terça-feira, 24 de maio de 2011

Obsessão Espiritual: Um problema que se manifesta de várias formas











(...) Existem problemas obsessivos em várias expressões, como os de um encarnado sobre outro; de um desencarnado sobre o outro; de um encarnado sobre um desencarnado e, genericamente, deste sobre aquele.
- Manoel Philomeno de Miranda.
(Sementes de Vida Eterna, Autores diversos. Psicografia de Divaldo Pereira Franco, cap. 30).

Não pense queridos amigos que apenas os espiritos desencarnados nos obsediam,mesmo na carne ainda fazemos com nossos irmãos atos indignos e cruéis.
quando não estamos atentos na verdadeira fé de amor e perdão.

A obsessão espiritual, na qualidade de doença ainda não catalogada nos tratados de patologia médica (a medicina clássica por se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do ser, não leva em consideração a existência da alma, do espírito) é um dos mais antigos flagelos da humanidade, prolongando-se, portanto, há milênios. Mas por quê?
Partindo do princípio que somos seres em evolução (estamos todos subordinados a uma das Leis Universais, a Lei da Reencarnação. Mesmo não querendo reencarnar, o ser terá que reencarnar, exceto aqueles que já se libertaram do ciclo cármico; nesses casos, terão o livre-arbítrio de escolher se querem reencarnar ou não), obviamente em vidas passadas praticamos atrocidades, barbáries, prejudicando os nossos semelhantes (é importante ressaltar que o véu do esquecimento não nos deixa lembrar o que fizemos no passado) e, com isso, criamos inimigos, espíritos obsessores.
Desta forma, enquanto o ser humano alimentar sentimentos de ódio e vingança, a obsessão espiritual continuará existindo. Escrevi em artigos anteriores em meu Site que 95% dos pacientes que me procuram em meu consultório têm uma influenciação espiritual obsessora como causa primária (principal) ou secundária (agravante) de seu(s) problema(s) e apenas em 5% a causa é puramente psicológica, criada pelo próprio paciente nessa vida (infância, nascimento, útero materno) ou em vidas passadas.
Portanto, a obsessão espiritual como enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.

Neste aspecto, a Terapia Regressiva Evolutiva (T.R.E.) – A Terapia do Mentor Espiritual – Abordagem psicológica e espiritual breve, canalizada por mim através dos Espíritos Superiores do Astral, foi criada não para substituir a medicina, mas sim complementá-la. Melhor explicando: a medicina cuida do organismo físico e a T.R.E. da alma, do espírito. Essa é a minha esperança, que as duas possam um dia caminhar lado a lado, formando uma parceria.
É conhecida da maioria das pessoas, que a influenciação espiritual obsessora se dá de um desencarnado para um encarnado. Porém, na observação clínicapode -se  perceber seis formas de obsessão espiritual:
1) Desencarnado para encarnado.
2) Encarnado para desencarnado.
3) Desencarnado para desencarnado.
4) Obsessão recíproca.
5) Auto-obsessão e;
6) Encarnado para encarnado.

1) Desencarnado para encarnado: Aproveitando-se do estado de invisibilidade, o espírito obsessor exerce sua ação nociva no obsediado, manipulando seu campo de energia de diversas formas possíveis e inimagináveis, usando armas espirituais (artefatos fluídicos, portanto, não detectáveis por nenhum aparelho médico terreno sofisticado, como a ressonância magnética), parasitas, energias semeadas, chegando a criar doenças graves no encarnado com febres, inflamações, dores e outros sintomas orgânicos, confundindo assim o raciocínio do médico e dificultando o tratamento adequado.

2) Encarnado para desencarnado: Há casos de encarnados, que durante o sono, em espírito (desdobrados), vão atrás do desencarnado para vigiá-lo e/ou prejudicá-lo no astral inferior (trevas), por estarem dominados por sentimentos de ódio, revolta e vingança.

3) Desencarnado para desencarnado: É comum nas sessões de regressão o paciente recordar uma vida passada em que após o seu desencarne, se encontrou no umbral (trevas) com o(s) seu(s) desafeto(s) e travou com ele(s) um embate espiritual.

4) Obsessão recíproca: uma mulher que em várias encarnações ela e a sua sogra se alternavam como obsessora e obsediada (então sem grau de parentesco) e agora, na vida atual, ambas vieram encarnadas, disputando novamente o mesmo homem (que hoje veio como marido e filho, respectivamente). Não se conteve e chorou copiosamente. Aproveitando  o momento foi  sugerido  que ela perdoasse a sua sogra. Ela me respondeu: Como posso perdoar essa vagabunda? Não consigo.
Esclarecido à paciente que a única maneira de ambas cortarem o cordão energético, o laço psíquico que as unia em várias encarnações, era através da oração do perdão, da reconciliação.
Não adiantou, a paciente  disse que não estava ainda em condições de perdoá-la. Este é um exemplo de que as pessoas se unem não só pelo amor, mas também pelo ódio.

5) Auto-obsessão: Kardec, o codificador do Espiritismo, dizia: O homem não raramente é obsessor de si mesmo. Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio indivíduo.
 No entanto, muitos pacientes preferem jogar a culpa de seus problemas, atribuindo-os aos espíritos obsessores. São doentes da alma, obsessores de si mesmos atormentados pelos seus próprios pensamentos negativos, doentios.

6) Encarnado para encarnado: São pessoas obsediando pessoas em todas as relações humanas: Pais e filhos, irmãos, marido e mulher, sogra e nora, chefe e funcionário, etc.
Nos relacionamentos amorosos essas obsessões decorrem de um amor tirano, déspota, possessivo, ciumento, que tolhe, sufoca a liberdade do outro.
Entre pais e filhos, cria uma verdadeira simbiose parasitária, como se ambos fossem um único organismo, tal o grau de dependência mútua.
O mesmo ocorre também nos relacionamentos afetivos, onde o casal cultiva um relacionamento tóxico, doentio, destrutivo.
Nesses casos, o cônjuge exerce na vida do paciente aquilo que uma droga exerce nos viciados. É a dependência afetiva.
No trabalho, a obsessão espiritual se manifesta naquele chefe que persegue sistematicamente de todas as formas possíveis, humilhando, torturando psicologicamente o funcionário para minar, acabar com a sua auto-estima e a autoconfiança. 

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