domingo, 11 de abril de 2010

HISTÓRIA DE CHAPLIN

Charlie Chaplin
Charlie Chaplin caracterizado como O Vagabundo.
Charlie Chaplin caracterizado como O Vagabundo.
Nome completo Charles Spencer Chaplin Jr.
Nascimento 16 de Abril de 1889
Londres, Inglaterra
 Reino Unido
Falecimento 25 de Dezembro de 1977 (88 anos)
Corsier-sur-Vevey,[1] Suíça
Ocupação Actor, director, produtor, roteirista, compositor e mímico
Cônjuge Mildred Harris (1918-1920)
Lita Grey (1924-1928)
Paulette Goddard (1936-1942)
Oona O'Neill (1943-1977)
Atividade 1895-1976[2]
Página oficial
IMDb
Sir Charles Spencer Chaplin Jr., KBE (Londres, 16 de Abril de 1889Corsier-sur-Vevey[1] , 25 de Dezembro de 1977), mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um actor, diretor, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos do período conhecido como Era de Ouro do cinema dos Estados Unidos.
Além de atuar, Chaplin dirigiu, escreveu, produziu e eventualmente compôs a trilha sonora de seus próprios filmes, tornando-se uma das personalidades mais criativas e influentes da era do cinema mudo. Chaplin foi fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem ele dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin co-fundou a United Artists em 1919.
Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."[3]
Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).
Seu principal e mais conhecido personagem é conhecido como Charlot, na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, e como Carlitos ou também "O Vagabundo" (The Tramp) no Brasil, um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa.
Chaplin foi uma das personalidades mais criativas que atravessou a era do cinema mudo; atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes. Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky.

 Infância e juventude


Chaplin na década de 1910.
Charles Spencer Chaplin, que era canhoto,[4] nasceu no dia 16 de abril de 1889, na East Street, Walworth, Londres, Inglaterra. Seus pais eram artistas de music-hall; seu pai, Charles Spencer Chaplin Sr., era vocalista e ator, e sua mãe, Hannah Chaplin, era cantora e atriz. Chaplin aprendeu a cantar com seus pais, os quais se separaram antes dele completar três anos de idade. Após a separação, Chaplin foi deixado aos cuidados de sua mãe, que estava cada vez mais instável emocionalmente. O censo de 1891 mostra que sua mãe morava com Charlie e seu meio-irmão mais velho Sydney na Barlow Street, Walworth.
Um problema de laringe acabou com a carreira de cantora da mãe de Chaplin. A primeira crise de Hannah ocorreu em 1894 quando ela estava cantando no "The Canteen", um teatro em Aldershot, geralmente frequentado por manifestantes e soldados. Além de ser vaiada, Hannah foi gravemente ferida pelos objetos atirados pela platéia. Nos bastidores, ela chorava e argumentava com o seu gerente. Enquanto isso, com apenas cinco anos de idade, o pequeno Chaplin subiu sozinho ao palco e cantou uma música popular da época, "Jack Jones".
O pai de Chaplin, Charles Chaplin Sr., era alcoólatra e tinha pouco contato com seu filho, apesar de Chaplin e seu meio-irmão morarem durante um curto período de tempo com seu pai e sua amante, Louise, na 287 Kennington Road, onde atualmente há uma placa em homenagem ao fato. Os meio-irmãos viviam ali, enquanto sua mãe, mentalmente doente, residia no Asilo Cane Hill em Coulsdon. A amante do pai de Chaplin enviou o menino para a Archbishop Temples Boys School. Seu pai morreu de cirrose no fígado quando Chaplin tinha doze anos, em 1901.[5] De acordo com o censo de 1901, Chaplin residia na 94 Ferndale Road, Lambeth.
Após a mãe de Chaplin ter sido novamente admitida no Asilo Cane Hill, seu filho foi deixado em uma casa de trabalho em Lambeth, no sul de Londres, mudando-se após várias semanas para o Central London District School, uma escola para pobres em Hanwell. Os jovens irmãos Chaplin começaram um íntimo relacionamento, a fim de sobreviverem. Ainda jovens, foram atraídos para o music hall, e ambos provaram ter grande talento. A mãe de Chaplin morreu em 1928, em Hollywood, sete anos após ter sido levada para os Estados Unidos por seus filhos.

América


Making a Living (1914), o primeiro filme de Chaplin.
A primeira turnê de Chaplin aos Estados Unidos com o trupe de Fred Karno ocorreu durante 1910 até 1912. Após cinco meses de volta na Inglaterra, ele retorna aos EUA em uma segunda turnê com o trupe de Karno, chegando novamente na América em 2 de outubro de 1912. Na Companhia de Karno estava Arthur Stanley Jefferson, que posteriormente ficaria conhecido como Stan Laurel. Chaplin e Laurel dividiam um quarto em uma pensão. Stan Laurel retornou à Inglaterra, mas Chaplin manteve-se nos Estados Unidos. No final de 1913, a atuação de Chaplin foi eventualmente vista por Mack Sennett, Mabel Normand, Minta Durfee e Fatty Arbuckle. Sennett o contratou para seu estúdio, a Keystone Film Company, pois precisavam de um substituto para Ford Sterling.Inicialmente, Chaplin teve grande dificuldade em se adaptar ao estilo de atuação cinematográfica da Keystone. Após a estréia de Chaplin no cinema, no filme Making a Living, Sennett sentiu que cometera um grande erro.[7] Muitos alegam que foi Normand quem o convenceu a dar a Chaplin uma segunda chance.[8]
Chaplin começou a trabalhar junto com Normand, que dirigiu e escreveu vários de seus primeiros filmes.Chaplin não gostou de ser dirigido por uma mulher, e os dois discutiam frequentemente. Ele acreditava que Sennett pretendia demití-lo caso houvesse um desentendimento com Normand.No entanto, os filmes de Chaplin fizeram tanto sucesso que ele se tornou uma das maiores estrelas da Keystone.

Artista pioneiro de cinema


Kid Auto Races at Venice (1914), o segundo filme de Chaplin e a primeira aparição d'O Vagabundo.
Foi no estúdio Keystone onde Chaplin desenvolveu seu principal e mais conhecido personagem: O Vagabundo (conhecido como Charlot na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, Carlitos no Brasil e na Argentina, e Der Vagabund na Alemanha). O Vagabundo é um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro; aparece sempre vestindo um paletó apertado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, e um chapéu-coco; carrega uma bengala de bambu; e possui um pequeno bigode-de-broxa. O público viu o personagem pela primeira vez no segundo filme de Chaplin, Kid Auto Races at Venice, lançado em 7 de fevereiro de 1914. No entanto, ele já havia criado o visual do personagem para o filme Mabel's Strange Predicament, produzido alguns dias antes, porém lançado mais tarde, em 9 de fevereiro de 1914.
Os primeiros filmes de Chaplin no estúdio Keystone usavam a fórmula padrão de Mack Sennett, que consistia em extrema comédia pastelão e gestos exagerados. A pantomima de Chaplin foi mais sutil, sendo mais adequada para comédias românticas e farsas domésticas. As piadas visuais, no entanto, seguiam exatamente o padrão de comédia da Keystone; Em seus filmes, O Vagabundo atacava agressivamente seus inimigos com chutes e tijolos. O público da época amou este novo comediante, apesar dos críticos alertarem que as travessuras do personagem beiravam a vulgaridade. Logo depois, Chaplin se ofereceu para dirigir e editar seus próprios filmes. Durante seu primeiro ano no ramo do cinema, ele fez 34 curta-metragens para Sennett, assim como o longa-metragem Tillie's Punctured Romance.
Em 1915, Chaplin assinou um contrato muito mais favorável com a Essanay Studios, e desenvolveu suas habilidades cinematográficas, adicionando novos níveis de sentimentalismo e pathos em seus filmes. A maioria dos filmes produzidos na Essanay foram mais ambiciosos, com uma duração duas vezes maior do que os curtas da Keystone. Chaplin também desenvolveu o seu próprio elenco estático, no qual estava incluído a heroína Edna Purviance e os vilões cômicos Leo White e Bud Jamison.
Visto que grupos de imigrantes chegavam constantemente na América, os filmes mudos foram capazes de atravessar todas as barreiras de linguagem, sendo compreendidos por todos os níveis da Torre de Babel americana, simplesmente devido ao fato de serem mudos. Nesse contexto, Chaplin foi emergindo e tornando-se o exponente máximo do cinema mudo.
Em 1916, a Mutual Film Corporation pagou a Chaplin US$670.000,00 para produzir uma dúzia de comédias com duração de duas bobinas. Foi dado a ele controle artístico quase total, produzindo doze filmes durante um período de dezoito meses, notando que estes estão entre os filmes de comédia mais influentes da história do cinema. Praticamente todos os filmes de Chaplin produzidos na Mutual são clássicos: Easy Street, One A.M., The Pawnshop e The Adventurer são provavelmente os mais conhecidos. Edna Purviance continuou sendo a protagonista, e Chaplin adicionou Eric Campbell, Henry Bergman e Albert Austin ao seu elenco estático; Campbell, um veterano nas óperas de Gilbert e Sullivan, interpretou vilões soberbos, e os atores coadjuventes Bergman e Austin permaneceram no elenco de Chaplin durante décadas. Chaplin considera o período em que esteve na Mutual como o mais feliz de sua carreira. Após a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial, Chaplin tornou-se um garoto-propaganda para a venda de "bônus da liberdade" junto com Mary Pickford e seu grande amigo Douglas Fairbanks.[10]

Controle criativo


Charlie Chaplin Studios, 1922.
Com o fim do contrato com a Mutual em 1917, Chaplin assinou um contrato com a First National para produzir oito filmes com duração de duas bobinas. Além de ter financiado e distribuído estes filmes, a First National deu-lhe total controle criativo sobre a produção, para que ele pudesse trabalhar em um ritmo mais relaxado e se concentrar na qualidade. Chaplin construiu seu próprio estúdio em Hollywood, o qual simbolizava a sua independência. Embora a First National esperava receber comédias de curta-metragem, Chaplin foi mais ambicioso e expandiu alguns de seus projetos em longa-metragens, como Shoulder Arms (1918), The Pilgrim (1923) e o clássico The Kid (1921).
Em 1919, Chaplin co-fundou a distribuidora United Artists junto com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, todos eles tentando escapar da crescente consolidação do poder dos distribuidores e financiadores de filmes durante o desenvolvimento de Hollywood. Este movimento, junto com o controle total da produção de seus filmes no seu próprio estúdio, assegurou a independência de Chaplin como um cineasta. Ele trabalhou na administração da UA, até o início da década de 1950. Todos os filmes de Chaplin distribuídos pela United Artists foram de longa-metragem, começando com o drama atípico A Woman of Paris (1923), em que Chaplin fez uma pequena ponta. A Woman of Paris foi seguido pelas clássicas comédias The Gold Rush (1925) e O Circo (1928).
Apesar dos filmes "falados" tornarem-se o modelo dominante logo após serem introduzidos em 1927, Chaplin resistiu a fazer um filme assim durante toda a década de 1930. Ele considerava o cinema uma arte essencialmente pantomímica. Ele disse: "A ação é geralmente mais entendida do que palavras. Assim como o simbolismo chinês, isto vai significar coisas diferentes de acordo com a sua conotação cênica. Ouça uma descrição de algum objeto estranho — um javali-africano, por exemplo; depois olhe para uma foto do animal e veja como você fica surpreso".

Chaplin interpretando Adenoid Hynkel em O Grande Ditador (1940), numa cena em que satiriza o estilo de oratória de Adolf Hitler.
Durante o avanço dos filmes sonoros, Chaplin produziu Luzes da Cidade (1931) e Tempos Modernos antes de se converter ao cinema "falado". Esses filmes foram essencialmente mudos, porém possuiam música sincronizada e efeitos sonoros. Indiscutivelmente, Luzes da Cidade contém o mais perfeito equilíbrio entre comédia e sentimentalismo. Em relação à última cena, o crítico James Agee escreveu na revista Life em 1949 que foi a "melhor atuação já registrada em celulóide". Apesar de Tempos Modernos ser um filme mudo, ele contém falas — geralmente provenientes de objetos inanimados, como rádios ou monitores de TV. Isto foi feito para ajudar o público da década de 1930, que já estava fora do hábito de assistir a filmes mudos. Além disso, Tempos Modernos foi o primeiro filme em que a voz de Chaplin é ouvida (no final do filme, a canção "Smile", composta e cantada pelo próprio Chaplin num dueto com Paulette Goddard). No entanto, para a maioria dos espectadores, este ainda é considerado um filme mudo — e o fim de uma era.
O primeiro filme falado de Chaplin, O Grande Ditador (1940), foi um ato de rebeldia contra o ditador alemão Adolf Hitler e o nazismo, e foi lançado nos Estados Unidos um ano antes do país abandonar sua política de neutralidade e entrar na Segunda Guerra Mundial. Chaplin interpretou o papel de Adenoid Hynkel, ditador da "Tomânia", claramente baseado em Hitler e, atuando em um papel duplo, também interpretou um barbeiro judeu perseguido frequentemente por nazistas, o qual é fisicamente semelhante a'O Vagabundo. O filme também contou com a participação do comediante Jack Oakie no papel de Benzino Napaloni, ditador da "Bactéria", uma sátira do ditador italiano Benito Mussolini e do fascismo; e de Paulette Goddard, no papel de uma mulher no gueto. O filme foi visto como um ato de coragem no ambiente político da época, tanto pela sua ridicularização do nazismo quanto pela representação de personagens judeus ostensivos e de sua perseguição. Adicionalmente, O Grande Ditador foi indicado ao Oscar de Melhor Filme, Melhor Ator (Chaplin), Melhor Ator Coadjuvante (Oakie), Melhor Trilha Sonora (Meredith Willson) e Melhor Roteiro Original (Chaplin).

Técnicas de filmagem

Chaplin nunca explicou detalhadamente seus métodos de filmagem, alegando que tal coisa seria o mesmo que um mágico revelar seus truques. Na verdade, antes dele produzir filmes falados, começando com O Grande Ditador em 1940, Chaplin nunca começou a filmar a partir de um roteiro completo. O método que ele desenvolveu, visto que seu contrato com o Essanay Studios deu-lhe a liberdade de roteirizar e dirigir seus filmes, foi a partir de uma vaga premissa - por exemplo, "Carlitos entra em um spa" ou "Carlitos trabalha em uma loja de penhores". Chaplin tinha cenários já construídos e trabalhava com seu elenco estático para improvisar piadas em torno das premissas, quase sempre pondo as idéias em prática na hora das filmagens. Enquanto algumas idéias eram aceitas e outras rejeitadas, uma estrutura narrativa começava a emerger, muitas vezes exigindo que Chaplin refilmasse uma cena já concluída que poderia ir contra o enredo.[12]
Esta é uma razão pela qual Chaplin levou muito mais tempo para concluir seus filmes do que seus rivais. Além disso, Chaplin era um diretor extremamente exigente, mostrando a seus atores exatamente como eles deveriam atuar e filmando dezenas de tomadas até conseguir a cena que ele queria. O animador Chuck Jones, que morava perto do estúdio de Chaplin quando era garoto, lembra de seu pai dizendo que viu Chaplin filmar uma cena mais de cem vezes até ficar satisfeito.[13] Esta combinação de improvisação do enredo e perfeccionismo—que resultou em vários dias de esforço e milhares de metros de filme desperdiçados, tudo a um enorme custo—quase sempre revelou-se muito oneroso para Chaplin, que muitas vezes descarregava sua raiva e frustração em seus atores e sua equipe, mantendo-os esperando parados durante horas ou, em casos extremos, cancelando completamente a produção.[12] As técnicas de Chaplin foram descobertas somente após sua morte, quando as raras tomadas de pré-produção e cenas cortadas de seus filmes foram cuidadosamente analisadas no documentário britânico Unknown Chaplin, de 1983.

Era McCarthy

O posicionamento político de Chaplin sempre foi esquerdista. Durante a era de macarthismo, Chaplin foi acusado de "atividades anti-americanas" como um suposto comunista, e J. Edgar Hoover, que instruíra o FBI a manter extensos arquivos secretos sobre ele, tentou acabar com sua residência nos EUA. A pressão do FBI sobre Chaplin cresceu após sua campanha para uma segunda frente européia na Segunda Guerra Mundial em 1942, e alcançou um nível crítico no final da década de 1940, quando ele lançou o filme de humor negro Monsieur Verdoux (1947), considerado uma crítica ao capitalismo. O filme foi mal recebido e boicotado em várias cidades dos EUA, obtendo, no entanto, um êxito maior na Europa, especialmente na França. Naquela época, o Congresso ameaçou chamá-lo para um interrogatório público. Isso nunca foi feito, provavelmente devido à possibilidade de Chaplin satirizar os investigadores.[14] Por seu posicionamento político, Chaplin foi incluído na Lista Negra de Hollywood.
Em 1952, Chaplin deixou os EUA para o que orginalmente pretendia ser uma breve viagem ao Reino Unido para a estréia do filme Luzes da Ribalta em Londres. Hoover soube da viagem e negociou com o Serviço de Imigração para revogar o visto de Chaplin, exilando-o do país. Chaplin decidiu não voltar a entrar nos Estados Unidos, escrevendo: "(...) Desde o fim da última guerra mundial, eu tenho sido alvo de mentiras e propagandas por poderosos grupos reacionários que, por sua influência e com a ajuda da imprensa marrom, criaram um ambiente doentio no qual indivíduos de mente liberal possam ser apontados e perseguidos. Nestas condições, acho que é praticamente impossível continuar meu trabalho do ramo do cinema e, portanto, me desfiz de minha residência nos Estados Unidos".[15] Chaplin decidiu então permanecer na Europa, escolhendo morar em Vevey, Suíça.

Últimos trabalhos

Os últimos dois filmes de Chaplin foram produzidos em Londres: A King in New York (1957) no qual ele atuou, escreveu, dirigiu e produziu; e A Countess from Hong Kong (1967), que ele dirigiu, produziu e escreveu. O último filme foi estrelado por Sophia Loren e Marlon Brando, e Chaplin fez uma pequena ponta no papel de mordomo, sendo esta a sua última aparição nas telas. Ele também compôs a trilha sonora de ambos os filmes, assim como a canção-tema de A Countess from Hong Kong, "This is My Song", cantada por Petula Clark, chegando a ser a canção mais popular do Reino Unido na época do lançamento do filme. Chaplin também produziu The Chaplin Revue, uma compilação de três filmes feitos durante seu período de parceiria com a First National: A Dog's Life (1918), Shoulder Arms (1918) e The Pilgrim (1923), para os quais ele compôs a trilha sonora e gravou uma narração introdutória. Adicionalmente, Chaplin escreveu sua autobiografia entre 1959 e 1963, intitulada Minha Vida, sendo publicada em 1964.
Chaplin planejara um filme intitulado The Freak, que seria estrelado por sua filha, Victoria, no papel de um anjo. Segundo Chaplin, ele havia concluído o roteiro em 1969 e foram feitos alguns ensaios de pré-produção, mas foram interrompidos quando Victoria se casou. Além disso, sua saúde declinou constantemente na década de 1970, prejudicando todas as esperanças do filme ser produzido.
De 1969 até 1976, juntamente com James Eric, Chaplin compôs músicas originais para seus filmes mudos e depois os relançou. Ele compôs a música de seus outros curta-metragens da First National: The Idle Class em 1971, Pay Day em 1972, A Day's Pleasure em 1973, Sunnyside em 1974, e dos longa-metragens The Circus em 1969 e The Kid em 1971. O último trabalho de Chaplin foi a trilha sonora para o filme A Woman of Paris (1923), concluída em 1976, época em que Chaplin estava extremamente frágil, encontrando até mesmo dificuldades de comunicação.

Oscars


Chaplin e Jackie Coogan em The Kid (1921).

[editar] Prêmios competitivos

Em 1972, Chaplin ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora pelo filme Luzes da Ribalta, de 1952, que também foi um grande sucesso. O filme foi co-estrelado por Claire Bloom e também conta com a participação de Buster Keaton, sendo esta a única vez em que os dois grandes comediantes apareceram juntos. Devido as perseguições políticas contra Chaplin, o filme não chegou a ser exibido durante uma única semana em Los Angeles quando foi originalmente lançado. Este critério de nomeação era desconsiderado até 1972.
Chaplin também foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original e Melhor Ator em O Grande Ditador em 1940, e novamente por Melhor Roteiro Original em Monsieur Verdoux em 1948. Durante seus anos ativos como cineasta, Chaplin expressava desprezo pelos Oscars; seu filho descreve que ele provocou a ira da Academia ao deixar seu Oscar de 1929 ao lado da porta, para não deixá-la bater. Isto talvez explique porque Luzes da Cidade e Tempos Modernos, considerados por várias enquetes como dois dos melhores filmes de todos os tempos,[16][17] nunca foram indicados à um único Oscar.

Prêmios honorários

Na 1ª Entrega dos Prêmios da Academia em 16 de maio de 1929, os procedimentos de votação da auditoria ainda não tinham sido postos em prática, e as categorias eram ainda muito fluidas. Chaplin havia sido originalmente indicado ao Oscar de Melhor Ator e de Melhor Diretor de um Filme de Comédia pelo seu filme O Circo, mas seu nome foi retirado quando a Academia decidiu dar-lhe um prêmio especial "pela versatilidade e genialidade em atuar, escrever, dirigir e produzir O Circo". O outro filme que recebeu um prêmio especial naquele ano foi The Jazz Singer.
O segundo Oscar Honorário de Chaplin veio quarenta e quatro anos mais tarde, em 1972, e foi pelo "efeito incalculável que ele teve em tornar os filmes a forma de arte deste século". Ele saiu de seu exílio para receber esse prêmio, e recebeu a mais longa ovação em pé da história do Oscar, com uma duração total de cinco minutos. Chaplin também aproveitou seu breve e triunfante retorno aos Estados Unidos para discutir como seus filmes seriam relançados e comercializados.

Relacionamentos amorosos e casamentos

Em 23 de outubro de 1918, Chaplin casou-se aos 28 anos de idade com Mildred Harris, que tinha então 16 anos. Tiveram um filho deformado que morreu três dias após o nascimento. Divorciaram-se em 1920.
Logo depois Chaplin namorou Peggy Hopkins Joyce, que ao conhecê-lo, perguntou-lhe se era verdade o que se dizia quanto a sua anatomia.Posteriormente Joyce ligou-se Irving Thalberg. O relacionamento que teve com Joyve inspirou a Chaplin o filme Uma mulher de Paris.[18]
Aos 35, apaixonou-se por Lita Grey, também de 16 anos, durante as preparações de The Gold Rush. Casaram-se em 26 de Novembro de 1924, no México, quando ela ficou grávida. Tiveram dois filhos, Charles Chaplin Júnior e Sydney. Divorciaram-se em 1926, enquanto a fortuna de Chaplin chegava a US$ 825 000. O estresse do divórcio somado com os impostos que não paravam, terminaram por deixar os cabelos de Charles brancos.
Chaplin casou-se secretamente aos 47 anos com Paulette Goddard, de 25, em junho de 1936. Depois de alguns anos felizes, este casamento também terminou em divórcio, em 1942. Durante este período, Chaplin namorou Joan Barry, atriz de 22 anos. A relação terminou quando Barry começou a perturbá-lo. Em maio de 1943, ela informou a Chaplin que estava grávida e exigiu que ele assumisse a paternidade. Exames comprovaram que Chaplin não era o pai, mas na época tais testes não tinham muita validade, e ele se viu forçado a pagar US$ 75 por semana até que a criança fizesse 21 anos.
Depois, conheceu Oona O'Neill, filha do dramaturgo Eugene O'Neill. Casaram-se em 16 de Junho de 1943. Ele tinha 54 anos enquanto ela tinha 17. Este casamento foi longo e feliz, com oito filhos. Charlie ficou com Oona até morrer.

Filhos

Nome Nascimento Morte Mãe
Norman Spencer Chaplin 7 de julho de 1919 10 de julho de 1919 Mildred Harris
Charles Spencer Chaplin Jr. 5 de maio de 1925 20 de março de 1968 Lita Grey
Sydney Earle Chaplin 31 de março de 1926 3 de março de 2009
Geraldine Leigh Chaplin 1° de agosto de 1944
Oona O'Neill
Michael John Chaplin 7 de março de 1946
Josephine Hannah Chaplin 28 de março de 1949
Victoria Chaplin 19 de maio de 1951
Eugene Anthony Chaplin 23 de agosto de 1953
Jane Cecil Chaplin 23 de maio de 1957
Annette Emily Chaplin 3 de dezembro de 1959
Christopher James Chaplin 6 de julho de 1962

Cavalaria

Chaplin foi incluído na Lista de Honras do Ano Novo em 1975.[19] No dia 4 de março, com oitenta e cinco anos de idade, foi nomeado Cavaleiro Comandante do Império Britânico (KBE) pela Rainha Elizabeth II. A honra foi proposta originalmente em 1931, mas não foi realizada devido à controvérsia de Chaplin não ter servirdo na Primeira Guerra Mundial. O título de cavaleiro foi proposto novamente em 1956, mas foi vetado pelo então governo conservador com receio de prejudicar sua relação com os Estados Unidos no auge da Guerra Fria e na invasão de Suez planejada para aquele ano.

Morte


Túmulos de Chaplin (à direita) e Oona O'Neill no Cemitério de Coursier-Sur-Vevey, em Vaud, Suíça.
A saúde de Chaplin começou a declinar lentamente no final da década de 1960, após a conclusão do filme A Countess from Hong Kong, e mais rapidamente após receber seu Oscar Honorário em 1972. Por volta de 1977, ele já tinha dificuldade para falar, e começou a usar uma cadeira de rodas. Chaplin morreu dormindo aos 88 anos de idade em conseqüência de um derrame cerebral, no Dia de Natal de 1977 em Corsier-sur-Vevey, Vaud, Suíça,[20] e foi enterrado no cemitério comunal.
No dia 1 de março de 1978, seu corpo foi roubado da sepultura por um pequeno grupo de mecânicos suíços, na tentativa de extorquir dinheiro de sua família.[21] O plano falhou, os ladrões foram capturados e condenados, o corpo foi recuperado onze semanas depois, perto do Lago Léman, e novamente enterrado em Corsier-sur-Vevey, mas desta vez a família mandou fazer um tampão de concreto de 6 pés (1,80 metro) de espessura protegendo o caixão do cineasta, para evitar novos problemas. No mesmo cemitério, há uma estátua de Chaplin em sua homenagem.
Em 1991, Oona O'Neill, sua quarta e última esposa, faleceu e foi sepultada ao lado do cineasta.

[editar] Outras controvérsias

Durante a Primeira Guerra Mundial, Chaplin foi criticado pela imprensa britânica por não ter se alistado ao Exército. Na verdade, ele se apresentou ao serviço militar, mas foi recusado por ser muito pequeno e estar abaixo do peso. Chaplin levantou fundos substanciais durante a época de venda de bônus de guerra, não só discursando publicamente em comícios, mas também ao produzir, com seu próprio orçamento, The Bond, um filme-propaganda de comédia usado em 1918. A persistente controvérsia provavelmente impediu Chaplin de receber o título de cavaleiro em 1930.
Durante toda a carreira de Chaplin, alguns níveis de controvérsia existiram a respeito de sua suposta ascendência judaica. Propagandas nazistas das décadas de 1930 e 40 o retratavam como judeu (chamado-o de "Karl Tonstein"), com base em artigos publicados pela imprensa dos EUA,[22] e as investigações do FBI no final da década de 1940 também se concentraram nas origens étnicas de Chaplin. Não há documentos que comprovam a ascendência judaica de Chaplin. Durante sua vida pública, ele recusou-se ferozmente em contestar ou negar as afirmações de que ele era judeu, dizendo que sempre iria "jogar diretamente nas mãos dos anti-semitas."[carece de fontes?] Embora tenha sido batizado na Igreja da Inglaterra, Chaplin creditava-se como sendo agnóstico durante a maior parte de sua vida.[23]
O fato de Chaplin sentir atração por mulheres mais jovens continua a ser outra fonte de interesse para alguns. Seus biógrafos atribuem isto a uma paixão adolescente com Hetty Kelly, que ele conhecera no Reino Unido durante suas apresentações no music hall, e que possivelmente definiu o seu ideal feminino. Chaplin gostava de descobrir jovens atrizes e orientá-las de perto; com exceção de Mildred Harris, todos os seus casamentos e a maioria dos seus principais relacionamentos amorosos começaram desta maneira.

 Comparação com outros comediantes da época

Desde a década de 1960, os filmes de Chaplin têm sido comparados com os de Buster Keaton e Harold Lloyd, os outros dois grandes comediantes do cinema mudo. Os três tinham estilos diferentes: Chaplin tinha uma forte afinidade com sentimentalismo e pathos; Lloyd era conhecido pelo seu "personagem comum" e seu otimismo típico da década de 1920; e Keaton sempre demonstrava estoicismo com um tom cínico. Historicamente, Chaplin foi pioneiro na comédia cinematográfica, e ambos os jovens Keaton e Lloyd inspiraram-se em seu trabalho. Na verdade, os primeiros personagens de Lloyd, "Willie Work" e "Lonesome Luke", eram óbvias imitações de Chaplin, algo que Lloyd reconhecia e se esforçou para afastar-se. O período de experimentação de Chaplin terminou após sua estadia na Mutual, pouco antes de Keaton ingressar no ramo do cinema.
Comercialmente, Chaplin produziu alguns dos filmes de maior bilheteria da era do cinema mudo; The Gold Rush é o quinto com US$4,25 milhões, e O Circo é o sétimo com US$3,8 milhões. No entanto, os filmes de Chaplin juntos arrecadaram aproximadamente US$10,5 milhões, enquanto Harold Lloyd arrecadou US$15,7 milhões, visto que Lloyd foi muito mais prolífico, lançando doze longa-metragens na década de 1920, enquanto Chaplin lançou apenas três. Os filmes de Buster Keaton não foram tão bem sucedidos comercialmente como os de Chaplin ou Lloyd, mesmo no auge de sua popularidade, e só começou a receber elogios da crítica no final das décadas de 1950 e 1960.
Além de uma saudável rivalidade profissional, Chaplin e Keaton pensavam muito um no outro. Keaton afirmou em sua autobiografia que Chaplin foi o maior comediante que já viveu, e o maior diretor de filmes de comédia. Chaplin também admirava Keaton, tanto que o recebeu de braços abertos na United Artists em 1925, aconselhou-o contra sua mudança desastrosa para a Metro-Goldwyn-Mayer em 1928 e, em seu último filme estadunidense, Limelight, escreveu uma parte especialmente para Keaton como seu primeiro parceiro de comédia desde 1915.


Estátua de bronze em Waterville, Condado de Kerry.

 o grande ditador;charles chaplin
um filme que todos deveriam assistir

"Aos que me podem ouvir eu digo: `Não desespereis!' A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia, da amargura dos homens que temem o avanço humano..."
Charles Chaplin - O Último Discurso Charles Chaplin

Em seu filme O Grande Ditador, Chaplin vive uma brilhante sátira a Adolph Hitler. O climax clássico deste filme é o célebre discurso final, um libelo ao triunfo da razão sobre o militarismo. Atuando e sendo o diretor do filme o Grande Ditador, Chaplin foi acusado pelo Comitê das Atividades Antiamericanasalém de ter sido confundido à figura de um comunista com um discurso anti-nazista e humanitário. É certo de que a grande provocação à ideologia americana foi o discurso anti-nazista já que os Estados Unidos, paradoxalmente, estavam em guerra contra a Alemanha e ao lado da União Soviética. Eis a fala proferida no filme O Grande Ditador: "O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém, desviamo-nos dele. A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo deganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da produção veloz, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz em grande escala, tem provocado a escassez. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade; mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura! Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo estará perdido." Este discurso foi responsável em grande parte pela sua expulsão dos Estados Unidos uma década depois. Para fins de estudo, salientamos que se trata de uma comédia, porém, de cunho conscientizador, agindo como um filme que denuncia a barbárie ocorrida na Europa. De consciência social intensa, o filme busca questionar um período efervescente de movimentos fascistas na Europa, criticando a apologia do cidadão que,
por patriotismo, tolera o assassinato de milhões de judeus. Um detalhe importante é que o personagem Carlitos era um judeu. Os professores de História da Educação recomendam aos seus alunos como fonte de contextualização de um período fortemente marcado pela tirania hitleriana, o que proporcionará aos mesmos uma oportunidade de reflexão crítica.Eu assisti esse filme ele contiua atual infelizmente me parece que a humanidade não ouviu o apelo de CHAPLIN ASSIM COMO MUITOS OUTROS APELAM ATÉ HOJE.somos bombardeados com imagens que não nos tocam mais o coração pois se tornou corriqueiro.o amor a compaixão estão lado a lado,nesse fime mostra esse sentimento fala ao coração recomendo  como uma reflexão , estamos vendo a humanidade e suas necessidades e porque as pessoas querem tanto estar no poder se nada fazem para ameninazer a intolerância,o fanticídio e tantas atrocidades consentidas por nossos algozes governantes.
Um filme moderno tenho certeza que você vai ter pensamentos muito mais humanos depois de assisti-lo,então faça uma boa viagem a 1940. 
O Último Discurso
Do filme: O Grande Ditador

Texto e filme de Charles Chaplin

Texto do Discurso
 
Desculpe!
Não é esse o meu ofício. 
Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. 
Gostaria de ajudar - se possível - 
judeus, o gentio ... negros ... brancos.


Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. 
Os seres humanos são assim. 
Desejamos viver para a felicidade do próximo - 
não para o seu infortúnio. 
Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros? 
Neste mundo há espaço para todos. 
A terra, que é boa e rica, 
pode prover todas as nossas necessidades.
 
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. 

A cobiça envenenou a alma do homem ...


 levantou no mundo as muralhas do ódio ... 


e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. 


Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. 


A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. 


Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. 


Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. 


Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.


 Sem essas duas virtudes, 


a vida será de violência e tudo será perdido.




A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais. A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem ... um apelo à fraternidade universal ... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora ... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas ... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. 


Aos que me podem ouvir eu digo: "Não desespereis!" A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia ... da amargura de

homens que temem o avanço do progresso humano. 

Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. 


E assim, enquanto morrem os homens, 


a liberdade nunca perecerá.




Soldados! Não vos entregueis a esses brutais ... que vos desprezam ... que vos escravizam ... que arregimentam as vossas vidas ... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão!
Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar ... os que não se fazem amar e os inumanos.




Soldados! Não batalheis pela escravidão! lutai pela liberdade! 


No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem - não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos! Estás em vós! 


Vós, o povo, tendes o poder - o poder de criar máquinas. 


O poder de criar felicidade! 


Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela ... 


de fazê-la uma aventura maravilhosa. 


Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo ...


um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, 


que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.




É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. 


Soldados, em nome da democracia, unamo-nos.



Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergues os olhos, Hannah!
A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. 
Ergue os olhos, Hannah! 
vejam o discurso nesse video
 
Ergue os olhos!




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quarta-feira, 24 de março de 2010

Ermance De La Jonchére Dufaux

Conheça um pouco da história da jovem contemporânea de Kardec que psicografou Joana D`arc e São Luiz.

Ermance De La Jonchére Dufaux nasceu em 1841, na cidade de Fontainebleau, França. Próxima a Paris, abrigava a residência oficial de Napoleão III e de outros nobres. O pai de Ermance, rico produtor de vinho e trigo, era um deles. Tradicional, a família Dufaux residia num castelo medieval, herança de seus antepassados.

Em 1853, a filha dos Dufaux começou a apresentar inquietante desequilíbrio nervoso e a fazer premonições. Por causa desse problema, seu pai procurou o célebre médico Cléver De Maldigny.

Pelo relato do Sr. Dufaux, o médico disse que Ermance parecia estar sofrendo de um novo distúrbio nervoso, que havia feito diversas vítimas na América e que, agora, estava chegando à Europa. As vítimas da doença entravam numa espécie de transe histérico e começavam a receber hipotéticas mensagens do Além.

O médico aconselhou o Sr. Dufaux a trazer Ermance a seu consultório, o mais rápido possível. Assim foi feito. Alguns dias depois, a mocinha comparecia à consulta.

Maldigny colocou um lápis na mão da menina e pediu que ela escrevesse o que lhe fosse impulsionado. Ermance começou a rir, gracejando, mas, de súbito, seu braço tomou vida própria e começou a escrever sozinho. Ao ver-se dominada por uma força estranha, Ermance assustou-se, largou o lápis e não quis continuar a experiência.

Maldigny examinou o papel e confirmou seu diagnóstico. Os pais de Ermance ficaram extremamente preocupados. Como a família era famosa na corte, a notícia logo se espalhou em Paris e Fontainebleau, chegando aos ouvidos do Marquês de Mirvile, famoso estudioso do Magnetismo.

O Marquês visitou o castelo dos Dufaux e pediu para examinar Ermance. Os pais aquiesceram, mas a mocinha teve que ser convencida. Por fim, Ermance colocou-se em posição de escrever e Mirvile perguntou ao invisível:
- Está presente o Espírito em que penso? Em caso positivo, queira escrever seu nome por intermédio da garota.
A mão de Ermance começou a se mover e escreveu:
- Não, mas um de seus parentes remotos.
- Pode escrever seu nome?
- Prefiro que meu nome venha diretamente à sua cabeça. Pense um instante.
- São Luís, rei de França (1), primo do primeiro nobre de minha família?
- Sim, eu mesmo.
- Vossa Majestade pode dar-me um prova de que é realmente o nosso grande rei?
- Ninguém nesta casa sabe que você e seus parentes me consideram o Anjo da Guarda da família.

Se Maligny via o caso de Ermance como doença, o Marquês também tinha suas explicações preconcebidas. Na sua opinião, ela apenas captava as idéias e pensamentos presentes no ambiente. Isso na melhor das hipóteses. Na pior, a jovem estava sendo intérprete do Diabo, pois, como católico, ele não acreditava que os mortos pudessem se comunicar. Uma análise conclusiva deveria ser feita pela Academia de Ciências de Paris.

O Sr. Dufaux, no entanto, não levou o caso adiante. Embora também fosse católico, ele preferiu acreditar que sua filha não era doente ou possessa, mas apenas uma intermediária entre os vivos e os mortos. A família foi se acostumando com o fato e a faculdade de Ermance passou a ser vista como uma coisa natural e positiva.

Os contatos com São Luís passaram a ser frequentes. Sob seu influxo, ela escreveu a autobiografia póstuma do rei canonizado, intitulada “A história de Luís IX, ditada por ele mesmo”. Em 1854, esse texto foi publicado em livro, mas a Censura do Governo de Napoleão III proibiu a sua distribuição. Os censores acharam que algumas passagens podiam ser entendidas como críticas ao Imperador e à Igreja.

O posicionamento favorável dos Dufaux ao neo-espiritualismo (spiritualisme) gerou retaliações. Numa confissão, Ermance recusou-se a negar sua crença nos Espíritos, atribuindo suas mensagens a Satanás, e foi proibida de comungar. A Imperatriz também esfriou seu relacionamento com a família. No entanto, o Imperador Napoleão III ficou curioso e pediu para conhecer a Srta. Dufaux.

Ela foi recepcionada no Palácio de Fontainebleau e recebeu uma mensagem de Napoleão Bonaparte para o sobrinho. A mensagem respondia a uma pergunta mental de Luís Napoleão e seu estilo correspondia exatamente ao de Bonaparte.

Com o tempo, os Espíritos também começaram a falar por Ermance. Em 1855, com 14 anos, Ermance publica seu segundo livro “spiritualiste” (na época, não existiam os termos espírita, mediunidade, etc). O primeiro a ser distribuído e vendido: “A história de Joana D’Arc, ditada por ela mesma” (Editora Meluu, Paris).

Segundo Canuto Abreu, a família Dufaux conheceu Allan Kardec na noite do dia 18 de abril de 1857. O Codificador teria dado uma pequena recepção em seu apartamento e os Dufaux foram levados por Madame Planemaison, grande amiga do professor lionês.

No final da reunião, Ermance recebeu uma belíssima mensagem de São Luís, que, a partir dali, tornaria-se uma espécie de supervisor espiritual dos trabalhos do Mestre. Segundo o ex-rei, Ermance, assim como Kardec, era uma druidesa reencarnada. Os laços entre os dois se estreitaram e ela se tornou a principal médium das reuniões domésticas do Prof. Rivail.

No final de 1857, Kardec teve a idéia de publicar um periódico espírita e quis ouvir a opinião dos guias espirituais. Ermance foi a médium escolhida e, através dela, um Espírito deu várias e ótimas orientações ao Mestre de Lion. O órgão ganhou o nome de “Revista Espírita” e foi lançado em Janeiro do ano seguinte.

Como o apartamento de Allan Kardec ficou pequeno para o grande número de frequentadores da sua reunião, alguns dos participantes decidiram alugar um local maior.

Para isso, porém, precisavam de uma autorização legal. O Sr. Dufaux encarregou-se de obter o aval das autoridades, conseguindo em quinze dias o que, normalmente, levaria três meses. Conquistada a liberação, o Codificador e seus discípulos fundaram a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, em Abril de 1858. Ermance foi uma das sócias fundadoras.

Durante o ano de 1858, Ermance recebeu mais duas autobiografias mediúnicas. Desta vez, os autores foram os reis franceses Luís XI e Carlos VIII. O Codificador elogiou o trabalho da Srta. Dufaux (2) e transcreveu trechos das “Confissões de Luís XI” na Revista Espírita(3). Nesse mesmo ano, Kardec divulgou três mensagens psicografadas pela jovem sensitiva (4). Não temos notícia sobre a possível publicação das memórias de Carlos VIII.

Canuto Abreu revelou que Rivail a utilizou como médium na revisão da 2ª edição de O Livro dos Espíritos.
Em 1859, Ermance não é mais citada como membro da SPEE nas páginas do mensário kardeciano. Isso leva-nos a crer que ela teria saído da Sociedade. Outro indício dessa suposição é que São Luís passou a se comunicar através de outros sensitivos (Sr. Rose, Sr. Collin, Sra. Costel e Srta. Huet). Não há, igualmente, registros da continuidade do seu trabalho em outros grupos.

O que teria acontecido com Ermance? Teria casado e deixado a militância, como Ruth Japhet e as meninas Baudin? Teria se desentendido com Kardec? Teria mudado da França? Teria desanimado com o Espiritismo? São perguntas que só ela poderia responder. Seja como for, o Codificador continuou a divulgar seu trabalho. Em 1860, ele noticiou a reedição de “A história de Joana D’Arc ditada por ela mesma”, pela Livraria Lendoyen de Paris.

Em 1861, enviou vários exemplares desse livro, junto com suas obras, para o editor francês Maurice Lachâtre, que se encontrava exilado em Barcelona, Espanha. O objetivo era a divulgação do Espiritismo em solo espanhol. Esses volumes acabaram confiscados e queimados em praça pública pela Igreja
Católica no famoso Auto-de-fé de Barcelona.

“A história de Luís IX ditada por ele mesmo”, foi liberada pela Censura e finalmente publicada pela revista La Verité de Paris em 1864. No início de 1997, a editora brasileira Edições LFU traduziu “A história de Joana D’Arc” para o português.
NOTAS: (1) Rei francês, filho de Luís VIII e Branca de Castela, nascido em 1215, coroado em 1226 e morto em 1270. Luís IX teve um reinado bastante conturbado. Até 1236 enfrentou a Revolta dos Vassalos e a Guerra dos Albigenses. Venceu duas batalhas contra os ingleses em 1242. Em 1249, organizou uma Cruzada, foi vencido e aprisionado. Resgatado, ficou na Palestina até 1252, quando voltou à França. Empreendeu mais uma Cruzada e morreu de peste ao desembarcar em Tunis. Foi canonizado pela Igreja em 1297.
(

HISTÓRIA DE JOANA D’ARC DITADA POR ELA
PRÓPRIA À SENHORITA ERMANCE DUFAUX

É uma pergunta que nos tem sido feita muitas vezes, esta de saber se os Espíritos que respondem com maior ou menor precisão às perguntas que lhe são dirigidas poderiam fazer um trabalho de fôlego. A prova está na obra a que nos referimos, pois aqui já não se trata de uma série de perguntas e respostas, mas de uma narração completa e seguida, como o faria um historiador, e contendo uma infinidade de detalhes pouco ou nada conhecidos sobre a vida da heroína.

Aos que poderiam crer que a Senhorita Dufaux inspirou-se em conhecimentos pessoais, respondemos que ela escreveu o livro na idade de catorze anos; que sua instrução era a das meninas de família decente, educadas com cuidado, mas, ainda quando tivesse uma memória fenomenal, não seria nos livros clássicos que iria encontrar documentos íntimos, dificilmente encontradiços nos arquivos da época. Sabemos que os incrédulos farão sempre mil e uma objeções; mas para nós, que vimos a médium operar, a origem do livro não pode ser posta em dúvida.

Posto que a faculdade da Senhorita Dufaux se preste à evocação de qualquer Espírito, de que nós mesmos fizemos prova em comunicações pessoais que nos foram transmitidas, sua especialidade é a História. Ela escreve do mesmo modo a de Luís XI e a de Carlos VIII que, como a de Joana D’arc, serão publicadas.

Passou-se com ela um curioso fenômeno. A princípio, era boa médium psicógrafa e escrevia com grande facilidade; pouco a pouco se tornou médium de psicofonia e, à medida que esta nova faculdade se desenvolveu, a primeira se atenua; hoje escreve pouco e com dificuldade; mas o que é original é que, falando, sente a necessidade de estar com um lápis na mão e de fingir que escreve. É necessária uma outra pessoa para registrar suas palavras, como as da Sibila. Como todos os médiuns favorecidos pelos bons Espíritos, jamais recebeu comunicações que não fossem de ordem elevada.

Voltaremos à história de Joana D’arc para explicar os fatos de sua vida relacionados com o mundo invisível; então citaremos o que a respeito ela ditou ao seu mais notável intérprete. 

(Allan Kardec, Revista Espírita, janeiro de 1858)




CONFISSÕES DE LUÍS XI – HISTÓRIA DE SUA VIDA
 DITADA POR ELE MESMO À SRTA. ERMANCE DUFAUX
 
Falando da História de Joana D’arc ditada por ela mesma e propondo-nos a citar várias passagens, dissemos que a Srta. Dufaux havia igualmente escrito a História de Luís XI. Este trabalho, um dos mais preciosos no gênero, contêm documentos preciosos do ponto de vista histórico. Nele Luís XI se mostra o profundo político que conhecemos; além disso, dá-nos a chave de vários fatos até aqui inexplicados.

Do ponto de vista espírita, é uma das mais curiosas mostras de trabalhos de fôlego produzidos pelos Espíritos. A este respeito, duas coisas são particularmente notáveis: a rapidez de execução – bastaram quinze dias para ditar a matéria de um grosso volume – e, em segundo lugar, a lembrança tão precisa que pôde um Espírito conservar de acontecimentos da vida terrena.


Aos que duvidassem da origem deste trabalho e o quisessem atribuir à memória da Srta. Dufaux, diríamos que na verdade seria preciso que uma criança de catorze anos tivesse uma memória fenomenal e uma não menos extraordinária precocidade para que pudesse escrever de uma assentada uma obra dessa natureza. Mas, admitindo que assim fosse, perguntamos onde essa criança teria obtido as explicações inéditas da sombria política de Luís XI e se não teria sido mais interessante que seus pais lhe atribuíssem o mérito.


Das diversas histórias escritas por seu intermédio, a de Joana D’arc é a única publicada. Fazemos votos para que em breve as outras o sejam e lhes prevemos um sucesso tanto maior quanto mais espalhadas hoje se acham as idéias espíritas.


(Allan Kardec, Revista Espírita, março de 1858)
Conheça outros detalhes da vida de Ermance no site Espiritismogi.com.br http://www.espiritismogi.com.br/biografias/ermance_dufaux.htm

terça-feira, 16 de março de 2010

OS CAMINHOS DE JESUS

A VINDA DO MESTRE NÃO FOI EM VÃO ATÉ MESMO O MENOS INFORMADO DOS SERES TEM UMA VAGA IDÉIA  DE  QUEM  SEJA O CRISTO,POI BEM,A PERGUNTA É ONDE ESTA O BOM SENSO CRISTÃO?
O QUE VEM A SER O BOM SENSO CRISTÃO?NADA MAIS NADA MENOS QUE O AMOR.
EM NOME DO"AMOR" MATA-SE,ROUBA,ENGANA,SIM PORQUE NÓS JUSTIFICAMOS COVARDEMENTE NOSSAS FALHAS COM ESSE SUBSTANTIVO.
NOS ESCONDEMOS DOS JULGAMENTOS ALHEIOS PASSANDO POR TODA A VIDA  NUM ERRO SEM FIM;VAMOS NOS PREPARAR PARA UM NOVO AMANHÃ.
VAMOS ASSUMIR NOSSAS FALHAS QUE SÃO ACEITAS PELO NOSSO PAI  BONDOSO QUE TANTO NOS ENCHE DE GRAÇA,AVANCEMOS PARA A VERDADEIRA MARCHA DO "AMOR"
ADMITINDO FALTAS, ASSUMINDO RESPONSABILIDADES ESTA É A VERDADEIRA  RETOMADA DA CONSCIÊNCIA .
NÃO TENHAM SENTIMENTOS DE CULPA,POIS ELA NOS MARTIRIZA  NOS FAZ PEQUENOS JOGUETES DAS TREVAS. SOMOS APRENDIZES.
APRENDIZES DO "AMOR ",ABRACE,PERDOE,PROTEJA SEU IRMÃO COMO A VOCÊ MESMO POIS ASSIM ESTARÁ MAIS PERTO DE JESUS.
POR RESPOSTA DA LUZ

domingo, 14 de março de 2010

 
MUITA GENTE PROCURA O CENTRO ESPÍRITA...
 
OS ESPIRITOS NÃO RESOLVEM SEUS PROBLEMAS


Muita gente procura o centro espírita em busca de uma conversa direta com os guias espirituais. Talvez acreditem que, se tiverem oportunidade de conversar, chorar suas mágoas e defender suas idéias de autopiedade, os espíritos se mobilizarão para auxiliá-los e destrinchar suas dificuldades com toda a urgência e facilidade. Meu Deus, como muitos amigos(as) estão equivocados! Espírito nenhum resolve problemas de ninguém. Esse definitivamente não é o objetivo nem o papel dos espíritos, meu filho(a). Se porventura você está em busca de uma solução simples e repentina para seus dramas e desafios, saiba que os espíritos desconhecem quimera capaz de cumprir esse intento.
         No espiritismo, não se traz o amor de volta; ensina-se a amar mais e valorizar a vida, os sentimentos e as emoções, sem pretender controlar os sentimentos alheios ou transformar o outro em fantoche de nossas emoções desajustadas.
         Os espíritos não estão aí para “desmanchar trabalhos” ou feitiçarias; é dever de cada um renovar os próprios pensamentos, procurar auxílio terapêutico para educar as emoções e aprender a viver com maior qualidade.
         Até o momento, não encontramos uma varinha mágica ou uma lâmpada maravilhosa com um gênio que possa satisfazer anseios e desejos, resolvendo as questões de meus filhos(as). O máximo que podemos fazer é apontar certos caminhos e incentivar meus filhos(as) a caminhar e desenvolver, seguindo a rota do amor.
         Não adianta falar com as entidades e os guias ou procurar o auxílio dos orixás, como muitos acreditam, pois tanto a solução como a gênese de todos os problemas está dentro de você, meu filho. Ao menos no espiritismo, a função dos espíritos é maior do que satisfazer caprichos e necessidades imediatas daqueles que concentram sua visão nas coisas do mundo. Não podemos perder nosso tempo com lamentações intermináveis nem com pranto que não produza renovação. Nosso campo de trabalho é a intimidade do ser humano, e a cientização de sua capacidade de trabalhar e investir no lado bom de todas as coisas. Nada mais.
         Tem gente por aí se deixando levar pelas aparências de espiritualidade. A grande multidão ainda não despertou para as verdades espirituais e acha-se com os sentidos embriagados e as crenças arraigadas em formas mesquinhas e irreais de viver a vida espiritual. Persegue soluções que lhe sejam favoráveis, e, em geral, tais soluções dizem respeito a questões emocionais ou materiais que meus filhos(as) não se sentiram capazes de superar. Ah! Como se enganam quanto à realidade do espírito.
         O aprendizado da vida é longo, amplo e exige um esforço mental de tais proporções que não torna fácil romper com os velhos hábitos de barganhas espirituais aprendidos com as religiões do passado.
         Fazem-se promessas, cumprem-se rituais na esperança de que os espíritos ou Deus concedam-lhes um favor qualquer em troca de seus esforços externos, que presumem sobrepor-se aos valores internos. Pensamentos assim resultam de uma educação religiosa deficiente e advêm de hábitos seculares que perduram nos dias atuais e carecem de uma análise mais profunda. Os indivíduos que agem com base nessas premissas evitam reconhecer sua responsabilidade nos acontecimentos que os atingem e pensam enganar a Deus com seu jeito leviano e irresponsável de tratar as questões espirituais. Fatalmente se decepcionam ao constatar que aquilo que queriam não se realizou e que as focas sublimes da vida não se dobraram aos seus caprichos pessoais.
         Os problemas apresentados pela vida têm endereço certo, e não há como transferi-los para os espíritos resolverem. Se determinada luta ou dificuldade chega até você, compete a você vencê-la. Na sede de se livrar do processo educativo ministrado pela vida, meus filhos(as) esperam que , os espíritos, possam  isentá-los de seus desafios. Isso é irreal. Não detem o poder de transferir de endereço a receita de reeducação que vem para cada um. Nenhum espírito minimamente esclarecido poderá prometer esse tipo de coisa sem comprometer o aprendizado individual. Foram chamados pelo Pai para auxiliar meus filhos(as) apontando o caminho ou a direção mais provável para alcançarem êxito na construção de sua felicidade.
         Vejam como exemplo a atuação do próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. Mesmo matando a sede e a fome de multidões, ele não arranjou emprego para ninguém. Curou e restabeleceu a saúde de muitos que nele acreditaram, mas não libertou ninguém das conseqüências de seus atos e escolhas. Sabendo das dificuldades sociais da época, não tentou resolver questões que somente poderiam ser transpostas com o tempo e o amadurecimento daquele povo. Em momento algum o vimos a prescrever fórmulas para dar fim a desavenças de ordem familiar, socioeconômica nem tampouco emocional, recomendando meios de trazer o marido de volta ou fazer a pessoa amada retornar aos braços de quem deseja. Uma vez que ele é o Senhor de todos os espíritos e não promoveu coisas nesse nível, como podemos nós, seus seguidores, sequer cogitar realizá-las?
         O que podemos deduzir das atitudes de Nosso Senhor, meus filhos(as), é que, se ele não se dispôs a realizar tais demandas, que na época certamente existiam, é porque a natureza de seu trabalho era outra. Mesmo debelando os males, prestando o socorro que podia, ele não eximiu a população de enfrentar seus desafios. Quem recebeu o pão voltou a ter fome e inevitavelmente teve de trabalhar para suprir as próprias necessidades; quem foi curado teve de aprender a valorizar a própria vida, pois outras enfermidades viriam mais tarde; quem Jesus ressuscitou dos mortos desencarnou mais adiante. Em suma, o processo de reeducação a que conduzem os embates da vida é tarefa de cada um. Cristo Nosso Senhor apenas indicou a direção, mas cabe a cada seguidor palmilhar o caminho com suas próprias pernas, avançando com passos seguros e resolutos em seu aprendizado.
         Através desse raciocínio, meu filho(a), você poderá compreender a razão pela qual não há proveito em recorrer aos espíritos para livrá-lo do sofrimento ou isentá-lo de dificuldades. Esse é o caminho do crescimento na Terra, e não há como fugir às próprias responsabilidades ou transferir o destino das tribulações. A dívida acorda sempre com o devedor, não há como se furtar a essa realidade.
Capítulo do livro Pai João, da Casa dos Espíritos Editora. (livro Alforria reeditado) ESCRITO POR ROBSON PINHEIRO.

 Dica de leitura

Pai João






ASSISTA O VÍDEO SOBRE O REIKI
REIKI

IlustraçãoA história da humanidade se confunde com o desenvolvimento do pensamento científico. A medida que a ciência se desenvolve, antigos conhecimentos ditos "Ocultos" ou "Místicos" são explicados e nasce um novo fato científico.
No momento atual em que um novo milênio se anuncia torna-se cada vez mais imperativo uma leitura do homem e de sua relação com seu meio ambiente. bem como aparece a necessidade de uma definição mais ampla para antigos conceitos como FELICIDADE e CURA. Nesse quadro, os Processos Holísticos de manipulação de energia são cada vez mais solicitados no caminho do homem para sua Cura Integral.
Hoje, dia-a-dia mais Reikianos são iniciados no Brasil e no resto do mundo. Entre esses, muitos são profissionais vinculados ao Processo Científico, Artistas que buscam o aumento de sua criatividade, Mães em busca de maior conforto para os seus, ou seja, Reikianos permeiam todos os grupos sociais. Hoje, o Reiki já conta com o reconhecimento da OMS - Organização Mundial de Saúde como prática terapêutica reconhecida. Outro fator importante é a simplicidade de seu aprendizado, pois esse pode se dar através de Seminários de 8 horas de duração, dependendo da didática empregada.
Mais importante se faz frisar que um Reikiano não pode ser formado pelas práticas pedagógicas tradicionais. Para se tomar um Reikiano, é necessário que o aspirante passe pelo processo de iniciação, o qual só pode ser feito por um Mestre Habilitado. Claro fica que se pode aprender sobre o Reiki nesse WebSite, mas não praticar sem a iniciação.
DEFINIÇÃO
A palavra REIKI é de origem japonesa e resulta da união dos fonemas REI e KI. REI significa a força cósmica, a energia universal, a essência energética cósmica que a tudo interpenetra. KI é a energia da força vital, sem o KI não há vida.
Quando essas duas energias se encontram, a energia Cósmica com a nossa individual, forma-se o REIKI. Por isso, a iniciação é fundamental. Quando essa se dá, através da iniciação ou sintonização, forma-se o REIKI e o individuo toma-se um canal para o fluir da energia cósmica. Essa energia, que é urna energia inteligente, flui para onde seja necessário no local - momento ou a distância - no passado ou no futuro. Através de sua técnica de utilização, equilibra os sete principais CHACRAS (Centros de Captação e Transformação de Energia) distribuídos harmonicarnente entre a base da coluna e o ponto mais alto da cabeça.
Concluindo, a aplicação do REIKI é a captação e a utilização da energia cósmica que traz de volta o estado pleno de saúde, harmonia e felicidade como um instrumento de transformação e realização.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
  • Disponibilidade - O REIKI esta disponível a tantos quantos queiram utilizá-lo;
  • Simplicidade - Sua técnica é simples como o são todas as coisas verdadeiras a cada um de seus níveis pode ser passado em apenas algumas horas;
  • Durabilidade - Basta uma iniciação ou sintonização a estará disponível ao novo Reikiano pelo resto de sua vida;
  • Universalidade e Atemporalidade - Pode ser aplicado no local ou a distancia, no passado ou no futuro, possibilitando a atuação direta do Reikiano no Planeta, no Pais, sem fronteiras, indo para onde a para a época em que for enviado;
  • Energização - O REIKI não desgasta energéticamente o praticante, pois se utiliza da energia cósmica - REI a não da individual KI. Portanto o Reiki, quanto mais usado, mais energiza o Reikiano;
  • Equilíbrio e Desbloqueio - Equilibra energéticamente os CHACRAS, bem como remove bloqueios dos canais de circulação de energia;
  • Saúde - Promove o retorno ao estado original de saúde física, emocional, existencial a espiritual;
  • Diversidade - Pode ser aplicado nos reinos Animal, Vegetal, Mineral a Espiritual;
    Astrológicamente - Equilibra as energias através do use do Mapa Astrológico, inclusive possibilitando a resolução de situações Kármicas.
SEU FUNCIONAMENTO
Cada vez mais o pensamento ocidental afasta-se dos conceitos de análises estruturalistas onde estuda-se as partes por níveis para chegar ao conjunto. A Física Quântica mostra que tudo pode ser reduzido a energia e a sua manipulação. Vemos que a energia precede a matéria, igualmente como os pensamentos e emoções precedem a ação. Assim, aproximamo-nos cada vez mais dos conceitos orientais que declaram a energia como o princípio que, condensado, forma a matéria. Esse fato cientificamente nos é apresentado pela fórmula de Einstein (E = M x C2) que nos mostra a íntima ligação entre energia (E) e matéria (M). Milenarmente, a história mostra a transformação da energia moldando a matéria. Portanto, ENERGIA é a base de tudo, não existindo energia boa ou ruim.
Nos seres humanos a energia circula de forma livre pelos caminhos sutis: Chacras, Meridianos e Nadis. Também percorre nosso campo energético, nossa Aura. Essa energia alimenta órgãos a células, regulando ainda as funções vitais. Se há bloqueios na livre circulação energética, prejudicando o transito, advém o desequilíbrio e a conseqüência no corpo Físico. Esses bloqueios, ocorrem muitas vezes por excessos cometidos de naturezas diversas quando o corpo libera energias que produzem barreiras impedindo o fluxo de energia vital, atuando no corpo físico a criando doenças.
O REIKI se utiliza da energia cósmica que é abundante no Universo. Após a iniciação, essa energia passa a ser captada e os Chacras passam a ser dinamizados. Imediatamente após a iniciação, o Reikiano passa a ser um canal de energia cósmica que passa a aplicá-la e direcioná-la através das mãos, diluindo bloqueios energéticos e produzindo a cura.
A energia REIKI cura ao passar pelo bloqueio do campo energético, elevando o nível vibracional em todos os nossos corpos, dissolvendo barreiras formadas por nódulos originados em pensamentos e sentimentos prejudiciais, aumentando infinitamente a qualidade da vida.
Uma sessão de REIKI é um milagre de abundância: O recebedor puxa a energia que necessita, o REIKIANO é o canal de ligação e o Cosmos doa infinitamente. Por isso, quem quantifica a energia a ser recebida é o receptor a não o canal.
OS 5 PRINCÍPIOS
I - No dia de hoje, não sinta raiva e não fique zangado;
II - No dia de hoje, abandone suas preocupações;
III - No dia de hoje, agradeça suas bênçãos, respeite seus pais, mestres e os mais idosos;
IV - No dia de hoje, faça o seu trabalho honestamente;
V - No dia de hoje, mostre amor e respeito e seja gentil com todos os seres vivos.
A INICIAÇÃO
No início da história da humanidade o homem mantinha seus canais de circulação de energias intactos, mantendo seus instintos básicos de sobrevivência de forma genuína, o que gerava um estado de felicidade a harmonia pleno. Com o desenvolvimento, fomos esquecendo nossas origens, tornando-nos extremamente individualistas, evoluindo com sentimentos negativos de egoísmo e orgulho. Com isso, enfraquecemos os canais de ligação com a alma do todo, a energia cósmica, fragilizamos nossas ligações cósmicas a passamos a receber a quantidade de energia cósmica necessária a nossa qualidade de vida de forma cada vez mais parcial a reduzida. Isso culmina no estágio atual da humanidade onde recebemos a quantidade dessa energia ajustada apenas para a sobrevivência.
A INICIAÇÃO é uma cerimônia sagrada feita por um Mestre devidamente habilitado que restabelece o ser humano como um canal livre de energia a cria o Reikiano. Por isso a necessidade do Mestre, que recebe transmissões muito fortes de energia a esta apto a ativar, aplicar, iniciar a ensinar as outras pessoas.
Na INICIAÇÃO somos religados a energia vital do Universo. É um processo de sintonização ou ajustamento com a energia REIKI. É também um processo de comunhão entre nossos corpos físico, energéticos e o Todo. Na INICIAÇÃO, todos os canais de força são ativados, os responsáveis pela captação e distribuição de nossa energia são reativados e passam a funcionar na sua forma original, na sua vocação plena, restaurando o poder de curar a harmonizar , a nós e aos que tocamos. Realizada a INICIAÇÃO, os Canais de Energia estarão abertos para toda a vida. Com a iniciação as mãos irradiam vibrações que fluem através da cabeça, quando em contato com áreas em desarmonia. As mãos estarão prontas para proporcionar Cura, Transformação e Realização.
Esse processo é complementado através do use de uma combinação de Yantras - formas - e Mantras - sons de alto poder vibratório - que potencializam energias e quebram limitações de tempo e espaço. A INICIAÇÃo ativa os Centros Energéticos Superiores (CHACRAS), aumentando e transformando nossas vibrações e frequência, fazendo com que passemos a trabalhar em níveis mais elevados. Nesse processo, nosso centro passa do Plexo Solar para o Chacra do coração.
A INICIAÇÃO do Nível 1 faz o corpo físico receptivo e grande energia vital que recebe. Nessa INICIAÇÃO ocorrem 4 sintonizações que potencializam a vibração dos 4 Centros Centros Energéticos ( Chacras ) superiores do ser humano.
Na 1ª sintonização são harmonizados o Coração e o Timo, e simultaneamente o Chacra do Coração é sintonizado ao corpo etérico.
A 2ª sintonização afeta a tireóide e ajuda a abrir o Chacra da Garganta , nosso Centro de Comunicação.
A 3ª sintonização afeta o terceiro olho, a glândula pituitária, nosso Centro de alta intuição e consciência, assim como o hipotálamo que funciona nas atividades referentes ao controle e a temperatura do corpo.
A 4ª sintonização aumenta a abertura do Chacra Coronário, nossa ligação com a consciência espiritual a corresponde a nossa glândula Pineal. Essa sintonização complementa o processo, sela o canal aberto para que fique aberto pelo resto da vida, mesmo que por durante longo tempo não seja usado.
Durante a iniciação podem ser sentidas muitas sensações, pode-se ver outras vidas, outros mestres, locais, cores, caminhos, dentre outros fenômenos.
LINHAGEM
Após a iniciações você passa a fazer parte de uma linhagem de mestres e é muito importante conhecer essa linhagem:
PRIMEIRA E SEGUNDA LINHAGEM SISTEMAS USUI, TIBETANO E KAHUNA
MIKAO USUI
CHUJIRO HAYASHI
HAWAYO TAKATA
PHYLLIS LEI FURUMOTO
PAT JACKCAROL FARMER
CHERIE A. PRASHNLEAN SMITH
WILLIAM LEE HAND
JOHNNY DE’CARLI
ANTONIO C. B. P. DE MELO - ZANON MELO
VOCÊ
TERCEIRA LINHAGEM SISTEMA OSHO REIKI
MIKAO USUI
CHUJIRO HAYASHI
HAWAYO TAKATA
PHYLLIS LEI FURUMOTO
PREMJUK
UPASANA
RAJ PETTER
JAY J. FALK
LORE PANTLEN
MICHAEL PRGOMET
JOHNNY DE’ CARLY
ZANON MELO
VOCÊ
QUARTA LINHAGEM SISTEMA TRADICIONAL JAPONÊS
MIKAO USUI
ZYUZABURO USHIDA
KANISHI TAKETOMI
TOYOKAZU WANAMI
KIMIKO KOYAMA
DOI HIROSHI
FUMINORI AOKI
JOHNNY DE’CARLY
ZANON MELO
VOCÊ
OS NÍVEIS DO REIKI
O Dr. Mikao Usui nos legou três graus de Reiki que devem ser mantidos intactos em sua essência. Cada nível é ativado por iniciações a são independentes entre si, ou seja, o aluno que recebe o 1º nível pode parar ou aprender os outros níveis de acordo com sua conveniência.
Nível 1 ou Físico - O Despertar - Nesse nível, também chamado de físico, a transmissão da energia REIKI 1 acontece pelo contato direto através das mãos do Terapeuta para o Paciente. Os iniciados nesse nível podem captar a energia cósmica através das mãos apenas colocando as mãos naqueles que devem recebe-la, sejam outras pessoas, em si próprio, animais ou plantas. Nesse nível, o tratamento completo ou auto-tratamento leva de 60 a 90 minutos.
Nível 2 ou Mental - A Transformação - Nesse nível, também chamado de mental, o iniciado ira trabalhar com situações mentais e emocionais. Na sua iniciação são utilizados os 3 símbolos sagrados do REIKI, que são ensinados e sintonizados nas mãos do participante. Nesse nível, as diferentes situações que serão vivenciadas determinam a combinação que faremos com esses símbolos. O segundo nível é feito quando se sente uma necessidade maior de crescimento e de um maior conhecimento com relação a energia. A iniciação nesse nível fornece um salto no nível vibratório no mínimo 2 vezes maior do que experimentamos no nível 1. Nesse nível são usados símbolos sagrados para o envio da energia a distancia, ao passado a ao futuro. Nesse nível, a ênfase recai no corpo sutil ( mental/emocional) e não no corpo físico. Nesse período, o processo de limpeza pode variar entre 21 dias e 4 meses. No nível 2 o tempo necessário para as aplicações da energia Reiki se reduz substancialmente, mais ou menos 15 minutos para aplicação a distancia. Também aplicado o nível 2 no corpo físico, a energia passa a ser muito potencializada, trabalhando em grande intensidade. Nesse nível, revemos nossa forma de conceitual tempo e espaço, pois com os símbolos passamos a trabalhar no continuum de tempo a espaço.
Nível 3 - A ou Consciência ( A Realização ) - Esse é o grau de mestre interior ou consciência. Nesse nível, o aluno recebe o símbolo do Mestre e pode realizar na vida seus desejos e sonhos. Nesse nível, que manipula uma quantidade de energia muito forte, o aluno recebe um símbolo sagrado que potencializa, ampliando e intensificando os efeitos dos símbolos recebidos no 2º nível, capacitando-o a harmonizar e curar um grande número de pessoas, uma multidão, estados a países. Nesse nível, o aluno pode tocar seu próprio Karma e encontrar sua verdade mais interna.
Nível 3 - B ou Mestrado - É o nível também chamado de Espiritual ou do Mestre. Nesse nível o REIKI é estudado detalhadamente. É o nível que habilita a iniciar e ensinar o REIKI as outras pessoas.
O CONCEITO HOLÍSTICO
"HOLÍSTICO" deriva do vocábulo grego "HOLOS", que traz em si a idéia do todo. Então o conceito de visão holística indica a visão total, do todo, por inteiro. É uma visão sistêmica, em que tudo se relaciona a influencia, de tal forma que por menor que seja a atuação ou o fenômeno, esse ira atingir o todo. Na saúde, a visão de grande pane das pessoas, ainda hoje, é influenciada pelo mecanicismo a pelo relacionamento causa efeito, achando que as reações físicas tem em sua base apenas uma causa física. Isso é até fácil de se entender: a princípio, torna-se mais fácil explicar o universo a avaliar as situações dessa forma. Por isso, tantos hoje procuram profissionais, principalmente na área de saúde, como procuram um mecânico de automóveis, querendo reparos mecânicos, físicos a imediatos.
Albert Einstein nos trouxe com suas teorias, mudanças em nossa forma de pensar - A Visão holística - tão antiga no oriente e, tão jovem no Ocidente. A física atômica apresenta a matéria como composta de átomos, a esses de partículas atômicas como prótons, neutrons a elétrons. a partir daí foram descobertas partículas subatômicas ainda menores: o "quanta" com formas de ondas ou energias.
A Teoria da Relatividade e a equação E = M x C2 (E = Energia, M = massa dos corpos físicos e C = a velocidade da luz) nos apresenta Massa a Energia como uma única realidade. Então nós não podemos ser comparados a um sistema mecânico montável a desmontável, no todo ou em parte. Nós somos parte de um sistema energético, composto de diversas partes palpáveis a não palpáveis que estão a se mantém unidas entre si a com o todo do universo. Comparado com o todo, qualquer coisa seria menos que um grão, mas sem essa coisa, não haveria esse todo. Essa é a forma holística de se ver.
OS CHACRAS
CHACRA é uma palavra sânscrita, significa RODA. São Centros Energéticos responsáveis pelo fluxo de energia em nossos corpos. Sua função primordial é captar o REI - A Energia Universal - metabolizá-la, alimentar nossa AURA, a emitir energia ao exterior. São vistos no ocidente como pequenos cones, vórtices giratórios em movimento constante, que funcionam como veículos de conexão energética, ligando o corpo físico aos corpos superiores, captando a expulsando energia. Num ser humano comum, possuem um diâmetro de 5 a 10 cm. Possuem diversas funções e é através deles que perdemos energias quando em sofrimento físico ou emocional. Também podem ser considerados veículos através dos quais a energia REIKi passa dos planos superiores para o físico. Escritos antigos falam de 88.000 Chacras, o que vale dizer que todos os pontos do corpo são sensíveis energeticamente. Mas, para nosso uso, no REIKI, abordaremos apenas os 7 principais localizados entre a base da coluna e o topo da cabeça, a que se ligam a nossa AURA. Desses sete Chacras, 2 tem apenas um acesso, o 1º e o 7º, enquanto os outros são duplos, apresentando acessos anteriores e posteriores. Quando esses CHACRAS estão funcionando perfeitamente, ha a perfeita saúde; A abertura de todos é a evolução ou iluminação. O REIKI é uma técnica de abertura dos CHACRAS, ou seja, de iluminação. Seu tamanho, depende do desenvolvimento espiritual a das vibrações que emitimos, sendo grandes, vibrantes, brilhantes a translúcidos atingindo 20 cm de diâmetro nos espiritualmente desenvolvidos. Nesses, os CHACRAS canalizam mais energia vital, por isso, facilitam o desenvolvimento das faculdades psíquicas. Nos mais materialistas, com vibrações mais primitivas, suas cores são mais opacas, escuras, sendo seu diâmetro mais reduzido.
Atuam nos canais energéticos, na intercessão dos meridianos ( veículos de fluxo energético ), com um movimento giratório que varia de acordo com a predominância sexual. Assim, nas pessoas sexualmente ativas a dominadoras o CHACRA Básico gira para a direita. Naquelas com uma postura mais passiva a dominada, mais receptivas, mais emocionais, esse CHACRA gira para a esquerda. Na aplicação do REIKI, quando a energia flui para um determinado CHACRA indica a necessidade de energia nesse ponto. Então, conhecendo as funções, você pode ajudar de uma melhor forma, entendendo como a pessoa se relaciona com a vida.
Quando ha uma obstrução no livre circular da energia, ou num CHACRA ocorrem dificuldades várias. Isso acontece, pois essas dificuldades tem sua origem nos corpos Áuricos, seguindo até tocarem o físico. Aí, se manifesta o desconforto e, consequentemente a doença física. Essa enfermidade nos é indicada na AURA pela cor marrom. A seguir, apresentamos uma descrição das características dos 7 principais CHACRAS.
Figura 1
Formação de bloqueios nos Chacras a dissolução com o REIKI - Os sentimentos a pensamentos negativos, formam bloqueios ou nós energéticos que se fixam originalmente nos Chacras, fazendo com que as energias não fluam, prejudicando mais a mais nossa qualidade de vida. Como os Chacras "Entupidos"não podem irradiar as energias de forma correta, são forçados para se compensarem, a uma atividade exagerada para a manutenção das energias a nível satisfatório. Com o REIKI, dissolvemos esses bloqueios. O REIKI dissolve esses bloqueios, percorrendo os meridianos, canais elétricos, Nadis a Chacras, de forma gradual a uniforme. Durante esse processo de limpeza, onde ocorre o expurgo, as energias bloqueadas dissolvidas voltam a nossa mente consciente, levando-nos a cena onde vivenciamos a situação ou o evento gerador do bloqueio. Muitas vezes, ressentimentos, magoas , e até doenças fÍsicas que não tiveram seu molde energético totalmente destruídos, podem se manifestar como sintomas de dissolução. E então, muitas vezes, achamos que pioramos.



fonte http://www.portalcosmico.com.br/portal.asp?page=reiki

quarta-feira, 10 de março de 2010


A ESPIRITUALIDADE ABORDADA POR MAURICÍO DE SOUZA

A crença na reencarnação está se consolidando de tal forma no Brasil que já está virando tema de histórias em quadrinhos. Muitos espíritas, e até mesmo adeptos de outras crenças, devem ter ficado impressionados com a história principal da personagem Magali, que no seu gibi, de número 368 - produzido pelos estúdios Maurício de Souza e publicado pela Editora Globo - teve como assunto principal as vidas sucessivas. E o termo reencarnação foi usado abertamente pelos roteiristas e desenhistas da equipe de Maurício de Souza.

Foram publicadas duas histórias. A primeira, de 24 páginas, teve como protagonista a própria Magali, personagem comilona da Turma da Mônica. O título: Reencarnação. O enredo, é claro, foi adaptado ao imaginário infantil, e, embora não expresse necessariamente os conceitos que a Doutrina Espírita tem sobre as vidas sucessivas, está muito próximo do que é realmente este processo que comprova a imortalidade da alma.




terça-feira, 9 de março de 2010

Os Níveis do Reiki

Nível I

Você será desperto, conhecendo as suas infinitas possibilidades, potencialidades e terá uma nova consciência de você mesmo. Neste nível começamos a controlar nossa própria vida, nos libertando da dor e dos processos das doenças. Através do toque, em nós mesmos ou nos outros, vamos facilitar o processo de cura ou auto-cura nas doenças físicas. Lembrando que o Reiki age sozinho sem necessidade de direcionar a mente, de qualquer ritual, acreditar ou desejar a cura.

Nível II
Você receberá 3 mantras sagrados (sons ou palavras sagradas) e 3 yantras (símbolos sagrados) que ampliarão a sua capacidade de ação, pois estes símbolos vão permitir o rompimento da cadeia espaço - tempo e atingir os processos mentais (inconsciente, karma, etc.) e a energia fluirá em níveis mais elevados, imediatamente. Você também trabalhará a cura a distância, no passado ou no futuro, rompendo as barreiras e o conceito pesado do "Karma".

Nível III

Você se integrando e trabalhando o TODO. As nossas ações e a nossa participação no desejo de centralização, mudança e melhoria do Universo. Você receberá mais um mantra e mais um yantra que ampliarão a ação dos símbolos recebidos no nível 2. Poderá trabalhar com grande número de pessoas, tais como multidões, estados, países etc. Neste nível você aprenderá também o alinhamento de cura.

Nível IV

O mestrado, onde teremos a responsabilidade de levar o conhecimento e a técnica Reiki a todas as pessoas como semeadores, sem se apegar às obras e sempre se colocando a serviço do AMOR UNIVERSAL. Você receberá mais dois mantras e mais dois yantras que possibilitarão a iniciação e também aprenderá como iniciar corretamente nos devidos níveis.

Estaremos, então, todos de volta a Natureza Divina.

REI- Significa Universal. Está disponível para nos ajudar nas horas de necessidade e para agir como direcionamento de nossas vidas. É a sabedoria total.
KI- É energia vital que anima todas as coisas vivas , está fluindo em todos os seres vivos, incluindo plantas, animais e humanos.
É fundamental a harmonia desta Energia Vital, Ki, em nós para nossa saúde e funcionamento adequado do nosso ser nesta vida.
REIKI é muito simples, acessível a qualquer pessoa, sem rituais, dogmas ou conceitos filosóficos, não dependendo
de qualquer tipo de crença ou concepção religiosa para promover a cura.REIKI é considerado como terapia alternativa, que pode
se juntar a medicina alopática, homeopatia, antroposofia, medicina chinesa, ayurvédica, etc. ou terapias como : florais, gemoterapia, musicoterapia, acupuntura, do-in, yoga, massagem,cromoterapia, etc. ampliando os efeitos positivos destas técnicas sem efeitos colaterais ou indesejados.
A Técnica REIKI é aplicada sem ou com toques suaves pelo corpo em pontos energéticos, desfazendo nós, promovendo relaxamento e ativando o sistema imunológico. São toques de mãos que depois da iniciação do aluno, se tornam em instrumentos direcionadores da Energia Vital Universal que chamamos de REIKI.Reiki não dispensa o tratamento médico
Benefícios do Reiki
Reiki acalma, alivia o stress
Reiki equilibra as energias
Reiki alivia a insônia
Reiki não conflita com sua crença ou religião
Reiki Ativa o sistema imunológico
Reiki acelera o metabolismo
Reiki atua como desintoxicador natural
Reiki equilibra os hormônios
Reiki equilibra a ansiedade
Reiki harmoniza teu e lar e comercio
Reiki equilibra os seus relacionamentos
Reiki te conscientiza, quanto quem é você
Reiki equilibra a saúde
Reiki aumenta sua criatividade
Reiki expande seu campo aurico
Reiki dilui os bloqueios traumáticos de forma sutil
Reiki abre os caminhos  da prosperidade

Reiki te aproxima do mestre interior

Reiki equilibra os ancestrais
Reiki atua em doenças hereditárias

Reiki acelera o tratamento médico

Reiki te ajudar a perdoar e ser perdoado
Reiki acalma seu coração
Reiki não dispensa o tratamento médico
Reiki atrai para sua vida pessoas e momentos felizes
Reiki protege contra energias negativas e intrusas
Reiki acalma crianças e estimula sua criatividade
Reiki equilibra seus campos de força, Reiki por si só é simplesmente reiki, energia universal


Os princípios Reikianos
Somente por hoje eu darei graças por todas as minhas bênçãos.
Somente por hoje não irei me preocupar.
Somente por hoje não sentirei raiva.
Somente por hoje farei meu trabalho honestamente.
Somente por hoje serei gentil com os que me cercam e todos os seres vivos.

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