família e de outros que confiavam em sua missão.
Chamaram-na de louca, vaidosa e orgulhosa, por discordar do que achava errado na igreja. Valente e obstinada em suas convicções. Não tinha medo de dizer o que sentia, pois era acompanhada pela voz e intuição de Jesus (as vezes o via).
Na fase de descobrimento, via suas vidas passadas, e através disso, sabia o que devia fazer, a fim de melhorar o seu futuro, cumprindo a lei de causa e efeito.
Também se defrontou com terríveis obsessores, que lhe diziam: Merece tudo o que tem sofrido, pois é orgulhosa e ambiciosa. Respondendo-lhes dizia: Nunca fui ambiciosa. O que desejo é mais luz e nobreza de sentimentos para a humanidade. Ao obsessor dizia: Você é o símbolo de todos os vícios e de todas as baixezas. Não é de estranhar que na Terra exista uma igreja de Cristo prostituída, quando no espaço também há mentira e prostituição. Você não me assusta, sei bem quem é (falsos profetas da erraticidade).
Teresa falava com as flores. O mais interessante era que as flores respondiam. Uma flor branca e delicada murmurou: Eu sou a modéstia, meu reino não é deste mundo.
Outra disse: Eu sou a força, sou a alma da vida. Outra afirmou: eu sou a verdade. Todos me procuram, mas ninguém quer encontrar-me. Quanto falaram aquelas flores simbólicas. As flores do Céu, como as chamou Teresa, que acompanharam-na sempre.
O povo chamava-a de Santa.
Isso eu não admito que digam.
Ninguém pode ser Santo, porque ninguém é perfeito.
Pela sua alta hierarquia religiosa, recebeu do Rei da Espanha, um anel que a liberava em todas as situações que se apresentassem difíceis. Aconselhava as mulheres que se arrumassem para os maridos. Deixassem a casa limpa.
Plantassem hortaliças e flores, cuidando ao mesmo tempo dos filhos, educando-os.
Mas por causa de seus êxtases (arrebatamento da alma) era chamada endemoniada, louca, dirigida pelo demônio e mais.
Teresa de Ávila dizia: Para Deus, não existem pecadores, e sim filhos pródigos, que ao voltarem, encontram lugares certos a mesa, e colo carinhoso para os receber. Porque segundo Jesus, há mais festa e alegria no Céu, por um pecador que se arrepende, do que por todos os justos que ali estão.
Teresa recebia por intermédio da mediunidade de um religioso (Padre) a alma de um ser encarnado (em apometria, chamada, Consciência Encarnada). Teresa até conhecia essa pessoa que se apresentava através da mediunidade desse Padre.
Junto a Conventos, levantou asilos, orfanatos e albergue para receber andarilhos, doentes e aqueles que necessitassem de uma noite de repouso, debaixo de teto hospitaleiro. Em sua maneira de ver e sentir, não aceitava que conventos servissem somente para orações, canto e contemplação, propiciando mesmo a promiscuidade e indolência no trabalho do Bem. Não quero que façam do convento, uma casa de exploração. Eu quero que sejam um porto de salvação para enfermos, velhos e crianças. Quero o trabalho, que afugenta os vícios e a ciência que demonstra a Grandeza de Deus.
Quero o simples, o natural, o fruto da investigação na oficina da natureza. Vocês, diziam para a Igreja, povoam o Céu de Santos. Eu quero homens sábios que sirvam de Catedráticos nas universidades deste mundo.
Mas sempre, cercada de muitos espiões do clero organizado, e tinha por isso, muitos inimigos que queriam prendê-la, pois chamavam-na vaidosa e herege.
Que me importa dizia Teresa, se a Igreja me anula, eu engrandecerei minha religião com boas obras, e farei tanto pelos pobres, que estes me acharão justa. Para fugir das impressões negativas, dedicava-se por completo a consolar os desvalidos proporcionando trabalho a uns e albergue a outros. Fazer o Bem é a melhor oração.
Ouvindo cânticos no convento pelas irmãs religiosas, via a Mãe de Jesus, Maria Santíssima que lhe apareceu dizendo – Os grandes espíritos, não adoram, mas, protegem, amparam, consolam, aconselham e velam por tudo que os rodeiam.
Embora fosse uma trabalhadora do Bem, reconhecia-se falha em muitas ocasiões, pois sentia-se ciúmes e dificuldade para perdoar. Mas sempre corrigida pelas suas queridas flores do Céu, que eram almas amigas.
Além de muitas curas, fez brotar de um rochedo, água milagrosa ao toque de seus dedos. Água essa que curou muito males.
Ao ver Jesus na fonte, exclamou: Senhor! Senhor! Ouviu do Mestre – Não esqueça as crianças, porque delas é o Reino do Céus. Ao beijá-las, estará beijando a mim.
Madres diziam: Viremos aqui nos curar com essa água? Respondia-lhes Tereza: Não há necessidade que venham aqui para se curarem. O mundo é um repositório de saúde, porque a saúde está onde se pratica o bem.
Não existem milagres. Nada além do que demonstram fatos naturais de leis ainda não conhecidas.
Dentro de poucos séculos, o magnetismo será uma lei conhecida, que servirá tanto para curar como para desvendar recônditos mistérios. Será um auxiliar para determinadas ciências, e o milagre desaparecerá, dando lugar a demonstração da verdade científica.
Sonhei com o dia em que possa dizer: A Santa que adoram não existiu jamais! O que existiu e existirá eternamente é um espírito que caiu na lama e se levantou, lutou e progrediu, porque bem longe, UM ESPÍRITO DE LUZ, lhe dizia: Venha a mim! Sua alma minha alma! Por suas passadas, EU A PERDÔO.
Num apêndice, Anália D. Soler diz: Os sinos tocaram por Teresa de Ávila, que faleceu tuberculosa, mas ao terminar suas memórias, que começaram com o nome de Íris, diz: O Espiritismo, está dando os primeiros passos. Estudem-nos. Ao aprofundar-se, eles lhes revelara enigmas hoje desconhecidos (Kardec também o diz). EU também, se for possível, dar-lhes-ei novas instruções, pois meu trabalho ainda não está concluído. Mas é necessário aguardar ocasião propícia. Não há limites no tempo. E o que não se faz numa existência, fica para outra (nos livros de José S. Godinho, está irmã Tereza).
Continuem a estudar, tudo o que o Espiritismo encerra de maravilhoso. É a vida em ação. E só assim chegarão a conhecer a VERDADE incontestável da Grandeza de Deus!
Amália D. Soler diz: Teresa de Ávila, apesar de ter feito tantos prodígios e de haver assombrado o mundo com suas curas “milagrosas” e ter escrito inspirada pelo Espírito Santo e de haver sido admirada por tantos, pelo seu talento, por suas excepcionais virtudes, por ter dado um novo rumo à Nave da Igreja, e por ter sido a REFORMADORA DAS CONGREGAÇÕES RELIGIOSAS.
Apesar de tanto saber e de ser, parecendo uma alma privilegiada, ao chegar ao espaço, qual não foi sua surpresa ao ver que ainda tinha que estudar a ciência mais difícil de se aprender, - a de SABER PERDOAR!
http://www.techs.com.br/meimei/historias/historia99.htm
Foi uma mulher forte, corajosa, inquieta e livre para época. Não ficava satisfeita com o pouco, percebeu os descaminhos da vida carmelita, propôs mudanças internas na ordem, embora não fosse uma tarefa fácil, já que enfrentaria grandes reações contrarias, mesmo assim se dedicou a esse desafio.
Aos 47 anos, em 1562, abandona sua comunidade, para dar vida ao primeiro Carmelo Descalço, no dia 24 de agosto, desse mesmo ano, os sinos do Carmelo de São José, em Ávila, repicam festivos, anunciando um novo mosteiro e mais um sacrário.
Como reformadora do Carmelo, Teresa combinou uma singular vida contemplativa aliada a um notável talento administrativo. Ao longo de 20 anos, fundou 19 mosteiros de monjas e 13 de frades Carmelitas Descalços.
Teresa foi também uma brilhante escritora, suas obras são baseadas em realidades firmes: fuga do pecado e dos desejos; a prática das virtudes e uma visão de Jesus profundamente enraizada no Evangelho. Seus livros são doutrinas sólidas de vida interior, caminho seguro para quem quer buscar a Deus. Seguindo os ensinamentos dela chega-se à experiência do Mestre Jesus.
“Os últimos meses de sua vida foram de sofrimentos contínuos; trabalhos e contradições, por vários motivos: a extrema pobreza, as dificuldades de suas filhas de são José de Ávila; os assuntos íntimos de sua família; as lutas entre os chefes dos Carmelitas Descalços. Tudo isso ela amargou no fim de sua passagem pela terra”.
Todo esse trabalho, de valor inestimável, fez com que em 27 de setembro de 1970, o Papa Paulo VI concedesse a ela o título de Doutora da igreja. Esse título representa o respeito pela sua literatura, já que são escritos eminentes e coerentes a doutrina do Mestre Jesus e serve como orientação espiritual para todos os cristãos.
Lembramos que ela reformou o Carmelo, para mais rigorosa observância a serviço da causa do Mestre Jesus. Amou profundamente a vida que levava em oração e obediência ao Evangelho. Tinha dotes de governar, era empreendedora, jovial e pedagoga. Para suas fundações, teve de ser “andarilho”, mas vivia longo tempo enclausurado, alternando coro e trabalho, mortificação e doação.
Teresa de Jesus – primeira mulher a ser declarada doutora da igreja, madre reformadora, mestra espiritual, patrona dos escritores, jornalistas... – Glória sem par do Carmelo, da igreja e da espiritualidade.
“A oração não consiste em pensar muito, senão em amar muito”
Este fato e relatório, como todos os outros inúmeros citados na obra de Clóvis Tavares, foram extraídos de obras chanceladas com o imprimatur e o nihil obstat da Igreja. Portanto, a expressão mediunidade não é absolutamente imprópria nem empregada abusivamente em seu instrutivo livro.
Mediunidade dos santos - Um livro póstumo, só publicado por insistência de Chico Xavier junto aos familiares do autor, por afirmar o médium ser sua "obra-prima", é Mediunidade dos Santos, de autoria do culto confrade Clóvis Tavares, (Instituto de Difusão Espírita - IDE).
A vidência de Santa Tereza de Jesus (Teresa D'Ávila)
Entre os santos médiuns, Clóvis começa por citar Santa Teresa de Jesus (D'Ávila), 1515 - 1582, cuja autobiografia é um precioso conjunto de depoimentos mediúnicos que confirmam a veracidade e a lógica da interpretação espírita dos fenômenos psíquicos, tão abundantes na vida dos grandes santos quanto na missão dos verdadeiros médiuns. (...) "Apareceu-me Cristo com grande vigor, dando-me a entender quanto aquilo lhe pesava. Vi-O com os olhos da alma, mais claramente do que O poderia ver com os olhos do corpo e ficou aquilo tão bem impresso em mim que agora, passados vinte e seis anos, ainda me parece que O tenho presente" (...), relata Teresa D'Ávila.
Mas não é só a Jesus que a médium percebe com sua vidência. Frei Estefânio Piat refere-se à clarividência de Santa Teresa D'Ávila: "O próprio céu ratifica esse julgamento quando, depois da morte, Frei Pedro aparece à Reformadora do Carmelo, rodeado pelo brilho fulgurante de sua beatitude e diz-lhe em tom penetrante: 'O bendita penitência, que me valeu tamanho peso de glória!'"
Santa Teresa, conta ainda Piat, "viu Francisco de Assis e Antônio de Pádua ladeando Pedro de Alcântara para lhe servir de ajudantes", num ofício religioso.
São Pedro de Alcântara foi um dos maiores amigos de Teresa D'Ávila.
"Do alto dos céus - diz ainda Piat - o santo continuou cooperando sobrenaturalmente. Diversas vezes, quando as coisas se apertavam, ele apareceu à querida carmelita para guiá-la e encorajá-la".
Declara Santa Teresa de Jesus, a respeito de São Pedro de Alcântara, após a desencarnação deste: "Tenho-o visto muitas vezes com grandíssima glória. Parece-me que muito mais me consola do que quando aqui estava".
Estes fatos e relatórios, como todos os outros inúmeros citados na obra de Clóvis Tavares, foram extraídos de obras chanceladas com o imprimatur e o nihil obstat da Igreja. Portanto, a expressão mediunidade não é absolutamente imprópria nem empregada abusivamente em seu instrutivo livro.
Trabalho Extraído do Site "Consciência Espírita" - http://www.consciesp.org.br/
História tirada do Romance Espírita: Perdôo-te. Memórias de um Espírito.
Madre Teresa de Ávila, que viveu na Espanha no século XVI, é a reencarnação de Madalena, contemporânea de Jesus. É o que se depreende ao ler-se Perdôo-te, a história de muitas existências de uma entidade singular que escolheu Amália Domingo y Soler para retratá-las. O fato muito interessante da obra é que ela foi ditada psicofonicamente através do médium Eudaldo Pagés, com transcrição de Amália, à época ainda encarnada, que ouvia o que o médium falava e anotava os textos. A tradução e adaptação é de Aristides Coelho Neto; o livro recebeu o subtítulo Memórias de Um Espírito.
Conta à estória de Íris, jovem de rara beleza e sua traição ao sábio, filósofo e astrônomo na antiga Atlântida.
Depois de receber o perdão desse espírito maravilhoso, Íris veio em inúmeras reencarnações, sofrendo o grande arrependimento pelo que fizera.
Assim, os relatos desse espírito antecedem a existência da Maria Madalena, até a revolucionária Teresa de Ávila ou “Teresa de Jesus”.
Conhecemos a existência de Madalena, contemporânea de Jesus, como a Mensageira da Ressurreição. Além de sua vivência com os cristãos, amiga de Maria mãe do Mestre, e muito dedicada à Boa Nova.
Mais tarde como Tereza de Ávila veio a reencarnar-se na Espanha, onde nasceu em 1515, em plena Idade Média.
Como religiosa na Espanha, espírito já bem mais evoluído, abraça com carinha o trabalho no bem.
Possuidora de extraordinária mediunidade, de cura, vidência, audiência, desdobramentos, efeitos físicos, psicografia e outras.
Não foi compreendida pela igreja de seu tempo, pois a ciência da mediunidade não era aceita pelo clero romano. Atendia a Jesus que diz CONHECEREIS A VERDADE E A VERDADE VOS LIBERTARÁ. Combateu com valentia a hipocrisia religiosa de seu tempo e dizia, estudar para não sucumbir.
Escrevia poesias e assuntos religiosos sempre vigiados pelos seus tutores e padres confessores. Enclausurada por eles que lhe tiravam tinta e papel.
Adorava a liberdade. Enclausurada era triste e abatida, pois viver ao campo e visitar as famílias, os doentes e pobres, era sua maior tarefa.
Gostava da peregrinação caridosa pelos campos e cidades dando amparo as crianças, jovens e velhos. Construiu asilos, orfanatos e hospitais. Com a ajuda financeira de sua família e de outros que confiavam em sua missão.
Chamaram-na de louca, vaidosa e orgulhosa, por discordar do que achava errado na igreja. Valente e obstinada em suas convicções. Não tinha medo de dizer o que sentia, pois era acompanhada pela voz e intuição de Jesus (as vezes o via).
Na fase de descobrimento, via suas vidas passadas, e através disso, sabia o que devia fazer, a fim de melhorar o seu futuro, cumprindo a lei de causa e efeito.
Também se defrontou com terríveis obsessores, que lhe diziam: Merece tudo o que tem sofrido, pois é orgulhosa e ambiciosa. Respondendo-lhes dizia: Nunca fui ambiciosa. O que desejo é mais luz e nobreza de sentimentos para a humanidade. Ao obsessor dizia: Você é o símbolo de todos os vícios e de todas as baixezas. Não é de estranhar que na Terra exista uma igreja de Cristo prostituída, quando no espaço também há mentira e prostituição. Você não me assusta, sei bem quem é (falsos profetas da erraticidade).
Teresa falava com as flores. O mais interessante era que as flores respondiam. Uma flor branca e delicada murmurou: Eu sou a modéstia, meu reino não é deste mundo.
Outra disse: Eu sou a força, sou a alma da vida. Outra afirmou: eu sou a verdade. Todos me procuram, mas ninguém quer encontrar-me. Quanto falaram aquelas flores simbólicas. As flores do Céu, como as chamou Teresa, que acompanharam-na sempre.
O povo chamava-a de Santa.
Isso eu não admito que digam.
Ninguém pode ser Santo, porque ninguém é perfeito.
Pela sua alta hierarquia religiosa, recebeu do Rei da Espanha, um anel que a liberava em todas as situações que se apresentassem difíceis. Aconselhava as mulheres que se arrumassem para os maridos. Deixassem a casa limpa.
Plantassem hortaliças e flores, cuidando ao mesmo tempo dos filhos, educando-os.
Mas por causa de seus êxtases (arrebatamento da alma) era chamada endemoniada, louca, dirigida pelo demônio e mais.
Teresa de Ávila dizia: Para Deus, não existem pecadores, e sim filhos pródigos, que ao voltarem, encontram lugares certos a mesa, e colo carinhoso para os receber. Porque segundo Jesus, há mais festa e alegria no Céu, por um pecador que se arrepende, do que por todos os justos que ali estão.
Teresa recebia por intermédio da mediunidade de um religioso (Padre) a alma de um ser encarnado (em apometria, chamada, Consciência Encarnada). Teresa até conhecia essa pessoa que se apresentava através da mediunidade desse Padre.
Junto a Conventos, levantou asilos, orfanatos e albergue para receber andarilhos, doentes e aqueles que necessitassem de uma noite de repouso, debaixo de teto hospitaleiro. Em sua maneira de ver e sentir, não aceitava que conventos servissem somente para orações, canto e contemplação, propiciando mesmo a promiscuidade e indolência no trabalho do Bem. Não quero que façam do convento, uma casa de exploração. Eu quero que sejam um porto de salvação para enfermos, velhos e crianças. Quero o trabalho, que afugenta os vícios e a ciência que demonstra a Grandeza de Deus.
Quero o simples, o natural, o fruto da investigação na oficina da natureza. Vocês, diziam para a Igreja, povoam o Céu de Santos. Eu quero homens sábios que sirvam de Catedráticos nas universidades deste mundo.
Mas sempre, cercada de muitos espiões do clero organizado, e tinha por isso, muitos inimigos que queriam prendê-la, pois chamavam-na vaidosa e herege.
Que me importa dizia Teresa, se a Igreja me anula, eu engrandecerei minha religião com boas obras, e farei tanto pelos pobres, que estes me acharão justa. Para fugir das impressões negativas, dedicava-se por completo a consolar os desvalidos proporcionando trabalho a uns e albergue a outros. Fazer o Bem é a melhor oração.
Ouvindo cânticos no convento pelas irmãs religiosas, via a Mãe de Jesus, Maria Santíssima que lhe apareceu dizendo – Os grandes espíritos, não adoram, mas, protegem, amparam, consolam, aconselham e velam por tudo que os rodeiam.
Embora fosse uma trabalhadora do Bem, reconhecia-se falha em muitas ocasiões, pois sentia-se ciúmes e dificuldade para perdoar. Mas sempre corrigida pelas suas queridas flores do Céu, que eram almas amigas.
Além de muitas curas, fez brotar de um rochedo, água milagrosa ao toque de seus dedos. Água essa que curou muito males.
Ao ver Jesus na fonte, exclamou: Senhor! Senhor! Ouviu do Mestre – Não esqueça as crianças, porque delas é o Reino do Céus. Ao beijá-las, estará beijando a mim.
Madres diziam: Viremos aqui nos curar com essa água? Respondia-lhes Tereza: Não há necessidade que venham aqui para se curarem. O mundo é um repositório de saúde, porque a saúde está onde se pratica o bem.
Não existem milagres. Nada além do que demonstram fatos naturais de leis ainda não conhecidas.
Dentro de poucos séculos, o magnetismo será uma lei conhecida, que servirá tanto para curar como para desvendar recônditos mistérios. Será um auxiliar para determinadas ciências, e o milagre desaparecerá, dando lugar a demonstração da verdade científica.
Sonhei com o dia em que possa dizer: A Santa que adoram não existiu jamais! O que existiu e existirá eternamente é um espírito que caiu na lama e se levantou, lutou e progrediu, porque bem longe, UM ESPÍRITO DE LUZ, lhe dizia: Venha a mim! Sua alma minha alma! Por suas passadas, EU A PERDÔO.
Num apêndice, Anália D. Soler diz: Os sinos tocaram por Teresa de Ávila, que faleceu tuberculosa, mas ao terminar suas memórias, que começaram com o nome de Íris, diz: O Espiritismo, está dando os primeiros passos. Estudem-nos. Ao aprofundar-se, eles lhes revelara enigmas hoje desconhecidos (Kardec também o diz). EU também, se for possível, dar-lhes-ei novas instruções, pois meu trabalho ainda não está concluído. Mas é necessário aguardar ocasião propícia. Não há limites no tempo. E o que não se faz numa existência, fica para outra (nos livros de José S. Godinho, está irmã Tereza).
Continuem a estudar, tudo o que o Espiritismo encerra de maravilhoso. É a vida em ação. E só assim chegarão a conhecer a VERDADE incontestável da Grandeza de Deus!
Amália D. Soler diz: Teresa de Ávila, apesar de ter feito tantos prodígios e de haver assombrado o mundo com suas curas “milagrosas” e ter escrito inspirada pelo Espírito Santo e de haver sido admirada por tantos, pelo seu talento, por suas excepcionais virtudes, por ter dado um novo rumo à Nave da Igreja, e por ter sido a REFORMADORA DAS CONGREGAÇÕES RELIGIOSAS.
Apesar de tanto saber e de ser, parecendo uma alma privilegiada, ao chegar ao espaço, qual não foi sua surpresa ao ver que ainda tinha que estudar a ciência mais difícil de se aprender, - a de SABER PERDOAR!
http://www.techs.com.br/meimei/historias/historia99.htm
Obras de Teresa D'Ávila
Toda a obra de Teresa, nasceu no seio de Ávila, por suas ruas e templos são relíquias permanentes que tem estampados as pegadas de suas sandálias.
Destacou-se entre os escritores de seu tempo, sendo sua linguagem a mais característica e elegante, na verdade é a figura representativa da mística espanhola.
Entre suas obras principais se destacam:
- El Libro de la Vida, Las Moradas o Castillo Interior;
- Conceptos del Amor e Dios, Sobre los cantares de Salomón;
- Modo de visitar los Conventos, Poesías, Cartas, etc...
Oração
Nada te perturbe
Nada te espante
Tudo passa,
Só Deus não muda.
A paciência
Tudo alcança
Quem tem a Deus,
Nada lhe falta.
Só Deus basta.
Texto estraidos dos Sites: "Consciência Espírita" -http://www.consciesp.org.br/
História tirada do Romance Espírita: Perdôo-te. Memórias de um Espírito -
http://www.techs.com.br/meimei/historias/historia99.htm
História tirada do Romance Espírita: Perdôo-te. Memórias de um Espírito -
http://www.techs.com.br/meimei/historias/historia99.htm
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